Rotweiller – Adestra Campinas
O rottweiler figura entre as raças mais antigas. Sua origem remonta à época dos romanos, onde foi criado como um cão de guarda e boiadeiro.
Esses cães imigraram com as legiões romanas através dos Alpes, guardando homens e tocando o rebanho. Nos arredores de Rottweil, eles se encontraram com os cães da região. Houve, então, uma miscigenação. A tarefa principal do Rottweiler voltava a ser a condução e a guarda de grandes rebanhos, de grandes animais e a defesa do seu dono e seu patrimônio. Ele recebeu esse nome por causa da antiga cidade de Rottweil: Rottweiler Metzgerhund (“Cão de açougueiro de Rottweil”).
Os açougueiros criaram esta raça por pura exibição, sem qualquer utilidade para ele. Assim, no decorrer do tempo, este cão de passeio passou a ser mais utilizado como cão de tração. No início do século, quando se pesquisaram diversas raças para a função policial, o Rottweiler também foi avaliado. Em pouco tempo demonstrou ser extraordinariamente adequado às tarefas do serviço policial.
Por esta razão, no ano de 1910, foi oficialmente reconhecido como um cão policial. A criação do Rottweiller pretende um cão forte, preto com marcações em marrom avermelhado, claramente definidas, que, apesar do aspecto geral massudo, não deve prescindir de nobreza, sendo altamente indicado como cão de companhia, proteção e utilidade.
Aparência geral
É um cão robusto, porte de médio para grande, sem ser leve, grosseiro, pernalta ou esguio. Sua estrutura, em proporções corretas, forma uma figura compacta, forte e bem proporcionada, revelando potência, agilidade e resistência. É um cão de guarda e defende seu território, e de acordo com o livro “The Intelligence of Dogs” de Stanley Coren está em 9º lugar entre os cães mais inteligentes e brilhantes, que aprende comandos em menos de 5 repetições e em 95% das vezes obedece ao primeiro comando que seu dono dá.
Tamanho / Peso
A altura do macho varia de 61 a 68 centímetros de cernelha e peso entre 45 e 65 quilos. Os cães entre 61 e 62 centímetros são considerados pequenos. Os que possuem altura entre 63 e 66 centímetros têm o tamanho ideal. De 67 até 68 centímetros são muito grandes. Os rottweiler cuja altura estejam acima de 68 e abaixo de 61 centímetros são considerados fora do padrão da raça definido pelo ADRK.
A altura da fêmea varia de 56 a 63 centímetros de cernelha e peso entre 37 e 58 quilos.
Ligações externas
- Padrão ADRK/CBKC [1]
- Padrão Rottweiler – American Kennel Club
Pastor Branco Suiço – Adestra Campinas
O Pastor Branco Suíço é uma raça de cão que é nova para a Confederação Brasileira de Cinofilia ou CBKC. Recentemente ela está sendo reconhecida como uma raça propriamente dita, principalmente graças às campanhas feitas pelos entusiastas dessa raça.
No Brasil, os cães dessa raça são criados para manter o instinto de guarda e a aparência do parecido Pastor Alemão.
Há dois anos, foi constituído o Clube do Pastor Branco do Brasil (CPBB), com mais de 200 sócios e quase 700 cachorros declarados. Um animal amistoso e vigilante, jamais medroso ou agressivo. Inteligentes e solícitos, os Pastores Brancos Suíços são fáceis de treinar e aprendem facilmente. Distingue perfeitamente a diferença entre uma visita e uma invasão.É um ótimo cão para companhia, e é muito paciente com as crianças. Ocupa a terceira posição no guia “Inteligência dos Cães” junto ao Pastor Alemão. É o cachorro ideal para as pessoas que procuram um cão fiel, brincalhão e acima de tudo guardião. Dócil por natureza, se preocupa sempre em agradar seu dono, de quem não se separa, fazendo assim parte de sua família. De magnífica beleza, carinho e respeito, são demonstrado o tempo todo pelo seu dono.
