Adestramento em  Campinas | André Stancatti Adestrador

Boxer – Adestra Campinas

Boxer é uma raça de cão de médio porte e pêlo curto, de cor dourada ou tigrada, de mandíbula proeminente, corpo quadrado e de porte atlético.

Histórico

O primeiro aparecimento de exemplares da raça foi em 1895, por amabilidade do Clube Alemão do São-Bernardo que permitiu, durante uma exposição monográfica da raça, a exibição de alguns exemplares de boxer. Contudo, no início não se alcançou o êxito desejado, no intuito de melhorar e popularizar a raça. Ganhou “Múhlbauers Flocki”, filho de “Tom” um buldogue branco, propriedade do Dr. Toenniessen, e da fêmea bierboxer (moderno bullenbeisser) “Alt’s Schecken”, filha de “Alt’s Flora”, uma fêmea tigrada levada para a Alemanha a partir do sul da França em 1887 por George Alt, natural de Munique. “Flocki” seria o primeiro Boxer inscrito no Livro de Origens.

Em 17 de Janeiro de 1896 seria fundado na cidade de Munique (capital da Baviera) o clube alemão da raça, o Boxer Klub Sitz Münche, e dois meses mais tarde, a 29 de Março, organizava-se a primeira exposição monográfica, actuando como juíz Elard König.

Em 1902 fixaram-se, de forma provisória, as primeiras bases raciais, sendo publicado em 1904 o primeiro Livro de Origens (Zuchbuch), registo genealógico da raça, ao mesmo tempo que surgia o “Boxer Blatter, boletim do clube onde era publicado o primeiro estalão oficial.

Durante estes anos de início na criação e selecção apareceram certas controvérsias, entre o cada vez mais numeroso grupo de aficionados, em relação à estrutura que o Boxer deveria ter: havia quem preferisse o tipo semelhante ao Bulldog clássico; outros, pelo contrário, inclinavam-se mais para o tipo do antigo Bullenbeisser; por último, havia os que aspiravam a um cão diferente, mais evoluído e elegante. Finalmente, o clube inclinou-se por esta última versão e esse foi o seu ponto de referência até aos nossos dias.

É curioso observar como a cor branca foi dominante nos primeiros anos de história da raça, altura em que o conceito de funcionalidade primava em relação a outros factores, chegando inclusivé a ser permitido que o branco ocupasse a maior parte do manto do cão com a intenção de não afastar da criação, exemplares que pudessem fornecer outra série de características interessantes. Pouco tempo depois (anos 1925 e 1926), o clube efectuou uma série de revisões no estalão e começou a tentar a sua eliminação através duma intensa selecção, meta que ainda não foi totalmente atingida pelos criadores de Boxer, uma vez que ainda continuam a nascer cachorros brancos.

Depois da Segunda Guerra Mundial, o boxer é já uma raça popular nos cinco continentes, com um altíssimo nível de criadores em países como a Alemanha, Holanda, Itália, Estados Unidos, etc. Durante este período a raça vive os seus melhores momentos, graças à homogeneidade conseguida no tipo dos exemplares. Em 1950 nasce na cidade de Strassbourg a ATIBOX (Associação Técnica Internacional do Boxer) cuja finalidade é a manutenção dum estalão morfológica e psiquicamente, belo e funcional, marcando as directrizes a seguir na criação e evolução da raça, com critérios uniformes para os diferentes países. Esta associação agrupa todos os clubes de Boxer a nível mundial e celebra anualmente uma assembleia geral na qual se encontram representados todos os seus filiados. Além disso, organiza uma exposição de beleza e um campeonato de trabalho.

Origem

Pelo menos cinco raças participaram na criação do boxer: o bullenbeisser (“mordedor de touros”), o baerenbeisser (“mordedor de ursos”), o brabanter da Bélgica, o dantziger da Polónia e o bulldog inglês.

Os bullenbeiasers (há quem o defina como a sua versão moderna) eram famosos no país germânico desde a Idade Média. Eram provenientes duma população de dogues existente na Alemanha, Bélgica, Países Baixos e no leste de França, descendentes dos chamados Cannis ursiturus, (cães de urso) e Cannis porcatoris (cães dejavali), e utilizados nessa época como cães de agarre. Foi seleccionado mais pela sua funcionalidade que pela sua beleza, uma vez que tanto era utilizado para a caça de grandes presas, como na guarda do gado bravo, assim como “espectáculos” de lutas contra os touros. Crê-se que a as suas origens poderiam estar nos mastins alemães importados da Inglaterra.

O brabante da Bélgica, tal como o dantziger, era um cão menor, ágil e rápido. De cor dourada, era utilizado como condutor nas manadas e em alguns lances de caça maior. Cortava-se-Ihes o rabo e as orelhas quando eram jovens.

E, por último, o bulldog inglês (do tipo antigo), um pouco maior e mais pesado que o Bulldog moderno, que chegou à Alemanha a partir de 1820.

Alguns historiadores e cinófilos sustentam a teoria de que presas e alãos espanhóis, tal como o dogue de Bordéus, também deram sangue para o projecto racial do boxer.

Padrão oficial

O boxer é um cão de porte médio para grande, compacto, de figura quadrada, com ossatura robusta e de pelagem curta. A musculatura é seca, poderosamente desenvolvida, modelagem nitidamente definida. Sua movimentação é enérgica, poderosa e nobre. O boxer não é rústico, pesado, muito leve, nem lhe falta substância. Seu verdadeiro nome é boxer bullenbeisser alemão.

Proporções importantes: a) Comprimento do tronco: a construção é de figura quadrada, isto é, a horizontal da cernelha e as duas verticais, uma tangenciando a ponta do ombro e a outra a ponta do ísquio, formam um quadrado. b) Profundidade de peito: o peito alcança abaixo dos cotovelos, sendo a metade de altura da cernelha. c) Comprimento da cana nasal: a proporção crânio-focinho é de 2:1; medidos o crânio do stop, canto medial do olho até o occipital e da ponta da trufa ao stop.

