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Yorkshire Terrier – Adestra Campinas

Yorkshire é uma raça canina de pequeno porte da família dos terriers.

O yorkshire, de padrão reconhecido hoje, é um cão de pequeno porte, cujo peso não deve ultrapassar 3,1 kg[1]. Seu pêlo é comprido, sedoso e perfeitamente reto, sem ondulações.

A coloração, ao longo do tronco, é azul-aço (cor entre o preto e o prata) e fulvo (castanho intenso e brilhante) no rosto, patas e peito. A coloração castanha clareia no trajeto da raiz às pontas. Já a azul-aço deve ser no mesmo tom em todo seu comprimento, sendo mais escura apenas na extremidade da cauda, jamais mesclados de pelos fulvos. Seus olhos são redondos, bem acomodados, escuros e brilhantes. Suas orelhas devem ser eretas, pequenas, bem inseridas e em forma de V. Eles ainda têm a trufa preta e o focinho curto.

Apesar de pequeno, o yorkshire tem por característica a atividade. Ele é também considerado um bom cão de companhia. Negativamente, a raça possui também por característica, alguns problemas ósseos, apresentando, em escala variada, os sintomas.

História

Origem e evolução

A origem ocorreu na Grã-Bretanha. Porém, o desenvolvimento desta raça escocesa, começou muito tempo antes da data do primeiro registro oficial. Há relatos variados sobre suas origens e seu desenvolvimento. Com isso, tenta-se à seguir dar o mais preciso e amplo enfoque sobre sua história, apoiada em livros e publicações, entre os fãs da raça no Reino Unido.

Por volta do século XI, os servos e os trabalhadores para manterem cachorros em quase toda a Inglaterra, deveriam seguir uma lei real, controlada pelos guardiões das florestas reais, obrigando todos os cachorros atravessarem um aro metálico de sete polegadas de diâmetro, para serem classificados como sendo pequenos o suficiente, pois esta classe servil trabalhadora não tinha o direito à caça para a sua subsistência.

No princípio, os cachorros eram usados para caçar ratos e camundongos, embora eles realmente não tivessem a melhor adequação para este trabalho, pois os gatos eram muito mais eficientes nesta função. Não obstante, os cachorros eram úteis completando a dieta do dono pobre, pois caçavam um coelho ou outro pequeno animal ocasionalmente, apesar da proibição.

Antes de 1750, a maioria dos britânicos trabalhava na agricultura, mas com o advento da revolução industrial houve grandes mudanças na vida familiar e muitos operários deixavam a Escócia para transferir-se ao Condado de Yorkshire, onde cresceram pequenas comunidades ao redor das minas de carvão, dos moinhos têxteis, e das indústrias de lã, levando junto consigo os seus cães.

Seus antepassados vieram da Escócia, onde corre o rio Clyde e onde os cães mais utilizados para caça eram o Clydesdale Terrier e o Paisley Terrier, semelhantes ao Sky Terrier, com pêlo macio e a pelagem lembrando o atual Yorkshire, pesando em torno de 5,5 – 7 kg. Contudo, o desenvolvimento adicional objetivando o Yorkshire Terrier atual ainda estava de um certo modo fora de questão, sendo ele muito diferente do Yorkshire Terrier do norte da antiga Inglaterra, muito maior que o Yorkie atual.

Estes terriers foram cruzados com outros tipos de terrier, provavelmente o Preto Inglês, o Toy Bronzeado e o Skye Terrier. Especula-se também ,que em alguma fase o Terrier maltês fora cruzado com estas raças para ajudar na conformação de sua pelagem, composta por pelos longos. Isto é afirmado, visto que o tipo da pelagem do maltês se assemelha a dos Yorkies atuais, exceto pela cor. Todavia, nenhum registro na forma de pedigrees, existe para confirmar estes cruzamentos (possivelmente por causa do baixo nível de alfabetização naqueles tempos).

História recente

A primeira aparição nas exposições foi em 1861, em Birmingham. A primeira inscrição no livro de registros do Kennel Clube foi feita em 1886. Assim, sua história atual tem mais de cem anos.

Em 1898, o Kennel Club da Inglaterra, que acabava de ser criado, reconheceu-o com o nome de Yorkshire Terrier.

Os primeiros cães e seus criadores

Em 1874, os primeiros yorkies foram registrados no livro do Kennel Clube Britânico. Eles foram chamados de “Terriers Escoceses de Cabelo Quebrado” ou “Yorkshire Terrier”, até que em 1886, o Kennel Clube Britânico reconheceu o Yorkshire Terrier como uma raça individual. O primeiro clube da raça Yorkshire Terrier foi formado em 1898.

Durante estes primeiros anos, quem grandemente influenciou a raça foi a Senhora Edith Wyndham-Dawson, que por um tempo foi secretária do Clube Yorkshire Terrier, e trabalhou desde então pela melhoria da raça. Depois, a Senhorita Palmer que era a empregada do canil da Senhora Edith, começou seu próprio canil de yorkies, sob o “prefixo de Winpal”. Quando a Senhora Edith retornou à Irlanda, pelo começo da Primeira Guerra Mundial, a Senhorita Palmer foi trabalhar para a Sra. Crookshank do prefixo Johnstounburn, um nome com uma longa lista de campeões, que atualmente estão aos cuidados de Daphne Hillman, uma entusiasta deste prefixo – o utilizando ainda junto com o seu próprio prefixo de Yorkfold.