História
Originalmente, em pastores alemães normais, nasciam vez ou outra animais brancos mutantes, que, principalmente depois da Segunda Guerra Mundial, eram logo descartados para reprodução, pois os consideravam defeituosos. Há não muito tempo, alguns criadores resolveram procriar e reproduzir esses exemplares mutantes, e então foi provado que se tratam de animais totalmente saudáveis, apenas com a diferença de cor em relação ao pastor alemão. Essa raça é muito pouco comum, e somente em 2002 ela foi reconhecida internacionalmente.
Aparência
O Pastor Branco Suíço é descendente do Pastor alemão, e tem quase o mesmo padrão, com exceção da cor de seu pêlo. Para diferenciar o cão de um albino, cada membro da raça deve ter os olhos escuros e pigmentação preta nos lábios, pálpebras, almofadas dos pés e no nariz. A pele preta, azul ou cinzenta é preferível.Sua pelagem, varia também com a possibilidade de tamanho médio e curto.
Macho:tamanho -> 60-65 cm/ peso -> 30 a 40 kg
Fêmea:tamanho -> 55 e 61 cm/ peso -> 25 a 35 kg
Saúde
O Pastor Branco Suíço é uma raça saudável, mas possui algumas doenças hereditárias que partilha também com o Pastor Alemão. Displasias têm alguma incidência na raça. Problemas de pele, incluindo alergias, torção do estômago e dentes de rápido desgaste são outros problemas a ter em atenção.Devido à sua pelagem branca não deve ser exposto ao sol muito intenso.
Poodle – Adestra Campinas
Poodle ou Caniche é uma raça de cães de companhia e estimação. Em espanhol é chamado de perro de lana (literalmente “cão de lã”).
História
Apesar de se achar que seja uma raça de origens francesas, muitos perítos acreditam que o Poodle é originário da Alemanha ou da Rússia, mas podendo vir da Ibéria. Raças relacionadas são o Cão de água Português e o Cão D’Água Irlandês.
Temperamento
Por serem tão inteligentes podem se entediar facilmente, e são bastante criativos em achar travessuras.
São cães extremamente orientados às pessoas e, conseqüentemente, zelosos a elas. São excelentes cães de guarda, e diferentemente de algumas raças de trabalho, normalmente não ficam apegados a uma pessoa só da família. Os Poodles de tamanho gigante e médio tendem a ser docéis com crianças.
Não requerem muito exercício como outros cães de caça, mas são ágeis, e mesmo assim apreciam grandes quantidades de exercícios.
São cães que demonstram grande afetividade em relação aos donos. Também é considerada a segunda raça mais inteligente do mundo.
Saúde
Como qualquer cão de raça pura, alguns pontos em relação à sua saúde devem ser observados pelos donos e criadores. Apesar de serem normalmente saudáveis, cães mais velhos (não é raro ver um Poodle toy com mais de 16 anos) podem estar predispostos a certos problemas de saúde. Sempre consulte um veterinário antes de tratar doenças por conta própria.
Problemas de saúde freqüentes em Poodles toy: catarata, entropia, epilepsia, degeneração do disco intervertebral, atresia dos dutos lacrimais, Síndrome de Legg-Calvé-Perthes, luxação na rótula, atrofia progressiva da retina, trichiasis, e urolithiasis.
Para os exemplares do tamanho miniatura, os donos devem estar atentos a: catarata, distichiálise, entropia, epilepsia, glaucoma, degeneração do disco intervertebral, atresia dos dutos lacrimáis, Legg-Perthes, luxação na rótula, atrofia progressiva da retina, trichiasis, e urolithiasis.
Já os de tamanho médio ou gigante podem apresentar: Doença de Addison, catarata, displasia da bacia, distichiálise, entropia, epilepsia, torção gástrica, persistência do duto arterioso, adenosíte sebácea e Doença de Von Willebrand.