Cabeça e crânio: é a parte do Boxer que lhe confere o aspecto característico: bem proporcionada ao tronca sem parecer leve nem muito pesada. O focinho, o mais largo e poderoso possível. A estrutura da cabeça obedece a relação proporcional entre as medidas do focinho e as do crânio. Visto de qualquer ângulo, o focinho guarda uma proporção correta com o crânio, isto é, não pode parecer muito pequeno. A pele, normalmente, não apresenta rugas. Entretanto, com o movimento natural das orelhas, conforme cada posição, pode haver formação de rugas. Com origem na face dorsal da raiz do focinho, rugas naturais, levemente marcadas, descem simetricamente pelas faces laterais. O crânio bem modelado, isométrico, com as faces planas, sem relevo, levemente arqueado, sem ser curto, abobadado, ou plano; moderadamente largo e o occipital moderadamente pronunciado. Stop: nitidamente marcado, formado pelo frontal e a cana nasal. A cana nasal não deve ser encurtada, como no Buldogue, nem caída para a frente. O comprimento da cana nasal é igual a metade do comprimento do crânio (relação C/F=2:1). O frontal apresenta um sulco mediano, sutilmente, profundo especialmente entre os olhos. Trufa: fica um pouco mais alta, em relação à raiz, larga, preta, levemente arrebitada, com narinas largas, separadas pelo fino sulca mediano da trufa.

Focinho: bem desenvolvido nas três dimensões de maneira equilibrada. Sua forma é determinada pela: a) forma e articulação dos maxilares; b) disposição dos caninos inferiores e alinhamento das arcadas dentárias; c) maneira com que os lábios se amoldam a essa estrutura. Os caninos, de bom tamanho, são o mais afastado possível. O plano anterior do focinho é, portanto, largo, quase quadrado, formando um ângulo obtuso com a linha superior do focinho. O contorno do lábio superior pousa no contorno do inferior. O lábio inferior, no terço anterior da mandíbula, curvada para cima, não pode ultrapassar muito à frente nem, tão pouco, ocultar-se sob o lábio superior. O queixo projeta-se à frente do lábio superior, de maneira bem nítida, tanto de frente, quanto de perfil, sem por isso assemelhar-se ao do Buldogue. Tanto os incisivos inferiores, quanto a língua devem ficar ocultos, enquanto a boca estiver fechada. Os seis incisivos são bem alinhados, inclusive os incisivos pinça, entretanto, os superiores formam um leve arco, enquanto, os inferiores alinham-se em reta. Os dentes são fortes, sadios e normalmente inseridos.

A mandíbula avança em relação à maxila e assume um forma levemente encurvada para cima.

Lábios: os lábios arrematam a forma do focinho. O superior é espesso, formando um acolchoado, que preenche o espaço do prognatismo entre a arcada superior e inferior e fica apoiado nos caninos inferiores. Dentes: o Boxer é naturalmente prognata. A maxila é larga desde a raiz, mantendo, essa largura, em toda sua extensão, diminuindo muito pouco, na direção da ponta do queixo. Tanto a maxila quanto a mandíbula são muito largas na ponta do focinho. Faces: fortemente desenvolvidas, em virtude da robustez dos maxilares, sem que com isto, sejam fortemente pronunciadas em relevo saliente: apenas fundem-se ao focinho em leve curva. Olhos: marrom escuro, com a orla das pálpebras escura, de tamanho médio e inserção faceando com a superfície da pele. De expressão enérgica e inteligente, sem ficar com a expressão carrancuda, ameaçadora, penetrante. Orelhas: inserção alta, preferencialmente pequenas e espessura delgada. Em repouso, são portadas pendentes bem rentes às faces. Em atenção, voltam-se para a frente, caindo e fazendo uma dobra bem marcada. Quando operadas, são cortadas em ponta, de comprimento moderado, com o pavilhão auditivo de largura moderada e são portadas eretas.

Pescoço: com a nuca bem evidenciada, por uma curva elegante, na linha superior; de seção redonda, comprimento e largura médios; forte e musculado, pele ajustada em toda a extensão, sem ser exageradamente lassa, e sem barbela.

Tronco: de construção quadrada, compacto e membros retos. Cernelha: bem marcada. Linha superior: reta, dorso e lombo curtos, largos e bem musculosos. Garupa: levemente inclinada, larga, com tênue, quase reto, arqueamento. O osso pélvico é longo, largo, sendo mais largo nas fêmeas. Peito e antepeito: profundo, descendo ao nível dos cotovelos; e igual à metade da altura da cernelha. Antepeito bem desenvolvido. Costelas: bem arqueadas, sem ser em barril, com as articulações bem anguladas para trás. Linha inferior: descreve uma curva elegante, ligeiramente esgalgada. Lombo: curto, compacto e rígido. Cauda: de inserção mais para alta que baixa, amputada, portada acima da horizontal.

Membros anteriores: visto de frente, os membros anteriores devem ser retos e paralelos, com uma forte ossatura. Ombros: com escápula longa e inclinada, bem amoldada ao tórax, sem ser muscularmente carregado. Braços: longos, com uma forte ossatura, articulações firmes e o úmero fazendo um ângulo reto (90°) com a escápula. Cotovelos: bem ajustados, trabalhando paralelos, rente ao tórax. Antebraços: verticais, longos e fortemente musculados por musculatura seca. Carpos: fortes, bem marcados, embora sem volume. Metacarpos: curtos, quase verticais. Patas: pequenas, redondas, compactas, e almofadas plantares com a sola bem resistente.

Membros posteriores: musculatura muito forte, músculos rígidos, com relevo bem modelado. Coxas: longas e largas. Articulações coxofemorais e dos joelhos o mais fechada possível. Joelhos: com o exemplar em stay, deve tangenciar a vertical da ponta do ílio. Pernas: muito musculosas. Jarrete: forte, bem definido, com a ponta não voltada para cima e o ângulo próximo aos 140°. Metatarso: curto, pouco inclinado fazendo um ângulo com o solo de 95° – 100°. Patas: levemente mais longa que as dos anteriores, com almofadas robustas.

Movimentação: vigorosa, com muita propulsão e nobreza.

Pele: ajustada, elástica e sem rugas.

Pelagem: Pêlo: curto, duro, brilhante e bem assentado.

