Adestramento em  Campinas | André Stancatti Adestrador

Buldogue – Adestra Campinas

O buldogue (do inglês Bulldog, onde bull é “touro” e dog é “cão”) era originalmente um cão de rinha usado em brigas com touros. É uma raça de cão de fila (molossóide) originário da Grã-Bretanha. Há vários tipos de buldogues: buldogue inglês, o buldogue francês ou bouledogue, espanhol (este o mais robusto de todos, chegando a pesar até 50 kg), o bulldog americano e o bulldog campeiro (estes dois últimos não reconhecidos oficialmente, sendo o último uma raça brasileira).

Aparência

Corpo musculoso, cabeça grande, arredondada, focinho curto e achatado, pescoço arqueado e com barbela, maxilars proeminentes, boca larga, beiços pendentes, orelhas pequenas e pêlo curto de cor fulva e branca ou branca e mosqueada.

Potenciais problemas de saúde

Por ser uma raça em que o focinho é achatado, não deve ser forçado a fazer muito exercício nas horas de mais calor, devido a uma forte ocorrência de problemas respiratórios. Também se deve enxugar a umidade acumulada nas pregas e rugas do focinho, porque são zonas que a acumulam bastante, podendo ocasionar dermatites e surgimento de fungos.

Um pouco de história

Realidade e ficção misturam-se para a construção da história dessa fascinante raça, originária da Inglaterra. Foi inicialmente chamada de Bondogge ou Bolddogge, mais tarde Banddogge, mas os primeiros registros do que hoje é definido como “bulldog” datam de 1609.

Em meados de 1133, no reinado de Henrique II, havia o costume de organizar lutas de cães contra touros pelas ruas do reino. Uma dessas lutas foi vista pelo Lord Stamford de Lincolnshire, da Grã-Bretanha, que ficou impressionado com a bravura dos cães e resolveu criar arenas para a realização de embates entre um touro e vários cães, sendo essas lutas chamadas de bull baitings . O touro era amarrado no centro do picadeiro com uma corda de 23 metros, com folga para se movimentar e golpeava os cães com coices e cabeçadas, transformando os buldogues em toureiros. No auge da popularidade este esporte, no qual se apostavam vultosas somas de dinheiro, teve árduos defensores, tanto da nobreza como entre os deserdados. Espalharam-se arenas destinadas para este espetáculo, cujos vestígios existem até hoje na Inglaterra. Daí o nome bulldog , bull = touro e dog = cão, sendo os donos dos cães chamados de bullots .

De maneira a permitir que os cães resistissem e sobrevivessem a esses ataques, alguns “melhoramentos” se fizeram necessários: as orelhas ficaram mais curtas para evitar que o chifre do touro as dilacerasse (hoje, têm o formato de um botão de rosa e passou a ser padrão da raça); para prender a cabeça do touro ao solo e poder continuar respirando, o buldogue contava com um nariz bastante achatado e uma mandíbula muito forte e resistente; a cara enrrugada impedia o corrimento de sangue para os olhos e narinas; a jaqueta (pelo solto) o protegia contra eventuais rompimentos de pele; uma dianteira bem mais pesada que a traseira para atender a dois requisitos: proporcionar força ao cão para prender a cabeça do touro no chão e, em caso de arremesso ou balanço por um descuido, evitar fratura da coluna e um rabo curto que impedia qualquer engate dos chifres do touro. Sua técnica de ataque e destemor nas lutas fizeram com que ele ganhasse domínio e fama neste cenário, tornou-se a raça absoluta e exclusiva para a prática deste esporte, que conquistou ilustres personagens da Nobreza Inglesa: os reis Jaime I, Ricardo III e Carlos I; a Rainha Isabel I proporcionava este espetáculo como parte dos entretenimentos das recepções oferecidas aos Embaixadores e Monarcas dos Reinos vizinhos.

Com a evolução do pensamento e refinamento da civilização, os Ingleses conscientizaram-se da carnificina injustificável que este esporte representava e após muita polêmica e debates, a oposição se fez tão forte que, em 1835 foi promulgada uma lei na qual todos os combates entre animais foram proibidos. Com isso, a raça ficou nas mãos de bandidos, marginais e indivíduos mal intencionados, que promoviam e mantinham as rinhas na clandestinidade, correndo risco de extinção. Paralelamente, os autênticos amantes e entusiastas iniciaram um paciente trabalho de triagem para a seleção dos cães que apresentassem um temperamento equilibrado, dócil e seguro. E através da seleção destes espécimes, realizou-se o aprimoramento do temperamento impedindo-se para a reprodução todos os cães agressivos, neuróticos ou inconstantes, o que tornou a raça segura e adequada ao convívio civilizado, como conhecida atualmente.

Os Ingleses foram os pioneiros na cinofilia mundial, fundando em 1865, o The Bulldog Club (o primeiro clube de Buldogue Inglês que antecedeu o atual). Em 1873, foi fundado o primeiro clube de cinofilia do mundo, que existe até hoje chamado The Kennel .

O The Bulldog Club encerrou suas as atividades e, em 1875, foi fundado o The Bulldog Club Incorporated, ainda em atividade. O clube coordena as atividades sobre a raça na Inglaterra, inclusive gerencia os três importantes campeonatos da raça: Crufts, Bulldog of the Year e The Bulldog Incorporated , shows em que só participam Bulldogs com títulos de Campeão.

Em 1890, surge nos E.U.A., o primeiro clube da raça na América. Os criadores estadunidenses começaram a importar os melhores Bulldogs da Inglaterra iniciando sua criação no país. Estes mesmos homens trabalharam arduamente para promover exposições especializadas e foram os responsáveis pela popularização dos Bulldogs , despertando o interesse pela raça em todo o país. A partir daí, eclodiram no mundo inteiro os clubes especializados nessa raça, sendo fundado no Brasil em 2000 o Bulldog Club do Brasil.

PADRÃO DA RAÇA

O Buldogue Inglês pertence ao 2º grupo, seção 2 – Molossóides, 2.1 – Tipo Mastife.

Aparência geral: cão de estatura baixa, largo, corpo curto, musculoso, pêlo macio, muitíssimo dócil, fiel e corajoso.

Tamanho, Proporção e Simetria: 30,48 cm a 40,64 cm de altura e pesar entre 22,7 kg (fêmeas) e 27,25 kg (machos).
A circunferência do crânio em frente às orelhas deve medir pelo menos a altura do cão até os ombros. Os pontos de cada parte do corpo do cão devem ser bem distribuídos e manter relação um com outro, sem características em tal proeminência que possam ou exceder, ou diminuir a qualidade do animal de forma que ele aparente ser deformado ou desproporcional.

Cabeça: Vista de perfil, parece muito alta e curta. A testa é plana, com pele acima e ao redor da cabeça, solta e enrugada. A projeção dos ossos frontais é proeminente, larga, quadrada e alta. Do stop, um sulco largo e profundo se estende até o meio do crânio. A face frontal dos ossos zigomáticos até a trufa é curta com pele enrugada. A distância do canto interior do olho (ou do centro do stop entre os olhos) até a extrema ponta da trufa não deve exceder o comprimento da ponta da trufa à comissura labial.

•  Região craniana:

•  Crânio largo em circunferência, medido (em frente das orelhas) deve ter aproximadamente o comprimento da altura do cão na cernelha. Visto de frente, aparenta ser muito alto do canto do maxilar inferior até o occipital; também muito largo e quadrado.

•  Stop profundo e largo entre os olhos.

•  Região facial: as várias partes da face devem ser igualmente equilibradas de cada lado.