Todos os Poodles têm predisposição a desenvolver tumores na mama. Se o dono não planeja cruzar sua fêmea deve considerar castrar o Poodle antes do primeiro cio. Isto reduz drasticamente as chances do aparecimento destes tumores…
Usos
Hoje em dia, Poodles são geralmente mantidos como cães de estimação. Entretanto, é uma raça versátil capaz de caçar, rastrear, proteger ou entreter. Nas alfândegas francesas, por exemplo, os Poodles são usados para encontrar substâncias ilegais. Por causa de seu tamanho modesto, sendo mais adeqüados para vistoriar compartimentos de carros e trens, do que raças maiores como o Pastor Alemão.
Sua inteligência e corpo atlético fizeram do Poodle uma raça popular em performances circenses. Podem competir bem em esportes caninos, como o agility, apesar de que sua natureza independente ou brincalhona pode algumas vezes distraí-los do foco e direção necessária para esses esportes.
Características físicas
O tamanho da raça, de acordo com a FCI, pode ser:
- Gigante (ou grande), variando de 45 à 60 cm na altura da cernelha;
- Tamanho médio, que varia de 35 à 45 cm na altura da cernelha;
- Tamanho miniatura (mini ou anão) entre 28 à 35 cm na altura da cernelha, e
- Toy, cujo cão mede no máximo 28 cm na altura da cernelha.
Pêlo
As cores dos poodles variam entre preto, branco, marrom (ou chocolate), cinza e abricó. Cães com cores parciais (mescladas) existem, mas não são aceitos em exibições oficiais.
O pêlo do corpo dos animais é naturalmente encaracolado. O pêlo das orelhas pode ser reto ou um pouco encaracolado. Com escovação o pêlo do cão continua ondulado ou encaracolado, porém fica mais macio.
Existem vários métodos de tosa para os poodles. Para apresentações em competições, existem apenas três tipos aceitos: o corte de filhote (para cães com até um ano de idade), o “corte Continental” ou “corte de Leão” (com a sua reconhecível juba) e a “tosa inglêsa de sela” (com braceletes nas pernas. Sem tosa regular, o cão fica com o pêlo “trançado” (semelhante à dreadlocks), assim como são os cães da raça Puli.
Poodle de pêlo trançado
O Poodle de pêlo trançado é o Poodle cujo pêlo foi deixado crescer livremente, sem que fosse feita tosa, ficando com a aparência de tranças ou cordões (em inglês chama-se Corded Poodle, literalmente poodle “atado com corda”).
Alguns Poodles têm pêlos que naturalmente se amarram, outros requerem que alguém trance seus pêlos, mas virtualmente todos os Poodles são capazes de ter o pêlo trançado desde que seu pêlo adulto já tenha se estabelecido. Uma vez feitas, as tranças não podem ser desfeitas, sendo necessária a tosa total para que o pêlo cresça normal.
Os historiadores acreditam que os primeiros cães desta raça eram trançados, porém, pela dificuldade inerente à manutenção deste tipo de pelagem, começaram a ser preferidos os de pêlo lanoso.
Curiosidades
Poodles famosos:
- Foo-Foo, cão da Miss Piggy no The Muppet Show
- Georgette de Oliver e Companhia
- Vicki, cão de Richard Nixon
- Boye, cão do Príncipe Rupert
- Rufus, cão de Winston Churchill
- Maiu e Blondie, cães de Ashley Tisdale
- Belinha, cão de Ana Maria Braga
Por que a vacinação contra a Raiva é importante?
A Raiva
O prognóstico é fatal em todos os casos e representa um sério problema de saúde pública.
A doença expõe grande número de pessoas e animais ao risco de contaminação e os custos necessários para o seu controle ou erradicação são elevados.
Agente etiológico e suas propriedades
É um vírus RNA, pertencente à família Rhabdoviridae, gênero Lyssavirus. Em sua constituição encontram-se 5 proteínas, sendo que a glicoproteína do envoltório viral é o único antígeno capaz de induzir síntese de anticorpos neutralizantes no hospedeiro, conferindo proteção à doença.