Cor: fulvo (dourado) ou tigrado. Dourado se apresenta em diversas tonalidades, indo do vermelho escuro ao amarelo claro; as tonalidades médias, o vermelho amarelado, são as mais características. A máscara preta. Tigrado se desenha em listas transversais, de cor escura ou preta, sobre as diversas tonalidades já descritas. O contraste entre a cor das listas e a cor base deve ser nítido. As marcas brancas não devem ser proscritas; elas podem, até mesmo, ser muito agradáveis.

Talhe: altura medida na cernelha, na vertical que passa pelo cotovelo; Machos: 57a 63 cm; Fêmeas: 53 a 59 cm.

Peso: os machos com altura em torno de 60 cm devem pesar acima de 30 quilos; as fêmeas de cerca de 56 cm, aproximadamente 25 quilos.

Faltas: qualquer desvio dos termos deste padrão deve ser considerado como falta, e penalizada na exata proporção de sua gravidade.

Classificação FCI:

Grupo 2 : Pinscher, Schnauzer, Molossos e Boiadeiros Suíços. Seção 2.1 : Molossos

País de origem: Alemanha Nome no país de origem: Deutcher Boxer Utilização: Guarda e companhia

Exigida prova de trabalho para o Campeonato.
Padrão Oficial da Raça Confederação Brasileira de Cinofilia – Filiada à Fédération Cynologique Internationale

Cirurgias estéticas

O corte estético das orelhas continua popular, principalmente em países como os Estados Unidos da América. O corte da cauda é feito nos primeiros dias de vida do filhote e é simples, devendo ocorrer na terceira ou quarta vértebra caudal. Em seu país de origem, ambas as amputações foram proibidas e no Brasil, em 2008, o corte de orelhas foi proibido e o de cauda considerado procedimento cirúrgico não recomendável pela Resolução 887 do Conselho Federal de Medicina Veterinária. A tendência é, com a alteração do padrão oficial da raça, que as amputações, não só em Boxers, como em outras raças, sejam uma prática aos poucos abandonada.

Potenciais problemas de saúde

Boxers são suscetíveis a tumores. Entre seus possíveis problemas de saúde também estão a displasia coxo-femural e a cardiomiopatia.

Potenciais donos de boxer podem se sentir tentados a escolher outra raça de cachorros por causa de potenciais problemas de saúde, mas devem pensar novamente e reconsiderar sua decisão.

A incidência dessas doenças é baixa, e ao se adquirir um cão de criadores idôneos, que forneçam certificados de saúde para seus exemplares, aumenta-se muito as chances de ter um animal saudável e longevo.

Pastor Alemão -Adestra Campinas

O Pastor Alemão, ou Lobo-da-Alsácia, como é chamado em Portugal, é uma das raças de cães mais difundidas e estudadas ao redor do mundo, apesar de não ser considerada uma raça antiga. 

Origens

Suas origens remotam ao Paleolítico, época em que os homens, durante as caçadas, eram acompanhados por matilhas selvagens que se alimentavam dos restos de alimentos na região da Turígia. Depois, no neolítico, com a criação de ovelhas, os alemães necessitavam de um cão forte e de movimentação rápida acompanhada de um mínimo gasto de energia, além de uma inteligência excepcional, para proteger o rebanho de animais selvagens ou invasores, e impedir que o próprio rebanho destruísse as plantações. Para essa função foi criada toda a família de cães pastores. Durante 3 mil anos, os alemães foram aprimorando seus cães de pastoreio ninhada por ninhada, até a seleção definitiva, em 1882, por Max von Stephanitz. O Pastor alemao é uma raça de cães de guarda. É muito rápido, agil, forte e preparado, sendo considerado um dos cães mais inteligentes. Foi considerado 3 vezes o melhor cão para se adestrar. Um dos maiores cães de guardas na segunda guerra mundial recebeu a alcunha de ‘el diablo’ (o diabo, em português). 

A Criação

O criador da raça que conhecemos hoje como Pastor Alemão foi o Capitão da Cavalaria Alemã Max von Stephanitz, que seleciou os melhores cães pastores da Alemanha, tendo cruzamentos até com lobos para aumentar seu tamanho e agilidade; chegando no cão perfeito, o primeiro pastor Capa Preta: Horand von Grafath, conhecido também como Hektor von Nürburgring, que foi apresentado pela primeira vez ao público numa feira de novidades 1882, em Hanover, Alemanha. Os descendentes de Horand mostraram todas as qualidades desejáveis num cão, e com isso, a raça ganhou um grande número de cães em pouco tempo. Em 1899 Max fundou a Verein für Deustcher Schaferhund, a sociedade que hoje é a maior do mundo em cães de uma só raça.

Usado pelos alemães nas duas guerras mundiais, como mensageiro e cão de alarme, foi odiado pelos ingleses e franceses, foi proibido de entrar em alguns países por um tempo e teve seu nome trocado para Pastor Alsaciano, uma vez que era considerado inadequado um nome que evocasse lembranças ruins da guerra contra os alemães. Somente em 1930 o kennel club autorizou novamente o nome Pastor Alemão. Hoje está entre os três cães com maior número de registros de Pedigree em quase todos os países de cinofilia adiantada. É a raça mais conhecida e difundida no mundo todo. De acordo com o livro A Inteligência dos Cães, de Stanley Coren, o Pastor Alemão encontra-se na 3ª posição entre as 79 pesquisadas. 

As Qualidades

Max von Stephanitz jamais selecionou cães apenas por estética ou aparência e porte físico, a não ser que as belezas externas refletissem as belezas internas. Em razão disso, o Pastor Alemão é a única raça que consegue reunir tantas aptidões, como cão pastor, cão de busca e salvamento e também farejador, graças ao seu olfato extremamente desenvolvido, guia de cegos, por sua inteligência e docilidade, cão de companhia por sempre estar querendo agradar o dono, cão de polícia, cão de guerra, e finalmente para guarda por sua agilidade no ataque e latido prolongado. 

Filhotes

Nascem quase todos com a cor preta dominante, peludos e com orelhas para baixo, que devem estar naturalmente eretas até os 3 meses de idade. Caso elas não subam, pode significar deficiência nutricional (geralmente vitaminas). É recomendado levar ao veterinário.
 