•  Olhos vistos de frente, inseridos baixos no crânio, bem separados das orelhas, redondos, de tamanho moderado, nem inseridos profundamente nem proeminentes, de cor muito escura, quase preta. Seus contornos externos ficam no interior das bochechas, mas são bem separados. Olhos e stop numa mesma linha reta em um ângulo reto do sulco frontal.

•  Focinho curto, largo, curvando-se para cima e muito profundo do canto do olho ao canto da boca.

•  Trufa: Nariz e narinas largas e pretas, jamais de cor fígado, vermelha ou marrom. A ponta da trufa é bem colocada para trás em direção aos olhos. Entre as narinas grandes e largas, existe uma linha vertical bem definida.

•  Lábios grossos, largos, pendentes e muito profundos, cobrindo completamente as laterais da mandíbula sem cobrir a frente.

•  Maxilares largos, maciços e quadrados com 6 incisivos pequenos entre os caninos inseridos regularmente em linha reta. Caninos bem separados. Dentes grandes e fortes, nunca devem ser vistos com a boca fechada. A mandíbula se projeta consideravelmente para frente do maxilar superior curvando-se para cima, e quando vista de frente deve se juntar direta e paralelamente ao maxilar superior.

•  Bochechas arredondadas e estendidas além de cada lado dos olhos.

•  Orelhas inseridas altas; a borda anterior de cada orelha (vista de frente) se junta ao contorno do crânio no ângulo superior, de maneira que as orelhas fiquem bem separadas, mais altas e o mais distantes possível dos olhos. Pequenas e finas, sendo o correto as orelhas em rosa (dobradas para dentro na sua parte posterior, a borda anterior superior se curva para o exterior e para trás, mostrando a parte interna do ouvido).

Pescoço, Tronco e Cauda:

•  Pescoço : de comprimento moderado (mais para curto do que longo), muito grosso, profundo e forte. Bem arqueado atrás, com muita pele solta, grossa e enrugada na garganta, formando barbela de cada lado da mandíbula até o peito.

•  Tronco:

•  Linha superior ligeiramente caída para trás, atrás dos ombros (parte mais baixa), de onde a coluna vertebral se direciona para o lombo (ponto mais alto que o ponto dos ombros), descendo, de novo, bruscamente, até a cauda, formando um arco (chamado roach-back), característica típica da raça.

•  Dorso curto, forte, largo nos ombros, comparativamente mais estreito no lombo.

•  Peito largo, lateralmente redondo, proeminente e profundo do topo dos ombros até a parte mais baixa. Seu diâmetro é largo, redondo atrás dos membros dianteiros (não é plano), costelas bem redondas e arqueadas para trás.

•  Ventre: esgalgado, não pendente.

•  Cauda: inserida baixa, saliente e reta, depois inclinando para baixo. redonda, lisa, sem franjas ou pêlos ásperos, de comprimento moderado, mais curta do que longa, espessa na raiz, afilando para a ponta. Portada baixa (não tem uma curva para cima, na ponta), nunca portada acima do dorso.

Membros:

•  Anteriores: robustos e fortes, bem desenvolvidos, bem separados, grossos, musculosos e retos. Apresentam um contorno arqueado, mas os ossos das pernas são fortes e retos, nem arqueados nem tortos; curtos em proporção às pernas posteriores, porém não tão curtos a ponto de o dorso parecer longo ou de prejudicar a atividade do cão e de incapacitá-lo.

•  Ombros largos, oblíquos, profundos e musculosos.

•  Cotovelos longos e colocados bem longe das costelas.

•  Metacarpos curtos, retos e fortes.

•  Patas de tamanho médio, retas e viradas ligeiramente para fora e moderadamente redondas.

•  Posteriores: longos e musculosos, proporcionalmente mais longos do que os anteriores para elevar o lombo.

•  Perna longa e musculosa do lombo aos jarretes.

•  Joelhos redondos e virados ligeiramente para fora, longe do corpo.

•  Jarretes ligeiramente angulados, bem descidos, curtos, retos e fortes na parte de baixo, unindo-se um ao outro.

•  Patas redondas e compactas.

•  Dedos compactos e grossos, bem separados, fazendo salientar as juntas que são altas.

Pelagem: Textura fina, curta, fechada e lisa.

Cor e Marcação: Unicolor ou unicolor com máscara ou focinho negros , com cores entre vermelho e suas diferentes tonalidades, fulvo, marrom claro, branco, mesclado (combinação do branco com qualquer uma das cores anteriores) e tigrado. As cores fígado, preto e preto com marrom fogem ao padrão da raça. Não há uma marcação definida.

Movimentação: Pesada e contraída, dando a impressão de andar nas pontas dos dedos, a passos curtos e rápidos. Ao movimentar-se rapidamente, um ou outro ombro se eleva.

Temperamento: Trata-se de um cão de personalidade com um toque de teimosia, a lerta, valente, leal, corajoso e brincalhão. A pegado às pessoas da casa, o Buldogue demonstra afeto a todos os familiares, mas quase sempre elege um dos integrantes como dono predileto que será seguido pelos cômodos, festejado de maneira mais efusiva e também terá sua atenção regularmente cobrada. Os exemplares da raça são de pedir carinho e gostam de contato físico, um colo para apoiar a cabeça e um demorado abraço, e é raro vê-los latindo. É um cão de muitos amigos, não resistindo a um convite para brincar. É o tipo de cachorro que pode ser afagado por qualquer pessoa e que, salvo pelo amedrontador ar carrancudo, não dispõe do menor talento para a guarda.

Por ser uma das raças mais antigas, ter uma aparência peculiar e carismática, tornou-se símbolo de times e várias entidades e grupamentos, e até mesmo pelo sucesso que obteve ao ser lançado na telas de cartoons , conquistou inúmeros adeptos, fãs e apreciadores em todos os continentes.

Ter um Buldogue é sinônimo de bom gosto, status e poder aquisitivo, já que é uma das raças mais caras em todo o mundo, sendo seu valor justificável quando se imagina os trabalhos e custos muitas vezes envolvidos na criação da raça.

Expectativa de Vida: de 6 a 9 anos.

Bull Terrier – Adestra Campinas

O Bull Terrier é uma raça de cão da família terrier.

Aparência

Bull Terriers são musculosos, com pelagem curta e densa. As cores de sua pelagem são:

  • branca pura, podendo apresentar pequenas manchas bicolores ou pretas.
  • tigrada;
  • dourada;
  • preta;

estas cores combinadas com branco nos cães são chamadas bicolores;

  • preta e canela;
  • preta e tigrada;

estas combinadas com o branco são chamadas tricolores.

Cães brancos e tigrados são preferidos.

Sua característica mais notória é sua cabeça em formato de ovo quando observada de frente, levemente achatada em cima, trufa (nariz) preto, nunca de outra cor, sempre voltado para baixo (linha do solo), orelhas eretas e pontudas, olhos triangulares, aparentando estarem semi fechados.

Não existe um padrão para peso e tamanho, mas a média do standard varia de 51 a 61 cm e entre 20 e 32 kg.

A variação miniatura do Bull Terrier deve possuir as mesmas características, porém com um peso e tamanho menor, no máximo 35 cm na cernelha.

Temperamento

São amigáveis e possuem um maravilhoso senso de humor. Sua força física é proporcional à sua notável inteligência, e ambas necessitam estar em constante atividade.

Podem ser teimosos e também tendem a ter um dono general para mandar e reprimir coisas indesejáveis e o melhor é que eles gostam disso. A característica da raça é ser mansa, pois sua origem, diferente do que muitos acreditam, não se deve às rinhas. Foram criados exclusivamente para companhia e exposições de beleza.