Outros nomes também trabalharam arduamente nestes primeiros tempos para a melhoraria da raça. A evolução deve-se a estes primeiros criadores, que se tornaram os fundadores de vários canis na América do Norte e em outros lugares.

O yorkshire terrier atual difunde-se por todo o mundo. Em 1932, somente 300 yorkies foram registrados no Kennel Clube Britânico. Já em 1957, o número chegava a 2.313, e na década de 1970, os yorkies já eram a raça mais popular na Inglaterra. Esta tendência continuou até a década de 1990 com um número de registros de 25.665 yorkishires. Porém, esta tendência começou a declinar, e em 1994 havia 12.343 inscrições, com o yorkie sendo a 7ª raça mais popular.

O yorkshire terrier mais famoso dos tempos modernos no Reino Unido, foi o CH Blairsville Royal Seal. Ele veio do CH Beechrise Surprise e sua dam CH Blairsville Most Royale. Este animal era popularmente conhecido como Tosha, apelido dado por seus admiradores. Ele foi criado pelo seu proprietário o Sr. Brian Lister e sua esposa, Rita. Durante sua carreira de exposições, Tosha ganhou 50 CCs, todos sob juízes diferentes. Ele foi Best in Show doze vezes e dezesseis vezes reserva de Best in Show. Tosha levou 33 prêmios de Melhor de Grupo e foi reserva de Best in Show em Cruft´s em 1978, assim como sua dam tinha sido antes dele. Tosha foi o Top Dog, de todas as raças, durante dois anos consecutivos. Ele se tornou o antepassado de muitos campeões, e ainda se caracteriza como um diferencial nos pedigrees de muitos yorkies atuais.

Quando Royal Seal morreu, aos quinze anos, em 1988, o registro de maior número de CCs da raça foi quebrado por Osman Sameja’s CH Ozmilion Dedication Jamie, que terminou sua carreira de exposições com 52 CCs, embora não todos de juízes diferentes. Jamie também possui dois títulos de campeão de todas as raças e seus prêmios no grupo de Toy dogs o ajudaram a ganhar o título de Top Dog em 1987. O canil de Ozmilion é o Canil de yorkshire terrier que ocupa o topo de todos os tempos e mantém o recorde de registros de maior número de campeões produzidos.

A raça na América do Norte

Alguns dos primeiros canis americanos mais notáveis são Janet Bennet e Joan Gordon (Wildweir), que importaram muitos yorkies ingleses, inclusive das linhas de Johnstounburn, Haringay e Buranthea. O canil Olhos de Veludo[2] exportou mais de 200 Yorkies para criadores americanos. Os canis de Mayfield-Barban, possuídos por Anne Seranne e Barbara Wolferman, também fizeram muito para melhorar a raça.

Outro cachorro que teve influência significativa para os yorkies norte-americanos foi o CH Finstal Royal Icing, criado por Sybil Pritchard no Reino Unido e exportado para os canis de Jentre, depois que Sybil morreu. Ele é proveniente do CH Finstal Johnathan, que ainda tem sua linhagem premiada na Grã-Bretanha atualmente.

Atualmente, o yorkshire terrier também é muito popular na América do Norte. Em 1992, os yorkies classificavam-se como os de número catorze na lista do AKC das raças mais populares, com 39,904 registros. Em 1994 eles subiram para a 11º colocação, embora as inscrições tivessem caído para 38,626. Deve-se isso ao fato de, globalmente, os registros AKC terem diminuído entre todas as raças populares.

Características

Personalidade

Apesar do pequeno tamanho, o yorkie pode ser um cão muito ativo e independente. Baseando-se nisso, pode-se dizer que a melhor posição do yorkie seja perto do dono, mas não subjugado e em seu colo, ainda que alguns tenham particular predileção ao colo, principalmente quando em tempo de frio. Passear ou viajar com a “família” também deixa um Yorkie feliz, pois não se contenta em ser somente companhia, querendo compartilhar de todos os momentos.

O yorkshire possui um caráter doce e sociável, que permite levá-lo a todos os locais sem inconvenientes. Seu temperamento carinhoso e afável o torna um grande companheiro, divertido e devoto, para com aqueles que o cercam, particularmente seu dono, de quem adora receber todas as atenções. Devido a este apego, o yorkie tem por hábito andar atrás do dono, onde quer que ele vá.

Pelagem

A maior dificuldade em criar o yorkshire para competições, segundo os criadores, é obter a coloração correta da pelagem, pois as maiores pontuações dessa raça, referem-se a coloração. Por definição, o yorkshire deve ter duas cores: o azul-aço escuro (cinza-brilhante quase preto tendendo ao azulado) e o fulvo (amarelo-tostad), atentando para o fato de que as cores não devem se mesclar.

O azul-aço não deve ser escuro demais a ponto de parecer preto, e nem claro, aparentando prateado. Já os pelos fulvos, são levemente mais claros nas pontas que nas raízes e produzem um colorido dourado. Cabe ressaltar que a CBKC não se opõe à utilização do termo castanho em substituição ao fulvo na emissão de pedigrees. Apesar do padrão da raça indicar o fulvo, ao longo do tempo, pode-se verificar que, em relação a esta designação, já existiram outras variações, tais como o caramelo e o dourado.

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