Pastor Alemão - Organização Brasileira de Cinofilia

Cane Corso – Adestra Campinas

O Cane Corso é um molosso de origem italiana muito utilizado como cão de guarda.

O histórico da raça no Brasil

Foi introduzida por Fausto Silva (Faustão), em meados de 1997, quando importou alguns exemplares diretamente da Itália. Desde então, a raça só tem aumentado a sua popularidade no Brasil, pois é o perfil de cão adequado para quem precisa de um cão de guarda mas que possa conviver sem maiores problemas com os membros da casa e também com as crianças.

Ter um Cane Corso é ter a certeza de ter mais um membro em sua família.

A qualidade dos cães brasileiros também está em alta. Atualmente existem vários cães importados da Itália que contribuem e muito para o aperfeiçoamento da raça em nosso país.

Temperamento

O Cane Corso deve ser um cão seguro de si, muito devotado a família e não ameaça os estranhos que forem convidados a entrar por seus familiares humanos. Seu treinamento é facil e geralmente é naturalmente um protetor de crianças. Sendo esta uma raça bem inteligente e activa, é recomendavel que os donos encontrem actividades para eles. Também tendem a sofrer de ansiedade de separação. São gentis e afetuosos como cães de colo e muito carinhosos para com os donos. Um Cane Corso bem treinado e socializado não é so um bom embaixador para a raça, mas para todos os cães de forma geral.

Saúde

Se trata de uma raça muito rústica, que suporta muito bem o frio como calor. Uma das doenças mais comuns entre os cães de grande porte é a displasia coxofemural e com o Cane Corso não é diferente. É por isso que antes das pessoas adquirirem um exemplar, é primordial exigir o exame de displasia dos pais ao criador, só assim estaremos lutando contra essa doença tão cruel.

Características

Porte: Médio/Grande
Temperamento: Tranquilo
Treinabilidade: Fácil
Grau de Proteção: Alto
Espaço Necessário: Médio/Grande
Altura Mínima Macho: 64 cm
Altura Máxima Macho: 68 cm
Altura Mínima Fêmea: 60 cm
Altura Máxima Fêmea: 64 cm
Peso Machos: 45 a 50 Kg
Peso Fêmeas: 40 a 45 Kg
Nível de Energia: Médio/Alto
Duração Exercícios Diários: 45 min.
Cor: Preto, cinza chumbo, ardósia, cinza claro, fulvo claro, fulvo cervo, fulvo escuro e tigrado (listras sobre fundo fulvo ou cinza de várias graduações). Nos exemplares fulvos e tigrados está presente uma máscara preta ou cinza, cuja extensão fica limitada ao focinho e não deve ultrapassar a linha dos olhos. Admitida uma pequena mancha branca no peito, na ponta das patas e na cana nasal.
Tipo de Pêlo: Curto
Troca de Pêlo: Mínima
Necessidade de Tosa: Não

Fila Brasileiro – Adestra Campinas

O fila brasileiro é uma raça de cão de grande porte desenvolvida no Brasil. São usados frequentemente como cães de guarda e cão boiadeiro. Pertencem à categoria dos Molossóides, ao lado de raças como o boxer, e buldogue, dentre outros. É uma das 10 raças brasileiras conhecidas. As outras são o buldogue campeiro, dogue brasileiro, ovelheiro gaúcho, terrier brasileiro, veadeiro pampeano, rastreador brasileiro, podengo crioulo, galgo da campanha, barbudo e sua versão menor, o barbudinho.

Características

Primeira raça brasileira a ser reconhecida internacionalmente pela FCI, o Fila Brasileiro é um personagem da história do Brasil desde os tempos do descobrimento, quando ajudou os colonizadores na conquista de nosso território. Hoje esta raça retorna ao seu posto de orgulho da criação nacional ao ganhar campeonatos mundiais representando o Brasil.

O fila brasileiro teve seu apogeu nas décadas de 1970 e 1980, quando era a raça nacional com maior número de registros. Nesta mesma época começaram muitas mestiçagens, com Mastins napolitanos e também com dogues alemães e mastiffs, e assim passaram a ocorrer as primeiras mudanças em seu padrão oficial (1984). A mais marcante mudança foi a decisão dos criadores da época de abrandar o temperamento agressivo que, de certa forma, era exaltado no padrão anterior. Uma escolha que hoje em dia é rejeitada, acredita-se que o fila é um cão necessariamente com ojeriza a estranhos, mas muito dócil com a família e crianças.

Seu porte e o andar quase felino são suas características físicas mais marcantes. O Fila Brasileiro também é conhecido pela fidelidade e devoção extremas ao dono, características comportamentais mais desejadas como um cão de guarda.

Histórico

Muito se fala sobre as raças que deram origem ao fila brasileiro, porém, estudos comprovam que a intervenção do homem no aperfeiçoamento da raça dividiu igual importância com as árduas condições encontradas pelos primeiros filas brasileiros em nossa história. Eles eram obrigados a desempenhar as mais variadas funções junto aos colonizadores, como guarda, caça, proteção contra animais selvagens, pastoreio e companhia… “Fiel como um Fila” é um provérbio que representa bem a melhor característica da raça.

A teoria mais aceita atualmente é a que reconhece que, durante o período de colonização portuguesa, muitos cães foram trazidos dos Açores pelos colonos. Estes cães pertenciam à raça fila de terceira ou fila terceirense. Os primeiros cães foram cruzados com outras raças como o bloodhound, o mastife e o antigo buldogue, também chamado Doggen Engelsen.

A primeira aparição da raça em exposições ocorreu no ano de seu reconhecimento pela FCI (Federação Cinológica Internacional), 1946, em um evento do Kennel Clube Paulista. Nesta ocasião, dois exemplares (chamados Bumbo da Vila Paulista e Rola da Vila Paulista) inauguraram a participação do Fila.

Hoje, o reconhecimento da criação nacional vem através dos títulos obtidos em competições por todo o mundo.

Perfil clínico

As doenças que mais comumente afetam esta raça estão ligadas a seu porte. São elas:

  • Displasia coxo-femural

Alteração física de caráter hereditário na articulação entre o fêmur e a bacia do cão, que causa problemas de locomoção, dor e incômodo ao animal.