São muito afetuosos e adoram companhia humana, portanto, ás vezes é perigoso deixá-los sozinhos, pois eles se distraem mordendo as coisas, então é sempre bom deixar brinquedos no local!

Também são recomendáveis para fazer companhia a crianças, pois sua força lhes garante um alto nível de tolerância à dor, garantindo resistência para as brincadeiras.
Podem desenvolver um temperamento ciumento para com o dono e territorialista em sua casa, para isto, é bom desde novo fazer um trabalho de socialização para que quando estiver adulto aceite outros cães.

Ascendência

O Bull Terrier é fruto do cruzamento de 2 raças:

O Antigo Bulldog Inglês: Pontos positivos: a coragem, a determinação, substância, osso, costela em barril, profundidade de peito, maior força de mandíbula e pelagem. Também vieram dos bulldogs as cores e possivelmente a obediência. Pontos negativos: construção abuldogada, crâneos exageradamente largos, prognatismo, olhos redondos e despigmentações em geral.

O Terrier Branco Inglês: Pontos Positivos: veio refinamento, qualidade, olhos pequenos e escuros, inserçào de orelhas, expressão, desenho, pés, ombros bem ajustados, joelhos bem construídos, agilidade, inteligência, instinto e claro a cor branca. Pontos negativos: uma tendência à leveza de construção, pouco osso, hiperatividade e claro surdez muitas vezes encontradas em cães brancos.

Miscelânea

  • Apesar do nome causar confusão, Bull Terriers não estão diretamente relacionados aos American Pit Bull Terriers. No entanto, ambas as raças tem a mesma ascendência.
  • Bull Terriers já apareceram em vários filmes de Hollywood, incluindo Oliver, A Incrível Jornada e Babe: Um porquinho atrapalhado na cidade.
  • Fritz é um Bull Terrier da ficção, criado pelo autor norte-americano, Chris Van Allsburg (autor de O Expresso Polar), e aparece em todos os seus livros.
  • Bull Terrier é a única raça registrada com olhos triangulares.
  • O cachorro Shark do desenho Eek, The Cat, era da raça Bull Terrier.
  • O cachorro Sadam do personagem Massaranduba do humorísitico “Casseta e Planeta” era também um Bull Terrier, apesar de ser equivocadamente chamado de Pit Bull no programa. A razão do desencontro é porque o fantoche usado nas esquetes era uma sobra do infantil “TV Colosso”.
  • No desenho do Beethoven também há um bullterrier.
  • Outra aparição de um Bull Terrier: No seriado Keen Eddie, o cão do detetive era um bull terrier
  • O cão de Sid,vizinho de andy,do Toy Story,é um bull terrier.

Rough Collie – Adestra Campinas

O Rough Collie ou Collie Rough, também conhecido como Collie de Pêlo Longo, é originário da Escócia, com data de origem não definida. Antigamente foi usado para pastorear ovelhas, provavelmente as ovelhas Colley, que deram origem ao seu nome, mas hoje em dia raramente é visto pastoreando.

É um cão de porte médio, mas de grande beleza e elegância. Muito apreciado em exposições, se tornou famoso principalmente depois dos seriados e filmes Lassie, que ajudaram muito a espalhar a raça pelo mundo.

Aparência

O tamanho dos machos varia de 56cm a 61cm, e o das fêmeas vai de 51cm a 56cm. O peso varia entre 15 e 26 quilogramas.

O que distingue a raça das demais, tornando-a especial, é a exuberância dos pêlos. Estes devem ter o sub-pêlo de base macio e denso, e os pêlos ásperos e longos. Existem 4 variações de coloração do pelo:

  • Marta: do castanho claro ao mogno.
  • Azul merle: tom acinzentado com marcações azuis prateadas e marmorizadas em preto, este exemplar pode ter olhos azuis.
  • Tricolor: preto, castanho vivo e branco. Preto na maior parte do corpo com marcações em castanho vivo no focinho, e nos membros frontais e traseiros.
  • Branco: corpo branco e crânio colorido. Não reconhecido pelo CPC.

Todos os exemplares deverão ter o colar branco no pescoço, completo ou incompleto e as marcas Collie tradicionais. As orelhas deverão ser portadas em descanso para trás e quando alerta com dois terços da orelha erecta e o outro terço caído para frente naturalmente.

Marta

Merle

Tricolor

Branco

Temperamento

São amigáveis, não agressivos. Acima de tudo, esta é uma raça inteligente que ama o trabalho, mas nos tempos contemporâneos tem pouco instinto de pastoreio, sendo que sua linhagem de sangue consiste em 50% cão perdigueiro e 25% cão de caça a lobos, o que dilui sua influência de 25% de cão pastor. De acordo com o livroA Inteligência dos Cães, de Stanley Coren, o Collie encontra-se na 16ª posição entre as 79 pesquisadas no “IAOC”: Inteligência a Adestramento e Obediência a Comandos.

História

Ambos o Rough e o Smooth Collie descendem de uma variedade de cães pastores locais originados na Escócia. Originalmente, existiam numerosas formas destes cães. Depois da Revolução Industrial, ter um cão desses ficou na moda, e estes Collies antigos foram cruzados com o Borzoi para ficar um uma cabeça mais “nobre”, o que é hoje em dia uma das características verdadeiras do Rough Collie. O cruzamento contínuo para propósitos de exibição em shows drasticamente mudou a aparência dos cães; ele era nos anos 60 um cão muito mais baixo do que hoje em dia. Os cães mais antigos também eram mais fortes de corpo.

Akita Inu – Adestra Campinas

O Akita ou Akita Inu é uma raça de cães originária do Japão. O nome foi dado em relação à província de Akita, de onde a raça é considerada originária. “Inu” significa cão em japonês, e muitas vezes o animal é referido como “Akita-ken” (um trocadilho, pois a palavra “província” é pronunciada “ken” em japonês).

Aparência

Os cães da raça possuem uma aparência de lobo, sendo fêmeas mais baixas, e os machos maiores. O peso varia entre 34 e 50 kg, e a altura na cernelha deve ser entre 64 e 70 cm para os machos, e 58 e 64 cm para as fêmeas.

Seu aspecto geral é imponente, robusto e nobre, devendo ser bem proporcionado. O focinho é potente e afilado, mas jamais pontudo, com cana nasal reta e curta. Dentes fortes, com mordedura em tesoura, nunca prognatas. Os olhos são levemente pequenos e triangulares, as orelhas são portadas eretas, ligeiramente inclinadas para a frente. A cauda é grossa e forte, com seu comprimento chegando até o jarrete, mas deve portar-se enrolada sobre o dorso.

Sua pelagem é dupla, sendo o pêlo de cima duro e reto e o subpêlo macio e denso, o que lhe dá aparência de um bichinho de pelúcia. Como possui subpêlo, há uma intensa muda (troca de pêlo) em algumas épocas do ano, devendo ser muito bem escovado para manter seu belo aspecto e eliminar os pêlos mortos. Suas cores podem ser vermelho-fulvo, sésamo (pêlos vermelhos com as pontas pretas) tigrado e branco. Os exemplares de todas as cores, exceto a branca, devem apresentar o “URAJIRO” (pelagem esbranquiçada nas laterais do focinho, nas bochechas, sob o queixo, pescoço e ventre, na face inferior da cauda e face interna do membros).

