12 dicas para ajudar seu cão que tem medo dos fogos
Veja aqui algumas dicas básicas e interessantes para ajudar seucão!
- IMPORTANTE: NUNCA punir seu animal, mesmo se ele fizer xixi, também não tente protege-lo demais (dando colo, por exemplo), caso contrario você vai incentivar seu cão a ter esse comportamento.
- Evite fugas: A primeira coisa a fazer nas noites de festa é fechar bem as portas e as janelas. No desespero, cães e gatos tentam fugir, o pânico desorienta o animal, que tende a correr desesperado e sem destino. Animais com certa idade podem sofrer paradas cardiorrespiratórias, convulsões e diversos outros problemas.
- Crie um refúgio: Coloque seu bicho em um lugar onde ele se sinta seguro. Mantenha a luz acesa e, se ele estiver acostumado, deixe TV e rádio ligado. Converse um pouco, faça carinho e vá visitá-lo de tempo em tempo
- Ajude ele a se sentir protegido: Tente diminuir os ruídos, coloque cobertores pesados ou ate mesmo um colchão tampando a janela e outras frestas.
- Tampões: Alguns veterinários aconselham o uso de tampões de algodão nos ouvidos que podem ser colocados minutos antes e tirados logo após os fogos.
- Jamais ofereça a comida da ceia: Pode até ser que o peru esteja divino e a maionese seja light. Mas nada de dar ao seu bicho a comida da ceia de Réveillon. Problemas de digestão, somados ao pânico que ele sente dos rojões, podem até levar à morte, em casos extremos. Alimente-o com a ração de costume e ofereça água. Evite até dar biscoitinhos para que ele não associe o fato de ter medo a uma coisa “boa” que ele pode ser recompensado.
- Solte a coleira: Não deixe seu cachorro ou gato na coleira. Muitos animais, quando presos, morrem por enforcamento, no desespero de fugir dos fogos e rojões. Se precisar isolá-lo, deixe-o fechado num quartinho.
- Acalme-o : Homeopatia, florais e acupuntura podem diminuir o medo e a ansiedade do seu animal. Mas esses tratamentos devem ser feitos ao longo do ano. Em casos muito graves, converse com o veterinário.
- Identifique seu animal: Coloque uma coleira com plaqueta de identificação no pescoço do seu cão ou gato, importante para achá-lo no caso de fuga. A coleira do gato deve ser elástica, para que não haja risco de enforcamento ao se prender a um galho ou outro objeto. A plaqueta deve conter o número do seu telefone (residência e celular).
- Evite brigas: Não deixe muitos cães juntos, pois, excitados pelo barulho, brigam e se ferem gravemente.
- Distraia seu bichinho: se for possível ficar com eles durante a queima de fogos tente desviar a atenção dele com aquelas brincadeiras que ele mais gosta.
- Evite acidentes: Retire qualquer coisa que possa ser derrubada, quebrada ou derramada do ambiente que o animal vai freqüentar.
Principais conseqüências do contato com fogos e barulhos altos demais:
- Fugas, perdidos eles podem se afogar, ser atropelados ou mesmo provocar acidentes.
- Mortes, enforcando-se na própria coleira quando não conseguem rompê-la para fugir, ou mesmo ao tentarem passar por vãos pequenos. Atirando-se de janelas, atravessando portas de vidro, batendo a cabeça contra paredes ou grades.
- Ferimentos, quando atingido ou quando abocanham rojão achando que é algum objeto para brincar.
- Traumas emocionais, resultando na mudança de temperamento para agressividade.
- Ataques, contra os próprios donos e outras pessoas.
- Brigas com outros animais com os quais convivem inclusive.
- Mutilações, no desespero de fugir atravessando grades e portões.
- Convulsões em cães de mais idade.
- Quedas de grandes alturas.
- Aprisionamento indesejado em lugares de difícil acesso na tentativa de se protegerem.
A Hill’s, fabricante de alimentos para animais, também da uma dica que vale a pena tentar!
Grave o som de fogos de artifício ou trovão e coloque para tocar em um volume baixo. Enquanto isso, confira a reação do seu bicho e tente distrai-lo com brincadeiras. Aos poucos e de tempos em tempos, vá aumentando o volume. Se ele voltar a mostrar medo, tente mais tarde. Dependendo do trauma do seu bicho, o processo pode ser longo e requerer uma dose extra de paciência. Mas, no final, o cão irá conviver bem melhor com o barulho dos fogos de artifício.
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Priscila, com certeza!