O vírus rábico é inativado por diversos agentes físicos e químicos, tais como: radiação ultravioleta, detergentes, agentes oxidantes, álcool, compostos iodados, enzimas proteolíticas e raio X. É sensível aos ácidos com pH<4 e às bases com pH>10. É inativado pelo calor, sobrevive 35 segundos a 60°C, 4 horas a 40°C e vários dias a 4°C.
Modo de transmissão
A forma mais comum de transmissão é através de contato com saliva de animal raivoso, seja por mordeduras ou lambeduras de mucosa ou de pele com solução de continuidade. As arranhaduras também têm potencial de contaminação, devido à salivação intensa dos animais doentes, que muitas vezes contaminam suas patas. O contato indireto não é considerado veículo de transmissão, mas há pouca discussão a este respeito na literatura. Outras formas de contágio, embora raras, são: transplante de córnea, via inalatória, via transplacentária e aleitamento materno. Teoricamente, é possível a transmissão de raiva por contato íntimo intradomiciliar ou em unidades de saúde através de secreções infectantes. Entretanto, não há casos registrados com essa epidemiologia.
A fonte de infecção é o animal infectado pelo vírus rábico. Em áreas urbanas, é principalmente o cão (quase 85% dos casos), seguido do gato. Em áreas rurais, além de cães e gatos, morcegos, macacos e mamíferos domésticos como: bovinos, eqüinos, suínos, caprinos, ovinos. Os animais silvestres são os reservatórios naturais para animais domésticos.
Período de incubação
No homem, varia de 2 a 10 semanas, em média 45 dias. Porém, há relato na literatura mencionando um período de incubação de até 6 anos. Depende da quantidade de vírus inoculado, proximidade do sistema nervoso central e gravidade da lesão. Em animais silvestres este período é bastante variável, não havendo definição clara para a grande maioria deles.
Período de transmissibilidade
Ocorre antes do aparecimento dos sintomas e durante o período da doença. No cão e gato este período se inicia de 5 a 3 dias antes dos sintomas.
Quadro clínico no homem
A doença começa com um período prodrômico de sintomas inespecíficos, caracterizados por febre, cefaléia, mal-estar, anorexia, náusea e dor de garganta. Na maioria dos casos há alteração de sensibilidade no local da mordedura, como formigamento, queimação, adormecimento, prurido e/ou dor local. Esse período varia de 2 a 4 dias.
Posteriormente, instalam-se sintomas de comprometimento do sistema nervoso central, caracterizados inicialmente por ansiedade, inquietude, desorientação, alucinações, comportamento bizarro e até convulsões. As crises convulsivas podem ser desencadeadas por estímulos táteis, auditivos ou visuais. Em cerca de 50% dos casos costuma haver espasmos de faringe e laringe após beber ou mesmo desencadeados pela simples visão da água ou vento no resto (hidrofobia e aerofobia, respectivamente). No homem, são raros os surtos de agressividade, com tendência de atacar ou de morder, característicos da raiva furiosa nos animais. Outros sintomas acompanhantes são hipersalivação, fasciculação muscular e hiperventilação. Esse período dura de 4 a 10 dias.
Na fase final, instala-se um quadro de paralisia progressiva ascendente e coma no final da evolução.
Quadro clínico no cão
Como o cão é a principal fonte de infecção para o homem, é importante conhecer os principais sintomas da raiva canina.
O cão, depois de ser mordido por um animal raivoso, desenvolve a doença num período de 21 dias a 2 meses, em média. Existem 2 formas de raiva canina: a furiosa e a paralítica, dependendo da predominância de uns ou de outros sintomas.
A forma furiosa caracteriza-se por inquietação, tendência ao ataque, anorexia pela dificuldade de deglutição e latido bitonal, posteriormente paralisia, coma e morte.