Temperamento

Protetor, prudente, afetuoso e corajoso. Excelente para crianças por ser muito paciente. Late pouco, nunca late desnecessariamente, e é muito seguro de si. É possessivo com seu território, o que faz desta raça excelente guardiã, tanto de propriedades quanto pessoal. Na guarda, seu comportamento não é ostensivo, como pode-se observar nos Dobermanns, mas costuma manter-se em um local que ofereça boa visibilidade, deslocando-se apenas se achar necessário.

É muito apegado ao dono, sendo considerado “cão de um dono só”, sofre muito quando abandonado e às vezes não consegue se adaptar aos novos donos. Entretanto, uma vez conquistado será um excelente guardião e companheiro por toda a vida. Precisa de ensinamento para corresponder ao controlo normal pelo chamamento do dono. De acordo com o livro A Inteligência dos Cães, de Stanley Coren, O Akita encontra-se na 54ª posição entre as 79 pesquisadas. Seus resultados podem ser explcados pela dificuldade “natural” que tem de aceitar ordens de estranhos. Por isso, recomenda-se que desde cedo o próprio dono invista algumas horas na edução de seu cão.

História

Origem da Raça Akita

Dos tempos antigos à era Meiji

Acredita-se que havia uma grande migração de pessoas entre o Japão e a Ásia antes que estas duas áreas se separassem. Foi durante esta época que os cães foram introduzidos no Japão. Ossos de cães do tipo Spitz foram encontrados em sepulturas da Era Jomon (8000 a.C. a 300 a.C).

Após a separação das ilhas que compõe o Japão da grande massa de terra, as embarcações passaram a ser necessárias para se viajar entre as ilhas e o continente e isso diminuiu muito a migração.

A diferenciação entre os cães do tipo spitz iniciou-se a partir do isolamento das regiões e os cães tornaram-se mais apropriados para as necessidades de caça de cada área. Estes cães tornaram-se menos genéricos em aparência com a diminuição da variedade de cruzamentos, porém o tipo básico do spitz permaneceu nestes cães.

A partir do final da Era Jomon, a caça tornou-se popular e muitos ossos de cães foram encontrados junto a outros restos mortais, especialmete na parte nordeste do Japão, junto ao Oceano Pacífico. Mais tarde, na Era Yayoi (300 a.C. a 300 d.C), houve uma diminuição do número de ossos caninos encontrados em sepulturas. Porém, os cães representados em pratos e estatuetas de barro desta era tinham as orelhas eretas e caudas enroladas como os atuais cães japoneses.

Existem referências a cães em alguns livros de história japonesa como o Kojiki (uma crônica do Japão Medieval de 712 d.C) e Nihon Shoki (As Crônicas do Japão da era Yayoi). Na Era Kamakura (1192- 1333) há relatos sobre cães de briga. As briga de cães também eram muito populares na Era Edo (1603 a 1868).

No início da era Edo houve um crescimento da influência européia no Japão. Com a abertura dos portos a navios estrangeiros, a importação de cães do continente europeu tornou-se um negócio bastante próspero e até mesmo uma nova palavra, kara-inu, significando “cão estrangeiro” foi cunhada. A maioria destes cães importados eram do tipo hound. Conta-se que o Xogun Tokugawa Ieyasu possuía uns 70 destes cães para caçar cervos. A popularidade dos cães estrangeiros poderia ter causado o fim das raças nativas do Japão caso os descendentes de Tokugawa Ieyasu tivessem o mesmo interesse nos cães estrangeiros.

Ainda na Era Edo, uma lei bastante curiosa foi criada. Em 1685 o quinto Xogun Tokugawa Tsunayoshi promulgou a lei Shorui Awaremi-no-Rei, determinando a compaixão por todas as coisas vivas e proibindo a matança ou abandono de animais, especialmente de cães. O resultado foi que milhares de cães sem dono passaram a vagar pelas ruas de Edo, hoje a província de Tokyo. Mais de cem mil cães sem dono eram mantidos em canis especialmente construídos para tal.

Por volta do ano 1640 o Japão retraiu-se e isolou-se novamente do resto do mundo negociando apenas com a Mongólia, Coréia e China. O isolamento do Japão durou mais de duzentos anos e só terminou em 1853 com a chegada do Comodoro americano Matthew Perry. Mais uma vez o Japão iniciou um ciclo de interesse em todas as coisas estrangeiras, especialmente ocidentais.

Alguns engenheiros de minas europeus começaram a trabalhar nas minas das montanhas do norte de Honshu. Parte desta área faz parte hoje da Prefeitura de Akita, que nos anos 1800 era chamada de Dewa e sua cidade principal chamava-se Odate. Bastante distante das cidades da planície ocidental, era uma região montanhosa, íngreme e fria. A caça dessa região consistia em javalis, alces e o grande urso Yezo (que chegava a pesar 350Kg). Os cães utilizados para caçar no norte sempre foram conhecidos pelo seu grande porte e eram utilizados em pares de macho/fêmea para encurralar a caça até que os caçadores chegassem. Conta-se que um nobre desenvolveu um tipo de cão especialmente apropriado para este tipo de caçada e este esforço de criação pode ter sido o início do grande cão de caça japonês.

Em contraste com as regiões rurais, nas cidades japonesas, densamente povoadas, geralmente encontrava-se cães mestiços de raças nativas e estrangeiras. Ninguém parece ter feito qualquer tipo de esforço para preservar as raças japonesas das cidades, com exceção do Chin Japonês.

As brigas de cães continuaram populares na Era Meiji (1868 a 1911). Naquela época os Akitas eram chamados cães de Odate por causa do nome da sua cidade. Por volta de 1897, cães de briga Tosa foram introduzidos na prefeitura de Akita. Naquela época Tosa, hoje conhecida como Prefeitura de Kochi, era uma das duas áreas mais populares em brigas de cães.

No início a raça Akita era mais forte do que a Tosa, mas gradualmente a situação se reverteu devido a cruzamentos de cães da raça Tosa com cães de raças europeias. Com as mudanças trazidas pela ocidentalização, alguns cães foram criados especialmente para este esporte. Um dos favoritos era o Cão de Briga Tosa, uma mistura entre o Tosa nativo (Shikoku) e várias outras raças como Buldogue, Dogue Alemão, Pointer, Mastiff etc.

Para aumentar o tamanho e o instinto de briga, o mesmo tipo de cruzamentos foi feito no norte com os cães nativos da região Dewa/Akita. As raças provavelmente utilizadas nesses cruzamentos foram os Dogue Alemão, trazidos pelos engenheiros de minas alemães e os Mastiff Tibetanos trazidos por comerciantes Mongóis.

A partir da Era Meiji até a Era Taisho (1912 a 1925), os cães no Japão eram classificados em três categorias. Uma era o cão de caça japonês, que era grande, com orelhas eretas e cauda enrolada. O segundo eram os pequenos cães vindos da China, chamados Chin. O terceiro eram os mestiços com raças asiáticas e européias, verdadeiros SRD.

Do Início da Era Showa até Hoje – Movimento de Preservação

O início da preservação dos cães nativos japoneses deu-se pelo crescente nacionalismo japonês no século XX. A medida em que o interesse dos japoneses começou a focar-se em sua própria história e cultura, eles começaram a prestar mais atenção aos cães que sempre estiveram presentes no Japão.

Felizmente o isolamento rural do norte do país permitiu que a caça continuasse a ser uma importante fonte de alimentos. Quando a atenção voltou-se para os cães nativos, os Matagi Inu (cães de caça) ainda podiam ser encontrados para servir como base de criação.

Um nome de grande importância no movimento preservacionista foi o do Professor Shozaburo Watase, que publicou um artigo sobre os cães japoneses em 1915. Ele também começou a palestrar sobre este asssunto e fundou um comitê histórico preservacionista para o Ministério de Assuntos de Estado. Em 1919, sob sua liderança, uma lei para a preservação de espécies do Japão foi aprovada.

