Adestramento em  Campinas | André Stancatti Adestrador

Basset Hound – Adestra Campinas

O Basset Hound ou simplesmente Basset (lê-se: Bassê) é uma raça de cães de patas curtas e grossas e baixa estatura, criada para caçar pelo faro. Surgiu por volta de 1800 através do cruzamento entre o Bloodhound e o Beagle, adquirindo assim as características da raça como pêlo solto e coloração. Seu faro é muito potente, perdendo apenas para o do Bloodhound. O nome basset vem da palavra francesa “bas” que significa “baixo” ou “anão”.

Aparências

Estes cães tem entre 33 a 38 cm de altura e seu peso fica em torno de 20Kg e 30Kg. Têm pelo liso e curto. Embora qualquer cor seja considerada aceitável para os padrões da raça, os Bassets são geralmente tricolores (preto, marrom e branco) ou bicolores (branco e marrom ou preto e branco)

Uma de suas características principais são as longas orelhas e o pescoço forte, com muitas dobras.

Possui uma cauda longa, afinada no final e curvada para cima. Muitos possuem a ponta da cauda pintada de branco, o que era muito útil quando eram usados para caça, pois podiam ser vistos de longe, mesmo no meio de arbustos.

Possui um excesso de pele ao longo do corpo , rosto e pescoço, o que faz com que o Basset Hound tenha um olhar triste. Isso para muitos é o maior charme da raça. Sua pele é frouxa, o que faz com que quando o basset hound abaixa a cabeça, sua pele forme “rugas”, o que é para muitas pessoa fofo.

É um cão de pequeno porte e pernas curtas. Por isso pode surpreender a todos alcançando objetos em lugares que outros cães com o mesmo comprimento não conseguiriam.

Temperamento

O Basset Hound é uma raça de cães calmos quando adulto.

Diferente da sua aparência, ele é um cão de personalidade forte, sendo muito impulsivo e geralmente não aceita comandos.

Quando filhote é muito agitado e brincalhão, mas com o passar do tempo seu comportamento se estabiliza e torna- se calmo e sonolento. São extremamente leais, sensíveis, carinhosos e ciumentos.

São bastante amigáveis perto de desconhecidos e sempre dispostos a fazer novas amizades. Por isso são muito indicados como animais de estimação para famílias com crianças, mas deve-se levar em consideração seu elevado peso, que pode acarretar acidentes; ele convive muito bem com outros animais de estimação.

Por viver tão bem em grupo, é recomendável que um basset tenha a companhia de um outro animal de estimação, caso fique muito tempo sem a presença de seus donos. Essa companhia ajuda-o a manter-lo longe de problemas. Ou seja, eles detestam ficar sozinhos, latindo e uivando quando isso acontece.

Como comem muito e são menos agitados que a maioria das raças, eles sempre estão dispostos a realizar exercícios, como caminhadas ou brincadeiras com seus donos. Gostam muito também de atividades onde possam exercitar o seu poderoso faro.

A raça tem um instinto muito forte da caça e iniciará um perseguição a pássaros, aves e a quase qualquer coisa que se mova, inclusive a odores, sempre que for possível. Por isso é recomendável sempre deixá-los presos a uma guia quando passeando na rua.

Os Bassets latem quando querem algo ou querem sugerir que não gostam de algo. Usam também uma lamentação baixa, quase um murmúrio, para chamar a atenção, o que soa a muitos proprietários como se seus Bassets “estivessem falando.”

Lhasa Apso – Adestra Campinas

Lhasa Apso ou apso tibetano é uma raça de cão doméstico.

História

O Lhasa Apso é uma raça antiga, criada durante séculos apenas pelos nobres e monges do Tibete. “Lhasa” é o nome da cidade sagrada da região e “Apso” poderá ter origem em cabra, devido à pelagem lanosa, ou “leão”, devido ao seu papel de protector de templos.

O Lhasa Apso é considerado um cão sagrado na sua Terra Natal. Os tibetanos acreditam que a alma de um homem virtuoso descansa no seu animal preferido, depois de morrer.

Como guarda de templos e mosteiros, ladrando furiosamente a desconhecidos, o Lhasa Apso é tido como um amuleto de boa sorte, mas teria de ser oferecido, não podia ser comprado. Assim, estes cães permaneceram desconhecidos do resto do mundo até ao início do século XX. Por volta da década de 1920, Dalai Lama começou a procurar apoios internacionais para a causa tibetana e ofereceu alguns cães desta raça como presente a diplomatas, sobretudo a britânicos.

A raça só se tornaria conhecida nos Estados Unidos da América uma década mais tarde. Mas a popularidade que conheceu foi imediata e em 1935 já tinha sido reconhecida pelo AKC, apesar de ter sido mal classificado como Terrier.

Aparência

Um filhote macho de Lhasa Apso de 8 semanas.

O Lhasa Apso é um cão de pequeno porte, cuja altura deverá ser de 25,4 cm de cernelha para os cães e um pouco menos para as cadelas.