  • Torção gástrica

Caracteriza-se pela torção do estômago, causando compressão da circulação na região abdominal. Pode levar à morte, se o cão não for operado o mais rápido possível.

Resumo das características

Nacionalidade: Brasil

Classificação: Guarda

Grupo FCI: 2

Grupo AKC: 8

Porte: Grande

Temperamento: Dominante, possui aversão a estranhos

Treinabilidade: Rigoroso

Grau de Proteção: Grande

Espaço Necessário: Grande

Altura: machos: 65 a 75 cm. fêmeas: 60 a 70 cm.

Peso: Machos: no minimo 50 quilos, geralmente 70 quilos. Fêmeas: no minimo 40 quilos.

Nível de Energia: Médio

Duração Exercícios Diários: 45 min.

Cor: o branco, cinza rato, malhado, manchetado, preto e canela e azul são cores não permitidas. São permitidas todas as cores sólidas, tigradas de fundo nas cores sólidas, com rajas de pouca intensidade até os fortemente rajados, podendo ou não apresentar máscara preta. Em todas as cores permitidas, admitem-se marcações brancas nos pés, peito e ponta da cauda. Indesejáveis as manchas brancas no restante da pelagem.

Tipo de Pelo: curto

Troca de Pelo: Moderado

Necessidade de Tosa: Não

Pastor Maremano – Adestra Campinas

Resumo Histórico

Esta raça antiga de cães que guardava rebanhos vem de cães pastores, na realidade, ainda usados nos Abruzzes, onde a criação de ovelhas ainda prospera, e cães pastores antigos que existiam na região da Toscana e do Lazio.

Particularmente após 1860, com a migração sazonal dos rebanhos de uma região para outra favoreceu o cruzamento natural entre as duas raças primitivas.

Aparência Geral

Adestra Campinas - Pastor MaremanoO pastor maremano abruzês é um cão de grande porte, fortemente construído, de aspecto rústico e, ao mesmo tempo, majestoso e distinto. A conformação geral é a de um mesomorfo pesado, cujo tronco é mais longo que a altura na cernelha; harmonioso em relação ao formato (heterometria) e aos perfis (haloidismo).

Comportamento / Temperamento

A sua função principal de cão de guarda e defesa do rebanho e das propriedades em geral se evidencia no modo que cumpre esta tarefa, com perspicácia, coragem e decisão. O seu caráter ainda que orgulhoso e alheio à submissão, sabe exprimir uma ligação devotada ao seu dono e a tudo que o cerca.

Tamanho / Peso

Machos de 65 a 73 cm de cernelha e entre 35 e 45 quilos. Fêmeas de 60 a 68 cm de cernelha e entre 30 a 40 quilos.

Informações Diversas

A raça Pastor Maremano Abruzês, de origem italiana, existe a mais de 2 mil anos, sendo sua função durante estes séculos a de proteção de rebanhos de caprinos e ovinos contra ataques de lobos e ursos marrons existentes na região de Maremmano e Abruzzese. Nesta região, os rebanhos ficam, durante o verão, em pastagens mais altas e no inverno, migram para o litoral.

O Pastor Maremano Abruzês tinham como responsabilidade a proteção da única forma de vida de muitas famílias, que era a criação de caprinos e ovinos. Com um tipo de vida selvagem e rústico, o Pastor Maremano Abruzês tem uma grande disposição que os permitem parecerem indiferentes as variadas condições climáticas, do calor ao frio. Por todos estes anos a raça mantém sua característica: um excelente guardião do rebanho contra os mais diversos predadores, necessitando de poucos cuidados alimentares considerando seu tamanho, além de pouco treinamento e supervisão.

São animais que durante toda sua seleção estiveram submetidos a vida dura, rústica e solitária, os dando um temperamento único e especial.

Seu comportamento é de submissão aos animais do rebanho, não apesentando riscos de predação a estes. Possui habilidade original de seguir o rebanho, por 24 horas initerruptas. São pacatos e preguiçosos durante o dia, porém nunca desatentos aos perigos. Durante a noite, são extremamente ativos, patrulhando os limites, demarcando seu território e latindo quando houver iminência de ameaças.

O sucesso de um guardião no exercício de sua função não é a quantidade de predadores inoperantes (mortos), e sim a ausência dos predadores no território. O Pastor Maremano Abruzês é conhecido por este sucesso. Ele exerce a guarda em três níveis:

1o – LATIR – o que o Pastor Maremano Abruzês detectar estar fora do normal, fora da rotina, ele começa a latir. Se o predador continuar a se aproximar, os latidos ficam mais intensos, avisando de possível retaliação a invasão. Em ultimo caso, se o predador insistir na aproximação, o Pastor Maremano Abruzês partirá ao ataque.

2o – MARCAÇÃO DO TERRITÓRIO – o Pastor Maremano Abruzês demarca todo seu território com urina. Esta prática tem grande ação de intimidação e advertência entre canídeos, sendo uma ação de grande eficácia. O Pastor Maremano Abruzês inspecionará diariamente o território, remarcando o território alertando os predadores de sua fiscalização diária. No caso da vigilância realizada por machos e fêmeas de Pastor Maremano Abruzês, notará que as fêmeas levantarão a pata como machos para demarcação do território.

3o – PATRULHA – Guardando suas energias durante o dia, a noite, quando os riscos de predadores são maiores, o Pastor Maremano Abruzês é extremamente ativo. Serão frequentemente vistos antes do rebanho ao mudar de áreas e pastos. Isso porque o rebanho e os Pastores Maremano Abruzês se interagem e cria no rebanho uma sensação de proteção dada pelo Pastor Maremano Abruzês.

O Pastor Maremano Abruzês é um cão rápido e elástico como um gato, sabem distinguir sons e ruidos inofensivos ou ofensivos. São cães fortes e bem constituidos, com força e audácia suficientes para impedir qualquer ataque de predador ao rebanho.

Vivem entre 10 e 14 anos, sendo um guardião nato por toda sua vida. O Pastor Maremano Abruzês não necessita de treinamento para exercer suas funções de guardiões.

Bull Terrier – Adestra Campinas

O Bull Terrier é uma raça de cão da família terrier.