Nesta época a raça Akita encontrava-se em grande declínio dentre as raças japonesas, não só em números como também em pureza, devido aos diversos cruzamentos com cães de briga Tosa e com cães de diversas raças ocidentais.

Em 1920 o Dr. Watase foi a Odate para pesquisar os cães Akitas da região. Porém ficou desapontado ao constatar que devido à falta de uniformidade dos cães Akita, ele não poderia designar nenhum deles como monumento nacional. Nessa época as brigas de cães ainda eram muito populares e a ênfase na criação dos cães era muito maior na habilidade de briga do que na aparência do cão. Antes de deixar Odate, o Dr. Watase convocou os apreciadores dos cães Akita a preservar a raça antes que a mesma se tornasse extinta.

No início da Era Showa (1926 a 1988), em 1927, o prefeito de Odate, Sr. Shigeie Izumi, contrário aos cruzamentos entre os cães de Odate com outras raças, principalmente com o Tosa, fundou a Sociedade Akita Inu Hozankai (AKIHO) num esforço para preservar a pureza da raça de Odate. Ao mesmo tempo, as brigas de cães gradualmente foram perdendo sua popularidade.

Devido a uma grande preocupação da população com a sobrevivência dos cães japoneses, em junho de 1928 fundou-se o Nipponken Hozonkai (NIPPO), uma organização para os cães Akita, Hokkaido, Shiba, Kai, Kishu e Shikoku). O NIPPO passou a registrar cães japoneses, a publicar um boletim e a organizar exposições.

Na primavera de 1931, um grupo liderado pelo Dr. Tokio Kaburagi foi a Odate pela segunda vez com a disposição de que o Akita deveria ser restaurado ao que se acreditava ser o tipo puro do cão japonês. Finalmente, em Julho de 1931 o governo japonês declarou o grande cão do Japão como um Monumento Natural do Japão. A raça foi finalmente batizada com o nome da região onde se originou passando a ser conhecida como Akita Inu.

No Japão as raças caninas são tipicamente associadas com as áreas de onde se originaram: Akita, Hokkaido, Shiba, Kai e Shikoku. A palavra inu significa cão em japonês. Assim, Akita Inu = Cão de Akita.

O interesse nos Akitas recebeu um grande incremento com a publicidade sobre a raça. Primeiramente em 1932 pela publicação em primeira página nos jornais de Tóquio, da história de Hachi-Ko. Depois pela muito divulgada visita da escritora americana cega, surda e muda Helen Keller ao Japão. Ela expressou interesse na raça e foi presenteada com dois filhotes de Akita. O primeiro morreu ainda novo, mas o segundo tornou-se companheiro inseparável de Hellen até sua morte.

Felizmente essa atenção da mídia coincidiu com o crescente nacionalismo japonês, ou de outro modo os cães nativos do Japão poderiam ter desaparecido definitivamente.

Para ajudar a determinar se um cão verdadeiramente representava um tipo nativo, o NIPPO desenvolveu um padrão escrito da raça publicado em setembro de 1934. A Akiho, que colaborou com a NIPPO durante seus primeiros anos, publicou seu primeiro padrão do Akita em 1938.

De acordo com muitos dos estudiosos dos cães japoneses, o tipo puro original do cão Akita era provavelmente do tamanho dos cães Matagi (caça) encontrados nas aldeias nas montanhas do Japão. Estes cães Matagi era ligeiramente maiores que os cães médios. O objetivo dos criadores sérios de Akitas passou a ser aumentar o tamanho dos cães, mantendo-se a aparência dos cães japoneses.

A Segunda Guerra Mundial quase causou a completa extinção dos Akitas devido à escassez de alimentos e à demanda da pele dos animais pelo exército japonês. Porém, algumas pessoas esconderam seus Akita-Inus e os mantiveram em segredo. Poucos cães sobreviveram à Guerra. Após a Guerra, alguns oficiais das forças de ocupação na Prefeitura de Akita interessaram-se pelos Akitas. Os americanos ajudaram a alimentar e a cuidar desses Akitas.

Mesmo nesses tempos difíceis a restauração da raça foi reiniciada e para preservar a raça, foram feitos alguns cruzamentos, especialmente com Pastores Alemães. Outros cães japoneses também foram utilizados. Após a Guerra os criadores japoneses passaram a tentar erradicar qualquer sinal desses cruzamentos.

Duas linhagens principais emergiram após a Guerra e foram utilizadas no processo de restauração da raça: Dewa e Ichinoseki. A linhagem Dewa veio do cão Dewa-go, do canil do comerciante de cães Yozaburo Ito. A linhagem Ichinoseki iniciou-se com o cão Ichinosekitora-go, de propriedade do Sr. Kuniro Ichinoseki.

Devido à falta de uniformidade na aparência dos Akitas durante os anos iniciais da restauração da raça, os criadores japoneses encontraram muitos problemas em seus esforços iniciais para restaurar o Akita como um cão japonês. A linhagem Dewa era esteriotipada como os Akitas tipo “Pastor Alemão” e a linhagem Ichinoseki como os Akitas tipo “Mastiff”.

Em 1948 foi fundada em Tóquio a Akitainu Kyokai (AKIKYO), uma outra sociedade objetivando a restauração do Akita, com a publicação de seu padrão no mesmo ano.

Hoje ainda existem três organizações que registram os Akitas. A AKIHO é a maior e mais influente. A AKIKYO foi reconhecida em 1988 e mantém-se ativa. A NIPPO, porém, passou a focar-se principalmente nos cães de raças japonesas médias e pequenas.

O padrão atual do Kennel Club Japonês e da FCI baseia-se nos padrões NIPPO, AKIHO e AKIKYO.

A raça Akita sofreu grandes mudanças até chegar ao padrão atual, porém os esforços para a melhoria da raça continuam firme a fim de melhorar os diversos problemas encontrados, tais como tórax estreito, baixa estatura, pelagem muito longa ou muito curta, falta de dentes, língua manchada, forma dos olhos defeituosa, desvios de temperamento, etc.

Utilização

Originalmente, no Japão, era empregado em rinhas, o que quase extinguiu a raça. Também já foi usado na caça a grandes animais, mas hoje serve como cão de guarda, onde destaca-se devido à sua grande força e sentimento de fidelidade ao dono.

Curiosidades

A raça foi quase extinta durante a Segunda Guerra Mundial. Para recuperá-la, foi feito um intenso trabalho de seleção com os exemplares remanescentes. Paralelamente, exemplares mestiçados com Pastor Alemão e Mastins foram para a América, onde foram selecionados e a criação foi direcionada para formar uma nova raça: o Akita Americano.

Existe também uma historia de pura lealdade, onde o protagonista é um Akita chamado Hachiko, que ficou a espera do seu dono por mais de 10 anos na estação de Shibuya, sendo que este nunca retornou do trabalho, pois faleceu no meio do caminho…

Dogue Alemão – Adestra Campinas

O Dogue Alemão é um cão de guarda de porte gigante, elegante e ideal para crianças já que fazem movimentos inesperados. Defende o dono e a casa de qualquer ameaça. Por causa do seu tamanho, os possíveis intrusos nem chegam perto da casa.

Pode alcançar 1,80 m apoiado sobre as patas traseiras e pesar mais de 70 kg. Com uma pelagem curta, não solta muitos pêlos e é fácil de ser escovado. As cores são preta, azul, dourada, tigrada e arlequim (branca com manchas pretas).