Na forma paralítica, ao contrário da furiosa, não há inquietação ou tendência ao ataque, o cão tende a se isolar e se esconder em locais escuros. Apresenta paralisia de patas traseiras, que progride e o leva à morte. A duração da doença é de 3 a 7 dias.
Diagnóstico
O diagnóstico da raiva é feito através do quadro clínico sugestivo e da história clínica do paciente com antecedente de mordedura ou outros tipos de exposição. No diagnóstico da raiva humana, existem várias técnicas laboratoriais para identificação de antígenos ou anticorpos específicos da doença, tais como: reação de imunofluorescência direta, imunofluorescência indireta, soroneutralização e prova biológica. Os materiais a serem examinados incluem: sangue, saliva, bulbo piloso, esfregaço da córnea e tecido nervoso, sendo que este último é retirado do material da necrópsia.
Tratamento
Uma vez instalada a doença não há tratamento específico, e a letalidade é de 100%. O tratamento paliativo visa minimizar o sofrimento do paciente.
Tratamento profilático
A profilaxia consiste na aplicação de uma série de doses de vacina anti-rábica por via intramuscular, na região do deltóide, durante o período de incubação da moléstia. A administração de soro anti-rábico está indicada nos casos com forte suspeita de contaminação com o vírus rábico. Esses tratamentos devem ser feitos de acordo com a orientação médica.
A vacina anti-rábica utilizada atualmente no Brasil é do tipo Fuenzalida & Palácios. Ela é preparada através do tecido nervoso de camundongos lactentes infectados com vírus rábico, o produto é inativado por radiação ultravioleta ou betapropriolactona. A vacina deve ser mantida em refrigerador de 4 a 8°C.
Durante o tratamento podem ocorrer reações às vacinas anti-rábicas e elas podem ser locais, gerais ou neurológicas. As reações locais manifestam-se por dor, prurido e eritema no local da aplicação, com ou sem aumento de gânglios linfáticos locais. As reações sistêmicas são dores musculares ou articulares, dor de cabeça, febre, insônia e palpitação. Em casos mais graves: urticária e choque anafilático. As reações neurológicas são raras, estão relacionadas ao número de doses aplicadas e podem ser classificadas em 4 tipos: encefalomielite, mielite, neurite e paralisia ascendente.
Outro tipo de vacina é o de cultivo celular. O vírus rábico foi adaptado para ser cultivado em células diplóides humanas, células de rim de hamster e rim de macaco. Esta vacina apresenta alto poder imunogênico, eficácia elevada e baixo índice de efeitos adversos, mas tem, como inconveniente, o alto preço.
O soro anti-rábico é obtido de equídeos hiperimunizados com vírus rábico inativado. A aplicação se dá em dose única, por via intramuscular, em locais diferentes da aplicação da vacina e parte da dose deve ser infiltrada ao redor do ferimento. As reações ao soro, que não são incomuns , podem ser divididas em: reações anafiláticas, reações anafilactóides e doença do soro.
Conduta frente à mordedura
- Limpeza do local com água e sabão e desinfecção com álcool ou soluções iodadas, imediatamente após a agressão.
- Quando o animal agressor for cão ou gato deve-se observá-lo durante 10 dias para identificar qualquer sintoma sugestivo de raiva; se possível, o animal suspeito deve ser sacrificado e sua cabeça ou seu cérebro deve ser enviado para o Instituto Pasteur, em gelo, para o exame laboratorial.
- Procure orientação médica, nos postos de atendimento. Na Capital: Instituto Pasteur ou Prontos Socorros Municipais de Santana, Santo Amaro, São Miguel Paulista e Pirituba. No interior: Centros de Saúde.
Medidas de controle
- Tratamento preventivo
- Vacinação de cães e gatos anualmente
- Captura dos cães errantes, responsáveis pela transmissão da raiva ao cão doméstico e ao homem
- Diagnóstico laboratorial dos casos suspeitos
- Vigilância Epidemiológica
- Orientação educacional para a população em geral, a fim de esclarecer sobre o perigo da doença e seu modo de transmissão. Evitar aproximação de animais estranhos, evitar tocar em animais feridos e não perturbá-los quando estiverem comendo, bebendo ou dormindo.