Aparência

Bull Terriers são musculosos, com pelagem curta e densa. As cores de sua pelagem são:

  • branca pura, podendo apresentar pequenas manchas bicolores ou pretas.
  • tigrada;
  • dourada;
  • preta;

estas cores combinadas com branco nos cães são chamadas bicolores;

  • preta e canela;
  • preta e tigrada;

estas combinadas com o branco são chamadas tricolores.

Cães brancos e tigrados são preferidos.

Sua característica mais notória é sua cabeça em formato de ovo quando observada de frente, levemente achatada em cima, trufa (nariz) preto, nunca de outra cor, sempre voltado para baixo (linha do solo), orelhas eretas e pontudas, olhos triangulares, aparentando estarem semi fechados.

Não existe um padrão para peso e tamanho, mas a média do standard varia de 51 a 61 cm e entre 20 e 32 kg.

A variação miniatura do Bull Terrier deve possuir as mesmas características, porém com um peso e tamanho menor, no máximo 35 cm na cernelha.

Temperamento

São amigáveis e possuem um maravilhoso senso de humor. Sua força física é proporcional à sua notável inteligência, e ambas necessitam estar em constante atividade.

Podem ser teimosos e também tendem a ter um dono general para mandar e reprimir coisas indesejáveis e o melhor é que eles gostam disso. A característica da raça é ser mansa, pois sua origem, diferente do que muitos acreditam, não se deve às rinhas. Foram criados exclusivamente para companhia e exposições de beleza.

São muito afetuosos e adoram companhia humana, portanto, ás vezes é perigoso deixá-los sozinhos, pois eles se distraem mordendo as coisas, então é sempre bom deixar brinquedos no local!

Também são recomendáveis para fazer companhia a crianças, pois sua força lhes garante um alto nível de tolerância à dor, garantindo resistência para as brincadeiras.
Podem desenvolver um temperamento ciumento para com o dono e territorialista em sua casa, para isto, é bom desde novo fazer um trabalho de socialização para que quando estiver adulto aceite outros cães.

Ascendência

O Bull Terrier é fruto do cruzamento de 2 raças:

O Antigo Bulldog Inglês: Pontos positivos: a coragem, a determinação, substância, osso, costela em barril, profundidade de peito, maior força de mandíbula e pelagem. Também vieram dos bulldogs as cores e possivelmente a obediência. Pontos negativos: construção abuldogada, crâneos exageradamente largos, prognatismo, olhos redondos e despigmentações em geral.

O Terrier Branco Inglês: Pontos Positivos: veio refinamento, qualidade, olhos pequenos e escuros, inserçào de orelhas, expressão, desenho, pés, ombros bem ajustados, joelhos bem construídos, agilidade, inteligência, instinto e claro a cor branca. Pontos negativos: uma tendência à leveza de construção, pouco osso, hiperatividade e claro surdez muitas vezes encontradas em cães brancos.

Miscelânea

  • Apesar do nome causar confusão, Bull Terriers não estão diretamente relacionados aos American Pit Bull Terriers. No entanto, ambas as raças tem a mesma ascendência.
  • Bull Terriers já apareceram em vários filmes de Hollywood, incluindo Oliver, A Incrível Jornada e Babe: Um porquinho atrapalhado na cidade.
  • Fritz é um Bull Terrier da ficção, criado pelo autor norte-americano, Chris Van Allsburg (autor de O Expresso Polar), e aparece em todos os seus livros.
  • Bull Terrier é a única raça registrada com olhos triangulares.
  • O cachorro Shark do desenho Eek, The Cat, era da raça Bull Terrier.
  • O cachorro Sadam do personagem Massaranduba do humorísitico “Casseta e Planeta” era também um Bull Terrier, apesar de ser equivocadamente chamado de Pit Bull no programa. A razão do desencontro é porque o fantoche usado nas esquetes era uma sobra do infantil “TV Colosso”.
  • No desenho do Beethoven também há um bullterrier.
  • Outra aparição de um Bull Terrier: No seriado Keen Eddie, o cão do detetive era um bull terrier
  • O cão de Sid,vizinho de andy,do Toy Story,é um bull terrier.

American Pit Bull – Adestra Campinas

O American Pit Bull Terrier foi uma raça desenvolvida no começo do século XIX na Europa pelos ingleses. O primeiro Pit Bull surgiu do cruzamento do antigo Bulldog Inglês com o já extinto Terrier Inglês (muito assemelhado com o atual Jack Russel Terrier), com muita agilidade e força física. Selecionado por sua força e combate, o Pit Bull foi levado para a região Oeste dos Estados Unidos, onde começou a ser desenvolvida a raça com mais intensidade no formato atual. A partir daí eles passaram a ser usados em esportes sangrentos, inicialmente lutas com ursos ou touros e depois lutas somente entre cães.

Em 1835, com a proibição das rinhas, tiveram que fazer uma nova seleção de cães retirando da reprodução os agressivos e selecionando os exemplares com temperamento equilibrado. Em 1898 o United Kennel Club (UKC) reconheceu o primeiro exemplar da raça e em 1909 foi fundado nos Estados Unidos a ADBA (American Dog Breeders Association), uma associação exclusiva de criadores da raça Pit Bull. Ambas na medida do possível tentam manter o Pit Bull no formato original com a incomparável determinação (Gameness) que é uma das principais características da raça, seguido de força muscular, agilidade e resistência. Sua força é desenvolvida tanto para deslocamentos horizontais como corridas, quanto verticais como saltos e escaladas em árvores. Possui grande resistência orgânica e raramente fica doente. É capaz de correr durante muito tempo sem se cansar e é tão determinado que quando tem uma tarefa a cumprir raramente desiste. Quanto ao temperamento, é um cão inteligente, fiel ao dono e dócil quando bem tratado por quem o adquire. Para adquirir um exemplar desta raça, o novo dono deve saber de início que por ser um cão atleta nato, necessita de bastante exercício, devendo ser treinado e socializado desde filhote. Quando confinado em um espaço muito pequeno nasce a depressão de isolamento que pode gerar problemas no temperamento do cão. O temperamento de qualquer cão divide-se em dois tópicos, o instinto que é a aptidão do cão para algumas funções como caçar, pastoreio, guarda, etc e o comportamento que são as atitudes de personalidade dele que são adquiridas no meio onde ele vive. Portanto deve-se saber que o Pit Bull tem o instinto para atividades de resistência (esportes por ex.), usado erroneamente por pessoas cruéis naquela época em rinhas; e caça de pequenos animais herdados de seus ancestrais terriers. Muitas vezes a culpa de um cão ficar agressivo é do próprio dono que não sabe lidar com o animal, o ser vivo que convive com ele dentro de casa. Assim, quem leva um pit para apartamento, já deve se preparar para incluir pelo menos 1 hora diária de passeios com exercícios. Hoje o Pit Bull pode se adaptar a qualquer atividade sadia que não seja a rinha, como por exemplo os esportes radicais, provas de trabalho com tração, Agility e até as exposições de beleza. A rinha é classificada como Crime de crueldade aos animais (art. 32 da Lei 9.605/98) com pena de 3 meses a 1 ano de detenção e multa.