É um ótimo cão de companhia, com temperamento equilibrado e que precisa de exercícios diários para manter sua musculatura com boa tonicidade.

Tem uma expressão de autoconfiança e poder. Pode viver em casas pequenas já que não é agitado. A sua altura varia de 76 a 81 cm com o peso entre 54 Kg e 72 Kg.

O Dogue Alemão cresce até um ano e meio e as fêmeas entram no primeiro cio após um ano de vida. De acordo com criadores e veterinários, a primeira cria é aconselhável somente após o terceiro cio, ou seja, com aproximadamente um ano e meio de vida.

Origem e História

A mais antiga referência a um cão com as características físicas do Dogue Alemão remonta a 1000 a.C., em escritos chineses. Acredita-se que ele seja descendente dos antigos molossos do Império Romano. Na Idade Média, era usado na caça ao javali e como cão de companhia e guarda pessoal.

E apesar de também ser conhecido como Dinamarquês, o Dogue Alemão não é originário da Dinamarca, mas da Alemanha.

Em 1863, foi exibido em Hamburgo o primeiro Dogue Alemão similar ao que hoje conhecemos. Ele era resultado de cruzamentos realizados entre Mastiffs, incentivados por Bismark, chanceler alemão e profundo interessado na raça. Em 1876 foi proclamado o cão nacional da Alemanha, daí o nome Dogue Alemão. O padrão oficial da raça foi oficializado em 1891.

Saúde

O estômago do dogue alemão é longo e sujeito à torção gástrica, que é uma das principais causas de morte da raça. É preferível evitar deixar grandes porções de comida à disposição do cão, as refeições devem ser moderadas e em horários determinados.

Pelo seu grande porte, é recomendado deixar ração e água em vasilhames na altura do pescoço do animal, para evitar problemas de postura e deformação das pernas dianteiras. A água deve ser trocada com freqüência devido à salivação excessiva.

Unhas excessivamente grandes podem provocar feridas nos dedos, o que deve ser observado para evitar infecções. É natural que o próprio animal procure lixá-las em pisos de concreto ou outras superfícies. O piso ideal para cães de grande porte é áspero, de forma que eles não escorreguem ou tenham que modificar a postura para se equilibrar, nesse caso causando o espalmamento das patas. Pisos ásperos também favorecem o desgaste natural das unhas, porém na cama ou local de descanso deve haver um pano ou superfície macia, para evitar a formação de calos, principalmente nos cotovelos, joelhos e quadril.

Os problemas ósseos podem ocorrer devido ao seu crescimento extremamente rápido, portanto é importante acompanhar cuidadosamente esse período, e em caso de suspeita de algum desvio de conformação ou de aprumo, procurar orientação de um veterinário.

Curiosidades

O famoso Scooby-Doo da Hanna-Barbera é um dogue alemão, mas curiosamente, não existem exemplares de dogue alemão com as cores do Scooby Doo, ou seja, castanho com manchas pretas.

Atualmente o maior cão do mundo, segundo o Livro Guinness dos Recordes, é um dogue alemão arlequim de nome Gibson, que tem 107 centímetros na altura da cernelha.

Beagle Inglês – Adestra Campinas

O Beagle é um cão de origem inglesa do tipo sabujo, de porte médio, onde até hoje é usado em caça à lebre e à raposa.

Tem entre 33 e 45 cm de altura, pelagem típica de hound, ou seja, branco, preto e um tom avermelhado, podendo ainda ser bicolor sendo elas:Preto e marrom, preto e branco ou marrom e branco. O uso como animal de estimação doméstico é muito comum atualmente.

O beagle é um cão muito ativo, extremamente dócil e, quando filhote, muito chorão. Necessita fazer exercícios diariamente, pois tem tendência a engordar. Apesar de ser pequeno, é um cão ágil, usado para a caça.

É ideal para casas com crianças, porque não se cansa de brincar com elas e jamais se torna agressivo. Adapta-se bem a apartamentos desde que possa disponibilizar cerca de meia hora por dia para ele correr em algum lado.

É preciso ter cuidado visto ele ser um cão extremamente guloso, porque vai atrás de qualquer pessoa que lhe mostre comida. Não é bom para cão de guarda uma vez que adora toda a gente. Pode ladrar bastante se julgar que alguma coisa está errada.

Na literatura, o beagle mais famoso é certamente Snoopy.

Origem

O Beagle é uma raça inglesa muito antiga, mencionada no século III pelo bardo escocês Ossian. Foi altamente privilegiada nos reinados do rei Henrique VIII e da rainha Elizabeth I. Nessa época eram descritas três variedades:
  • O do sul, o maior deles, com pelagem branca e preta.
  • O do norte, de tamanho médio.
  • O pequeno, menos de 35 cm de altura, o beagle Isabel, também conhecido como “cantor” por causa da sua voz melodiosa.

Os primeiros beagles foram introduzidos primeiramente na França por volta de 1860 e em 1914 foi fundado o Clube Francês do Beagle. Por ser um cão que agrada a todos seus proprietários, rapidamente tornou-se o sabujo mais popular na França e no mundo. As pessoas apreciam o seu tamanho reduzido, seu temperamento, sua versatilidade, sua eficácia e velocidade.

Temperamento

De acordo com seu padrão, o beagle é um cão alegre, audacioso, ativo, energético e determinado. É vivo, inteligente, também é um cão que não demonstra ser egoista ele pode dividir muito bem o espaço em que vive e de temperamento estável. É também corajoso, resistente e possui um bom faro. Apesar de teimoso não é agressivo; muito liberal e autónomo, o beagle não é muito amigo de grandes mimos ou carícias, mas deixa-se mimar e domar perfeitamente.

É um cão que conduz a matilha e faz seu trabalho de caça sozinho, aos pares ou com todo o grupo. É pequeno mas também polivalente: caça lebre, coelho, raposa, cabrito selvagem e até javali.

Por seu temperamento excelente e sua afetuosidade, o beagle é o animal de estimação de toda a família. Para se conviver bem com esta raça, é porém necessário dar um treinamento firme ou correrá o risco de ter um cão obstinado e possessivo em casa.

Pode adaptar-se à vida da cidade, mas necessita de espaço para gastar a energia. Deve ser escovado uma vez ou duas vezes por semana, e suas orelhas necessitam de atenção regular.

Inteligência

O beagle está entre as raças mais difíceis, com o menor grau de obediência. Durante o treinamento inicial, pode precisar de dezenas repetições de comandos simples antes de mostrar sinal de que faz idéia do que se trata. Não é raro que precise executar centenas de vezes um comando de forma correta, antes de se tornar confiável na sua performance. Para assegurar obediência é necessário muito treino, o que pode exigir muita paciência e tempo.

Cotidiano

O Beagle é um cachorro que tem muita energia. Não é a toa que era e é utilizado para caçar lebres. São comuns histórias de beagles que desaparecem por debaixo do nariz do dono quando avistam uma preá adentrando um matagal. Três dias depois, com o dono já dando o cachorro como morto, ele reaparece… com a preá na boca e o rabo balançando.

Por isso não adianta colocar pimenta, tabasco, rapé ou pólvora nos objetos que o beagle potencialmente vai destruir; ele os destruirá mesmo assim. O que você deve fazer é passear com ele várias vezes ao dia – pelo menos duas, quando não três – de preferência em locais abertos, como parques, onde ele possa correr.