Doberman Pinscher – Adestra Campinas
Doberman é uma raça de cães muito utilizada para guarda de patrimônio (cão de guarda).
História
O doberman é uma raça relativamente recente, desenvolvida durante o século XIX na Alemanha. Seu criador chamava-se Louis Dobermann e era um cobrador de impostos na cidade de Apolda. Devido a suas funções, Louis Dobermann, fazia diversas viagens pela região e sentia a necessidade de um cão para protegê-lo. Ele queria um cão valente, ágil, inteligente e corajoso que pudesse acompanhá-lo. Louis Dobermann também trabalhava como zelador no canil municipal de Apolda, e tinha um grande conhecimento sobre cães, a partir de 1870 começou a realizar cruzamentos entre cães “dos açougueiros” (ancestrais do Rottweiler), Pinscher, Pastor Alemão, Weimaraner, Greyhound e o Manchester Terrier [1]. Contudo, Louis Dobermann morreu aproximadamente dez anos após ter iniciado a seleção do doberman e não teve a oportunidade de ver seu trabalho concluído, seus trabalhos foram continuados por Otto Goeller, que estabeleceu o padrão da raça em 1899 e deu o nome de Dobermann Pinscher em homenagem ao seu criador.
Como era a intenção de seu criador, o dobermann é realmente um cachorro de grande coragem, inteligência e agilidade. Seu temperamento é equilibrado e determinado, extremamente fiel ao dono e à sua família, muito desconfiado com estranhos e possui um grande instinto protetor e é considerado uma das melhores raças de cães de guarda [2]. É um cão muito sensível e muito inteligente, com facilidade de aprendizado[3] que é utilizado em diversas funções no mundo todo, desde cão policial e cão militar até cão guia (embora esta não seja sua maior aptidão). Contudo esta não é uma raça para qualquer dono, seu dono deve ser um justo e equilibrado e saber como se impor com com paciência e suavidade.
Dobermanns são cães que precisam de exercício e espaço. Seu pêlo deve ser escovado regularmente para a retirada de fios mortos. Cães desta raça podem estar sujeios à incidência de torção gástrica, por isso deve-se tomar cuidado com sua alimentação, e de atrofia progressiva da retina, um problema que pode ser evitado com a escolha consciente do filhote e dos pais da ninhada.
Características
Posui tamanho médio (aproximadamente 70 cm), construção quase quadrada, linhas elegantes, postura ereta e orgulhosa. É um cão muito forte e musculoso. Sua pelagem é simples, curta, dura, espessa e bem assentada. Pele retesada e aderente, enaltecendo sua modelagem seca e refinada. A cor varia entre preto, marrom escuro e azul (não aceita pelo padrão oficial FCI), com marcação castanho, claramente definida, isenta de pêlos pretos: no focinho; lábios; uma em cada bochecha e acima de cada olho; na garganta; duas marcas no antepeito; pernas e patas: na face interna das coxas e sob a cauda. Suas orelhas posicionam-se para cima.
Nos machos, a altura na parte mais alta do garrote é de 68 a 72 cm, enquanto nas fêmeas vai de 63 a 68 cm. O peso também é diferente: cerca de 40 a 45 kg para os machos e de 32 a 35 kg para as fêmeas.
De actividade física moderada, o Dobermann é um fiel companheiro e protetor, e vive até cerca de doze anos
Aparência
- Aspecto geral – tamanho médio, construção quase quadrada, forte e musculoso. Linhas elegantes, postura ereta e orgulhosa, temperamento firme e expressão determinada.
- Talhe
- altura: machos 68 a 72 cm. e fêmeas 63 a 68 cm.
- comprimento: a fêmea pode ser um pouco mais alongada.