Dogue Alemão – Adestra Campinas

O Dogue Alemão é um cão de guarda de porte gigante, elegante e ideal para crianças já que fazem movimentos inesperados. Defende o dono e a casa de qualquer ameaça. Por causa do seu tamanho, os possíveis intrusos nem chegam perto da casa.

Pode alcançar 1,80 m apoiado sobre as patas traseiras e pesar mais de 70 kg. Com uma pelagem curta, não solta muitos pêlos e é fácil de ser escovado. As cores são preta, azul, dourada, tigrada e arlequim (branca com manchas pretas).

É um ótimo cão de companhia, com temperamento equilibrado e que precisa de exercícios diários para manter sua musculatura com boa tonicidade.

Tem uma expressão de autoconfiança e poder. Pode viver em casas pequenas já que não é agitado. A sua altura varia de 76 a 81 cm com o peso entre 54 Kg e 72 Kg.

O Dogue Alemão cresce até um ano e meio e as fêmeas entram no primeiro cio após um ano de vida. De acordo com criadores e veterinários, a primeira cria é aconselhável somente após o terceiro cio, ou seja, com aproximadamente um ano e meio de vida.

Origem e História

A mais antiga referência a um cão com as características físicas do Dogue Alemão remonta a 1000 a.C., em escritos chineses. Acredita-se que ele seja descendente dos antigos molossos do Império Romano. Na Idade Média, era usado na caça ao javali e como cão de companhia e guarda pessoal.

E apesar de também ser conhecido como Dinamarquês, o Dogue Alemão não é originário da Dinamarca, mas da Alemanha.

Em 1863, foi exibido em Hamburgo o primeiro Dogue Alemão similar ao que hoje conhecemos. Ele era resultado de cruzamentos realizados entre Mastiffs, incentivados por Bismark, chanceler alemão e profundo interessado na raça. Em 1876 foi proclamado o cão nacional da Alemanha, daí o nome Dogue Alemão. O padrão oficial da raça foi oficializado em 1891.

Saúde

O estômago do dogue alemão é longo e sujeito à torção gástrica, que é uma das principais causas de morte da raça. É preferível evitar deixar grandes porções de comida à disposição do cão, as refeições devem ser moderadas e em horários determinados.

Pelo seu grande porte, é recomendado deixar ração e água em vasilhames na altura do pescoço do animal, para evitar problemas de postura e deformação das pernas dianteiras. A água deve ser trocada com freqüência devido à salivação excessiva.

Unhas excessivamente grandes podem provocar feridas nos dedos, o que deve ser observado para evitar infecções. É natural que o próprio animal procure lixá-las em pisos de concreto ou outras superfícies. O piso ideal para cães de grande porte é áspero, de forma que eles não escorreguem ou tenham que modificar a postura para se equilibrar, nesse caso causando o espalmamento das patas. Pisos ásperos também favorecem o desgaste natural das unhas, porém na cama ou local de descanso deve haver um pano ou superfície macia, para evitar a formação de calos, principalmente nos cotovelos, joelhos e quadril.

Os problemas ósseos podem ocorrer devido ao seu crescimento extremamente rápido, portanto é importante acompanhar cuidadosamente esse período, e em caso de suspeita de algum desvio de conformação ou de aprumo, procurar orientação de um veterinário.

Curiosidades

O famoso Scooby-Doo da Hanna-Barbera é um dogue alemão, mas curiosamente, não existem exemplares de dogue alemão com as cores do Scooby Doo, ou seja, castanho com manchas pretas.

Atualmente o maior cão do mundo, segundo o Livro Guinness dos Recordes, é um dogue alemão arlequim de nome Gibson, que tem 107 centímetros na altura da cernelha.

Pastor Belga – Adestra Campinas

O Pastor belga é uma raça de cães que possue variedades de aparência bastante distintas entre si: Groenendael, Laekenois, Malinois e Tervueren. O FCI classifica a raça Pastor Belga possuindo essas variedades, porém outros clubes de canicultura tratam as variedades como raças separadas.

Todas as variedades possuem o mesmo tamanho e temperamento em comum, diferindo-se apenas no pêlo e superficialmente.

Aparência

O tamanho é médio. Machos medem entre 61 á 66 centímetros e pesam aproximadamente 30 kg. Fêmeas são menores e mais esbeltas.Eles não costumam ser obesos e sempre estão em ótima forma.

Groenendael

O Groenendael é reconhecido através de seu distinto pêlo preto.

Laekenois

O Laekenois é reconhecido através de seu pêlo lanoso marrom e branco.

Malinois

O Malinois é reconhecido através de seu pêlo curto marrom e amarelo, e suas orelhas, face, e focinho pretos.

Tervueren

O Tervueren é reconhecido através de seu pêlo duplo grosso, geralmente mogno com variações de revestimento preto, incluindo uma máscara preta. Uma pequena parte branca no tórax é permitida, assim como pontas dos pés brancas. Tervueren ainda pode ser escuros ou cinzas, mas alguns países desconsideram esta variedade.

Groenendael: pêlo preto

Laekenois: pêlo lanoso

Malinois: pêlo curto

Tervueren: pelagem dupla e grossa

Temperamento

Pastores Belgas foram selecionados por serem inteligentes, alertas e atentos à tudo que acontece ao redor deles, e para desenvolver laços de relações extremamente fortes. Isto significa que eles necessitam uma socialização significante quando filhotes, passagem de vida bastante ativa, e irão procurar estar todo o tempo com o “seu humano”, preferivelmente fazendo alguma atividade do que ficar esperando do lado do dono. Podem achar bastante difícil ficar a sós.