A idéia é exaurir a energia do beagle naturalmente e fornecer a ele objetos que ele possa destruir dentro da lei quando ele estiver ocioso em casa, sem é claro descuidar da parte pedagógica e não deixar de repreendê-lo quando ele destruir o que não deve. Por oportuno, ao passear com seu beagle no parque, mantenha-o na guia e corra junto ou ensine o bicho muito bem ensinado, porque além de lépido o beagle é famoso por sua tenacidade e brio, o que significa que ele não vai pensar duas vezes antes de chamar o maior pastor alemão do parque para brigar.

Características físicas

Cabeça: possante sem ser grosseira, sem rugas nem dobras; crânio ligeiramente arqueado; stop bem marcado; nariz reto; focinho um tanto curto; mandíbulas fortes; lábios moderadamente descidos e trufa larga.
  • Orelhas: longas, de inserção alta e textura fina, pontas arredondadas pendem encostadas nas bochechas.
  • Olhos: castanhos escuros ou avelã, razoavelmente grandes, bem afastados com uma expressão meiga.
  • Corpo: compacto, com traços de dignidade sem ser grosseiro; pescoço longo com pouca barbela; peito largo e profundo; dorso curto e poderoso.
  • Cauda: forte, de comprimento moderado, inserção alta e portada alegremente. Bem-coberta de pêlos, principalmente na parte inferior.
  • Pêlo: curto, denso e resistente.
  • Cor: tricolor (branco, preto e marrom) e bicolor (marrom e branco ou branco e preto).
  • Tamanho: de 33 a 45 cm.
  • Peso: de 15 a 20 kg.

Curiosidades

  • Beagle é a raça do cãozinho Snoopy, desenho animado.
  • Beagle é o nome do navio no qual o naturalista Charles Darwin viajou em torno do mundo na primeira metade do século XIX, após esta viagem ele elaborou a teoria da Seleção Natural.
  • Dia 12 de junho é o dia do Beagle, na França.

Bernese Mountain Dog – Adestra Campinas

O boiadeiro de Berna (também conhecido pelos nomes de Berner Sennenhund, em alemão, e Bouvier Bernois, em francês, ou ainda cão da montanha de Berna) é uma raça de cães de trabalho originária do cantão de Berna, na Suíça.

Aparência

Os Berner, como são normalmente chamados, são uma raça de cães tricolores de grandes proporções, medindo 58 a 70 cm na altura dos ombros. Os padrões da raça não delimitam o peso dos animais, mas ele costuma variar entre 30 e 60 kg. A raça pode ser facilmente identificada pelo padrão tricolor da pelagem: corpo, pescoço, pernas, cabeça e orelhas são totalmente pretos; o rosto, os pés e as marcas sobre os olhos são cor de ferrugem ou marrom; os dedos, o peito, o focinho, a ponta da cauda e uma faixa entre os olhos são brancos. O padrão de cores é rígido e pode variar ligeiramente apenas na quantidade de branco. Um cão com a marca do peito perfeita apresenta uma marca em forma de “cruz suíça” branca quando visto de frente na posição sentada. Os olhos são de um marrom escuro marcante e de forma amendoada. Os Boiadeiros de Berna machos são geralmente maiores que as fêmeas, mas ambos os gêneros são igualmente fortes. 

Cuidados

A pelagem do boiadeiro de Berna tem aparência áspera, mas a sua textura é suave. A pelagem interior (undercoat) é bastante densa; a pelagem é bastante resistente ao tempo a poeira. Uma ou duas boas escovações semanais são suficientes para mantê-la em boa forma, exceto quando houver troca de pelos: neste período são aconselhadas escovações diárias durante toda a muda. Os Boiadeiros de Berna tem uma muda anual a queda de pelos nesse período é esperada.

Temperamento

Os boiaderos de Berna são cães de exterior, mesmo sendo bem comportados quando dentro de casa. Necessitam de exercício e atividade, mas não tem grande resistência. Podem se mover com grande velocidade, apesar de seu tamanho, quando motivados. Se não tiverem problemas nas juntas, apreciam as caminhadas e caminham geralmente juntos de seus donos.

O seu temperamento é um ponto forte da raça. São afetuosos, leais, obedientes, estáveis e inteligentes. A maioria dos Boiadeiros de Berna convive bem com outros animais de estimação como gatos, cavalos, etc. São muito bons para adestramento caso os seus donos sejam pacientes e e mantenham um treinamento consistente; eles necessitam de algum tempo para interpretar o treinamento. Não respondem bem a tratamento violento, mas estão sempre ansiosos para agradar em troca de reconhecimento e de prendas. A raça é de temperamento estável, paciente e carinhosa.

São também cães carentes de atenção e amor, muito amorosos. Adoram se recostar nas pessoas ou sentar aos seus pés.

Seu temperamento calmo faz deles cães ideais para puxar pequenas cargas, tarefa para qual eram originalmente usados na Suíça. Com o treinamento adequado eles adoram puxar crianças em carrinhos e participar de paradas. Alguns clubes de Boiadeiros de Berna nos Estados Unidos oferecem workshops deste tipo de tarefa para os cães.

Poodle – Adestra Campinas

Poodle ou Caniche é uma raça de cães de companhia e estimação. Em espanhol é chamado de perro de lana (literalmente “cão de lã”). 

História

Acredita-se que o corte tradicional de pêlos em forma de bracelete nas pernas era usado antigamente nas caçadas na neve, onde a maioria do pêlo era tosado baixo para facilitar a natação do cão, mas as juntas, pulmões, coração e rins eram mantidas com pêlo alto para protegê-los do frio. O pompom no fim do rabo servia como uma “bandeira” para ser avistado pelos donos enquanto o Poodle mergulhava no fundo da água.

Apesar de se achar que seja uma raça de origens francesas, muitos perítos acreditam que o Poodle é originário da Alemanha ou da Rússia, mas podendo vir da Ibéria. Raças relacionadas são o Cão de água Português e o Cão D’Água Irlandês. 

Temperamento

São inteligentes, brincalhões, bons nadadores e caçadores, têm temperamento dócil com seu dono e para com as pessoas com quem estão familiarizados, além de procurarem a companhia de pessoas a quem estejam mais afeiçoado.

Por serem tão inteligentes podem se entediar facilmente, e são bastante criativos em achar travessuras.

São cães extremamente orientados às pessoas e, conseqüentemente, zelosos a elas. São excelentes cães de guarda, e diferentemente de algumas raças de trabalho, normalmente não ficam apegados a uma pessoa só da família. Os Poodles de tamanho gigante e médio tendem a ser docéis com crianças.

Não requerem muito exercício como outros cães de caça, mas são ágeis, e mesmo assim apreciam grandes quantidades de exercícios.

São cães que demonstram grande afetividade em relação aos donos. Também é considerada a segunda raça mais inteligente do mundo. 

Saúde

Como qualquer cão de raça pura, alguns pontos em relação à sua saúde devem ser observados pelos donos e criadores. Apesar de serem normalmente saudáveis, cães mais velhos (não é raro ver um Poodle toy com mais de 16 anos) podem estar predispostos a certos problemas de saúde. Sempre consulte um veterinário antes de tratar doenças por conta própria.

Problemas de saúde freqüentes em Poodles toy: catarata, entropia, epilepsia, degeneração do disco intervertebral, atresia dos dutos lacrimais, Síndrome de Legg-Calvé-Perthes, luxação na rótula, atrofia progressiva da retina, trichiasis, e urolithiasis.

Para os exemplares do tamanho miniatura, os donos devem estar atentos a: catarata, distichiálise, entropia, epilepsia, glaucoma, degeneração do disco intervertebral, atresia dos dutos lacrimáis, Legg-Perthes, luxação na rótula, atrofia progressiva da retina, trichiasis, e urolithiasis.