- peso: machos 40 a 45 quilos e fêmeas 32 a 35 quilos.
- Pelagem – simples, pêlo curto, duro, espesso e bem assentado. Pele retesada e aderente, enaltecendo sua modelagem seca e refinada.
- Cor – preto, marrom escuro e azul, com marcação castanho, claramente definida, isenta de pêlos pretos: no focinho; lábios; uma em cada bochecha e acima de cada olho; na garganta; duas marcas no antepeito; pernas e patas: na face interna das coxas e sob a cauda.
- Cabeça – 1:1 – cuneiforme, com paralelismo de crânio/focinho. Nitidamente destacada do pescoço
- Crânio – de perfil, a linha superior plana se desnivela da do nariz até o topo, descendo, do osso frontal em suave curva até a nuca, de frente é plano e horizontal, sem caimento na direção das orelhas.
- Stop – suave declive.
- Olhos – ovais, tamanho médio o mais escuros possível. Para cães marrons e azuis é permitida uma tonalidade mais clara, mas devem parecer escuros.
- Orelhas – inserção alta, portada dobrada e caída rente às faces, quando cortadas, ficam eretas.
- Focinho – profundo e largo.
- Trufa – preta e nos marrons e azuis, deve parecer escura.
- Lábios – bem cerrados.
- Mordedura – em tesoura.
- Pescoço – de bom comprimento seco e musculoso eleva-se do peito e dos ombros, em harmoniosa
- Tronco – é curto e firme. A cernelha bem evidenciada, especialmente nos machos, define, pela altura e comprimento, o traçado da linha superior descendente até a garupa.
e arqueada linha. Portado alto em notável expressão de nobreza.
-
- Dorso – largura adequada.
- Lombo – bem musculoso.
- Costelas – ligeiramente arqueadas.
- Peito – boa largura antepeito bem desenvolvido, profundidade superior a 50% da altura. O antepeito, projeta-se à frente da articulação dos ombros.
- Ventre – linha inferior levemente esgalgada.
- Garupa – arredondada sem ser caída.
- Extremidades –
- Ombros – escápula longa, inclinada, angulação escápuloumeral em angulo quase reto. A escápula, bem musculada e firmemente acoplada ao tórax, aparece acima do nível do dorso, marcando a linha superior.
- Anteriores – fortemente constituídos e bem aprumados, com os cotovelos trabalhando bem acoplados ao tórax e os metacarpos corretamente direcionados para a frente.
- Posteriores – coxas de boa largura, fortemente musculadas e anguladas a 130°. As pernas fazem ângulo obtuso com os Jarretes.
- Patas – pés de gato, curtas, fechadas e arqueadas. Sem ergôs nos posteriores.
- Cauda – (padrão não comenta). ( N.R.: amputada deixando 2 ou 3 vértebras).
Movimentação – elástica, elegante, ágil, livre, com boa cobertura de solo e movimentos simultâneos, de um membro anterior de um lado com um posterior do outro. A passada dos anteriores têm bom alcance e os posteriores com propulsão vigorosa e elástica.
Faltas – ossatura leve. Cabeça curta e grosseira (arco zigomático protuberante). Convexidade dos ossos da testa, crânio e nariz (nariz romano). Muito ou pouco stop. Focinho pontudo e fino. Lábios pendentes. Inserção de orelhas muito alta ou muito baixa. Falta de dentes. Prognatismo superior ou inferior. Olhos rasgados salientes, demasiado profundos claros. Pescoço curto e grosso papada ou barbela. Anteriores com ombros curtos, soltos e de angulação aberta. Articulação de cotovelo torcida e patas viradas para fora (posição francesa) ou para dentro. Patas longas, abertas ou flácidas. Dorso longo, selado ou carpeado. Garupa caída. Peito em forma de barril. Costelas planas. Falta de profundidade de peito, falta de antepeito. Peito estreito. Posteriores mal angulados. Jarretes virados para fora (pernas em barril) ou para dentro (jarretes de vaca). Movimentação de pouca propulsão e alcance, cambaleante travada, marcha. Pelagem longa ondulada ou macia. Marcas muito claras e sem limitações, marcas sujas (fuliginosas) Marcas brancas. Subpêlo visível. Temperamento tímido, insegurança, medo.