Os Malinois são cães muito inteligentes e que respondem com muita facilidade a estímulos. Da mesma maneira, se não forem socializados, estimulados, enquanto filhotes, podem desenvolver uma espécie de `receio` ou `medo`. Essa falta de socialização e o modo como ela é demonstrada é comum em quase todas as raças caninas, porém parece que há uma tendência maior de os filhotes de Malinois desenvolverem fobias e receios se não forem adequadamente socializados.

Os Pastores Belgas gostam de agradar, e podem reagir muito mal a treinamentos “negativos” (baseados em punições ou intimidações), e devem ser treinados apenas em treinos baseados em recompensas. Também podem se comportar como se pensassem que são mais espertos que seus donos, então é importante para o dono saber como treinar cães ou então registrá-los em canis de adestramento. Treinamento profissional é altamente recomendável por treinadores/academias especificamente à este tipo de cão, bem como treinamento contínuo ou o desenvolvimento que vai além do básico, como obediência, agility e pastoreio e outros esportes. Isto porque os Pastores Belgas, como uma regra, requerem estimulação mental tanto quanto ou mais do que física. A maioria dos donos de Belgas sabem que treinos baseados em rotinas não são o ideal para eles. Nem exercícios repetitivos são uma atividade que irá se provar bem sucedida. Se o Belga faz algo bem feito por três vezes seguidas, ele, ou ela, não vê sentido em fazê-lo pela quarta vêz!

Pastores Belgas precisam de muita atividade e interação muito próxima das pessoas. Como a maioria das raças de pastoreio, precisam de um trabalho para fazer (seja jogar frisbee no parque, pastoreio, aprender truques, agility). Tocar um brinquedo sem parar para o cão ir buscar funciona para algumas outras raças, mas os Belgas são cães inteligentes e sociáveis que podem facilmente ficarem entediados com uma repetição tão simples e complacente. Muitos Belgas dão maginíficos cães de assistência que prosperam em saber que seu trabalho é de fato necessário para aquela pessoa escolhida.

Cuidados

São amplamente considerados serem um belo cão, leais, inteligentes, divertidos, assim como bem apropriados para a vida em família. Porém, por causa da sua alta sensitividade à criticas ou a ser ignorado, é necessário ter um cuidado no tratamento e na socialização, eles necessitam de incentivos e atividades intencionais, e seu potencial (em comum com outros cães de muita energia, como os Huskies Siberianos) em desenvolver problemas ou até ser destrutivos se entediados, não são usualmente considerados apropriados para o dono de primeira vez ou sem experiência, ou alguem que não pode dár-lhes suas necessidades.

Saúde

Belgas sobretudo são uma raça bem saudável, especialmente comparados à outras tantas raças. Suas doenças mais comuns são epilepsia, displasia da bacia, problemas com a tireóide, e cataratas. Um estudo indica que 17% (um em cada 6) desenvolvem epilepsia, apesar de que a maioria deles irão apenas desenvolver uma epilepsia curta, repentina e ocasional e não irão ficar seriamente afetados com isso. A forma mais compacta dos Belgas significa que serão menos suscetíveis à desenvolver displasia do que Pastores Alemães ou outras raças (por volta de 8% ou 1 em 12). Catarata pode ser desenvolvida por volta de 2-4 anos.

Rotweiller – Adestra Campinas

O rottweiler figura entre as raças mais antigas. Sua origem remonta à época dos romanos, onde foi criado como um cão de guarda e boiadeiro.

Esses cães imigraram com as legiões romanas através dos Alpes, guardando homens e tocando o rebanho. Nos arredores de Rottweil, eles se encontraram com os cães da região. Houve, então, uma miscigenação. A tarefa principal do Rottweiler voltava a ser a condução e a guarda de grandes rebanhos, de grandes animais e a defesa do seu dono e seu patrimônio. Ele recebeu esse nome por causa da antiga cidade de Rottweil: Rottweiler Metzgerhund (“Cão de açougueiro de Rottweil”).

Os açougueiros criaram esta raça por pura exibição, sem qualquer utilidade para ele. Assim, no decorrer do tempo, este cão de passeio passou a ser mais utilizado como cão de tração. No início do século, quando se pesquisaram diversas raças para a função policial, o Rottweiler também foi avaliado. Em pouco tempo demonstrou ser extraordinariamente adequado às tarefas do serviço policial.

Por esta razão, no ano de 1910, foi oficialmente reconhecido como um cão policial. A criação do Rottweiller pretende um cão forte, preto com marcações em marrom avermelhado, claramente definidas, que, apesar do aspecto geral massudo, não deve prescindir de nobreza, sendo altamente indicado como cão de companhia, proteção e utilidade.

Aparência geral

É um cão robusto, porte de médio para grande, sem ser leve, grosseiro, pernalta ou esguio. Sua estrutura, em proporções corretas, forma uma figura compacta, forte e bem proporcionada, revelando potência, agilidade e resistência. É um cão de guarda e defende seu território, e de acordo com o livro “The Intelligence of Dogs” de Stanley Coren está em 9º lugar entre os cães mais inteligentes e brilhantes, que aprende comandos em menos de 5 repetições e em 95% das vezes obedece ao primeiro comando que seu dono dá.

Tamanho / Peso

A altura do macho varia de 61 a 68 centímetros de cernelha e peso entre 45 e 65 quilos. Os cães entre 61 e 62 centímetros são considerados pequenos. Os que possuem altura entre 63 e 66 centímetros têm o tamanho ideal. De 67 até 68 centímetros são muito grandes. Os rottweiler cuja altura estejam acima de 68 e abaixo de 61 centímetros são considerados fora do padrão da raça definido pelo ADRK.

A altura da fêmea varia de 56 a 63 centímetros de cernelha e peso entre 37 e 58 quilos.

Ligações externas

  • Padrão ADRK/CBKC [1]
  • Padrão Rottweiler – American Kennel Club

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Adestramento em  Campinas | André Stancatti Adestrador