Já os de tamanho médio ou gigante podem apresentar: Doença de Addison, catarata, displasia da bacia, distichiálise, entropia, epilepsia, torção gástrica, persistência do duto arterioso, adenosíte sebácea e Doença de Von Willebrand.

Todos os Poodles têm predisposição a desenvolver tumores na mama. Se o dono não planeja cruzar sua fêmea deve considerar castrar o Poodle antes do primeiro cio. Isto reduz drasticamente as chances do aparecimento destes tumores… 

Usos

Hoje em dia, Poodles são geralmente mantidos como cães de estimação. Entretanto, é uma raça versátil capaz de caçar, rastrear, proteger ou entreter. Nas alfândegas francesas, por exemplo, os Poodles são usados para encontrar substâncias ilegais. Por causa de seu tamanho modesto, sendo mais adeqüados para vistoriar compartimentos de carros e trens, do que raças maiores como o Pastor Alemão.

Sua inteligência e corpo atlético fizeram do Poodle uma raça popular em performances circenses. Podem competir bem em esportes caninos, como o agility, apesar de que sua natureza independente ou brincalhona pode algumas vezes distraí-los do foco e direção necessária para esses esportes. 

Características físicas

Possui cores variáveis, focinho retangular, orelhas pendentes e pelagem crespa e macia. Seus olhos têm coloração marrom, âmbar escuro ou preta, dependendo da pelagem.

O tamanho da raça, de acordo com a FCI, pode ser:

  • Gigante (ou grande), variando de 45 à 60 cm na altura da cernelha;
  • Tamanho médio, que varia de 35 à 45 cm na altura da cernelha;
  • Tamanho miniatura (mini ou anão) entre 28 à 35 cm na altura da cernelha, e
  • Toy, cujo cão mede no máximo 28 cm na altura da cernelha.

Pêlo

As cores dos poodles variam entre preto, branco, marrom (ou chocolate), cinza e abricó. Cães com cores parciais (mescladas) existem, mas não são aceitos em exibições oficiais.

O pêlo do corpo dos animais é naturalmente encaracolado. O pêlo das orelhas pode ser reto ou um pouco encaracolado. Com escovação o pêlo do cão continua ondulado ou encaracolado, porém fica mais macio.

Existem vários métodos de tosa para os poodles. Para apresentações em competições, existem apenas três tipos aceitos: o corte de filhote (para cães com até um ano de idade), o “corte Continental” ou “corte de Leão” (com a sua reconhecível juba) e a “tosa inglêsa de sela” (com braceletes nas pernas. Sem tosa regular, o cão fica com o pêlo “trançado” (semelhante à dreadlocks), assim como são os cães da raça Puli.

Poodle de pêlo trançado

O Poodle de pêlo trançado é o Poodle cujo pêlo foi deixado crescer livremente, sem que fosse feita tosa, ficando com a aparência de tranças ou cordões (em inglês chama-se Corded Poodle, literalmente poodle “atado com corda”).

Alguns Poodles têm pêlos que naturalmente se amarram, outros requerem que alguém trance seus pêlos, mas virtualmente todos os Poodles são capazes de ter o pêlo trançado desde que seu pêlo adulto já tenha se estabelecido. Uma vez feitas, as tranças não podem ser desfeitas, sendo necessária a tosa total para que o pêlo cresça normal.

Os historiadores acreditam que os primeiros cães desta raça eram trançados, porém, pela dificuldade inerente à manutenção deste tipo de pelagem, começaram a ser preferidos os de pêlo lanoso. 

Curiosidades

Poodles famosos:

  • Foo-Foo, cão da Miss Piggy no The Muppet Show
  • Georgette de Oliver e Companhia
  • Vicki, cão de Richard Nixon
  • Boye, cão do Príncipe Rupert
  • Rufus, cão de Winston Churchill
  • Maiu e Blondie, cães de Ashley Tisdale
  • Belinha, cão de Ana Maria Braga

São Bernardo – Adestra Campinas

São Bernardo

São-bernardo é uma raça de cães natural dos Alpes. Foi originalmente cruzado para ser um cão de trabalho e de resgate. São conhecidos pela sua lealdade e vigilância, sendo tolerante com crianças e animais. Por causa dessas características, se tornou um cão de família. Também podem ser bons cães de guarda pois seu tamanho pode intimidar estranhos, ainda que seu temperamento é dócil. 

Aparência

Um macho totalmente crescido pesa entre 68 à 90 kg, mas alguns exemplares passam e muito dos 100 kg. Existem duas variedades de São-bernardo: a variedade de pêlo curto e a de pêlo comprido. As duas variedades são de grande dimensão; o corpo é possante, vigoroso, musculoso e harmónico; a cabeça é imponente e a expressão facial em estado de alerta. 

Cuidados e saúde

O são-bernardo, como qualquer animal de estimação, necessita de cuidados de saúde básicos. Desde cedo devemos habituar os nossos amigos a serem escovados (1 a – Displasia da anca e do cotovelo – Torção e dilatação gástrica – Dermatites húmidas. 

História

O Albergue, no cimo do Passo do Grande São Bernardo, a 2469 m de altitude, foi fundado no século XI, para oferecer refúgio aos viajantes e peregrinos. A partir da metade do século XVII, os monges do Albergue, muniram-se de cães grandes, do tipo de cão de montanha, destinados a guarda e defesa. A presença de cães no Albergue do Grande São Bernardo é confirmada por documentos iconográficos que datam de 1695 e por uma nota nas actas do Albergue, do ano de 1707. Desde então, esses cães foram utilizados para acompanhar os viajantes, e sobretudo, para encontrar e salvar aqueles que se perdiam na neve e no nevoeiro. As crónicas, publicadas em numerosas línguas, sobre o modo como estes cães salvaram um grande número de vidas humanas da morte branca, e dos testemunhos de soldados que em 1800, atravessavam o Passo com o exército de Napoleão Bonaparte, espalharam no século XIX a fama do cão de São Bernardo por toda a Europa. O cão mais famoso a salvar pessoas foi o lendário Barry, que se tem notícia de ter salvo 40 vidas humanas. Existe um monumento à Barry em Cimetière des Chiens, e seu corpo está preservado no Museu de História Natural em Berna.

Os ancestrais diretos do Cão de São Bernardo foram os grandes cães das quintas, muito difundidos entre os lavradores da região. Após algumas gerações, através de uma criação sistemática no sentido da procura de um tipo ideal, criou-se a raça actual. Em 1847, Henrick Schumaker de Holligen, perto de Berna, foi o primeiro a estabelecer os documentos genealógicos para os seus cães. O livro de origens Suíço, foi criado em Fevereiro de 1884. O primeiro cão a ser inscrito neste Registo Nacional foi o Cão de São Bernardo com o nome de “Léon”; as 28 inscrições seguintes dizem igualmente respeito a Cães de São Bernardo. O Clube Suíço do Cão de São Bernardo foi fundado em Basileia em 15 de Março de 1884. Na ocasião de um Congresso Cinológico Internacional, em 2 de Junho de 1887, o Cão de São Bernardo foi oficialmente reconhecido como raça de origem Suíça e o Standard declarado como obrigatório. A partir dessa data o Cão de São Bernardo foi declarado como Cão Nacional da Suíça. Em Portugal existem actualmente dois clubes de Raça, o Clube Português do Cão de São Bernardo e a Associação Portuguesa de Amigos do Cão de São Bernardo. No Brasil há diversas linhas de sangue, sendo que as mais se destacam são a Americana e a Italiana, em 2006 foi criado o primeiro clube da raça no país o Clube do São Bernardo do Estado de São Paulo.

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