Desqualificação – Gerais e mais :
- olhos amarelos. ou cores diferentes;
- prognatismo ou em torquês;
- faltas dentárias;
- manchas brancas;
- pelagem com falhas, longa ou rala, pêlo ondulado;
- temperamento muito agressivo, nervoso, timido;
- altura maior ou menor que 2 cm dos limites do padrão.
Temperamento
As fêmeas tendem a ser mais pacíficas, enquanto os machos tendem a ser mais agressivos. Mas, como em todas as raças, mais do que a genética, é o dono que molda a atitude do cão, não sendo de estranhar encontrar Dobermann pacíficos e extremamente disciplinados.
Muito territorial, quer com pessoas, quer com outros cães, sejam eles da mesma raça, maiores ou mais pequenos. Muito corajoso, e determinado.
Referências
- Alguns ainda sustentam que o Dogue Alemão e o Pastor de Beauce também fizeram parte da criação da raça dobermann
- 2ª colocação no ranking das melhores raças de cães de guarda
- 5ª colocação no ranking de inteligência canina de Stanley Coren
São Bernardo – Adestra Campinas
São-bernardo é uma raça de cães natural dos Alpes. Foi originalmente cruzado para ser um cão de trabalho e de resgate. São conhecidos pela sua lealdade e vigilância, sendo tolerante com crianças e animais. Por causa dessas características, se tornou um cão de família. Também podem ser bons cães de guarda pois seu tamanho pode intimidar estranhos, ainda que seu temperamento é dócil.
Aparência
Um macho totalmente crescido pesa entre 68 à 90 kg, mas alguns exemplares passam e muito dos 100 kg. Existem duas variedades de São-bernardo: a variedade de pêlo curto e a de pêlo comprido. As duas variedades são de grande dimensão; o corpo é possante, vigoroso, musculoso e harmónico; a cabeça é imponente e a expressão facial em estado de alerta.
Cuidados e saúde
O são-bernardo, como qualquer animal de estimação, necessita de cuidados de saúde básicos. Desde cedo devemos habituar os nossos amigos a serem escovados (1 a – Displasia da anca e do cotovelo – Torção e dilatação gástrica – Dermatites húmidas.
História
Os ancestrais diretos do Cão de São Bernardo foram os grandes cães das quintas, muito difundidos entre os lavradores da região. Após algumas gerações, através de uma criação sistemática no sentido da procura de um tipo ideal, criou-se a raça actual. Em 1847, Henrick Schumaker de Holligen, perto de Berna, foi o primeiro a estabelecer os documentos genealógicos para os seus cães. O livro de origens Suíço, foi criado em Fevereiro de 1884. O primeiro cão a ser inscrito neste Registo Nacional foi o Cão de São Bernardo com o nome de “Léon”; as 28 inscrições seguintes dizem igualmente respeito a Cães de São Bernardo. O Clube Suíço do Cão de São Bernardo foi fundado em Basileia em 15 de Março de 1884. Na ocasião de um Congresso Cinológico Internacional, em 2 de Junho de 1887, o Cão de São Bernardo foi oficialmente reconhecido como raça de origem Suíça e o Standard declarado como obrigatório. A partir dessa data o Cão de São Bernardo foi declarado como Cão Nacional da Suíça. Em Portugal existem actualmente dois clubes de Raça, o Clube Português do Cão de São Bernardo e a Associação Portuguesa de Amigos do Cão de São Bernardo. No Brasil há diversas linhas de sangue, sendo que as mais se destacam são a Americana e a Italiana, em 2006 foi criado o primeiro clube da raça no país o Clube do São Bernardo do Estado de São Paulo.