A cabeça é larga, o focinho de tamanho médio e o nariz preto. Os olhos são pequenos, de cor escura e estão tapados pela pelagem da cabeça. As orelhas têm franjas e caem pendentes para cada lado da cabeça. Tem barba e bigodes compridos e de cor mais escura que o resto da pelagem. O pescoço é curto e guarnecido de uma juba. Os membros anteriores são verticais, e tal como os posteriores, estão totalmente tapados pelos longos pêlos. A cauda possui franjas e é mantida sobre o dorso.

A pelagem é comprida, lisa e pesada. As cores permitidas são o dourado, cor de mel, ardósia, areia, cinzenta, preta, branca ou castanha.

Temperamento

Tendo sido criado como um cão sentinela por monges budistas do Tibete, Lhasa Apsos tendem a estar atentos e ter um forte senso de audição com um forte e alto latido que engana a sua dimensão (algumas são conhecidas como “cantantes”). Eles também podem mover muito silenciosamente, o que lhes permite surpreender intrusos, bem como familiares desavisados. O temperamento ideal de um Lhasa é muito atento a estranhos fiel aos mais próximos a ele. O Lhasa está no rank 68 no livro A Inteligência dos Cães, de Stanley Coren, considerada a inteligência a relação entre exercício e obediência.

Lhasa Apsos, embora pequenos, podem exibir breves períodos de energia explosiva. No entanto, Lhasas em geral não são uma das mais ativas raças de cão e, muitas vezes permanece por horas sentado em um sofá-cama ou simplesmente para ouvir intrusos. A maioria dos Lhasa Apsos não gostam de longas caminhadas e que normalmente marcam um perímetro à ser verificado em intervalos freqüentes, em vez de um parque infantil. No entanto, em condições meteorológicas que recordem seu ambiente tibetano ele vive muito bem [temperaturas baixas]. Com pesados cabelos protegendo os seus pés, eles são bastante confortáveis na neve e podem tornar-se mais divertidos do que são, em tempo quente. Tendo sido desenvolvido no terreno acidentado do Himalaia, são surpreendentemente seguros de confiança em terrenos quase verticais como falésias com uma confiança comparável à confiança de caprinos das montanhas.

A raça tem uma alta incidência do alfa instinto, o que leva a traços de personalidade única. Muitos Lhasa Apsos são altamente tolerantes com a solidão.

Lhasa Apsos geralmente agem com mais frieza, parecem-se com a personalidade de um gato e nada tem a ver com a imagem estereotipada de um pequeno feliz. Características de personalidade única Lhasa Apsos eles ganharam uma reputação em alguns círculos como sendo uma raça muito emotiva e que, em alguns casos, revelam-se completamente destemidos. Eles tomam o seu papel como guardiões da família muito a sério e podem ser muito assertivos sobre a não permitir que um visitante para entrar na casa.Esta característica, aliada à sua tolerância à solidão e baixo nível de energia, a raça se tornou popular com as pessoas que vivem sós em quartos pequenos.

Se devidamente treinado desde filhote, irá apreciar banho e tosa, mas eles geralmente não gostam de banho ou de nadar, pois não é característico da raça. O Lhasa Apso é uma raça de vida longa, com alguns chegando a viver mais de 20 anos com boa saúde. Existem alguns problemas de saúde específicos para a raça. Sua visão pode deteriorar com a idade mas mas como são cães que não se orientam pela visão eles suportar cegueira com poucas mudanças perceptíveis no comportamento.

Devido à tendência de alfa comportamento, um macho intacto Lhasa Apso pode ser extremamente dominante e agressivo para outros cães machos inteiros, ainda muito maiores, e obstinado sobre marcação território com urina. Neutering numa idade precoce é fortemente recomendada.

Saúde e Higiene

O Lhasa Apso é na generalidade um cão bastante saudável. Alguns dos problemas mais verificados na raça dizem respeito a mal formações nas articulações, complicações renais e oculares.

A abundante pelagem do Lhasa Apso exige cuidados particulares: o pêlo deve ser escovado todos os dias ou no máximo “dia sim, dia não”, de forma a eliminar riças que poderão causar infecções na pele. Este cão perde bastante pêlo durante todo o ano.

Curiosidades

  • O Lhasa Apso aparece nos quadrinhos da Turma da Mônica (Maurício de Sousa) representado pelo cão verde do Cebolinha, o Floquinho.

Cocker Spaniel Americano – Adestra Campinas

Origem

A história do Cocker Spaniel Americano confundiu-se com a do Cocker Spaniel Inglês até o final do Século XX, mas a partir daí teve evolução própria. A raça surgiu, oficialmente, em 1946, mas desde 1880 criadores americanos e canadenses buscavam exemplares diferentes dos cockers tradicionais. Nos EUA é chamado simplesmente de Cocker Spaniel e é a 4ª raça mais registrada. Os Spaniels são cães de caça com ancestrais de provável origem egípcia, desenvolvidos na Península Ibérica. Entraram na América acompanhando imigrantes desde 1620 e por importações no Século XX. Tornaram-se apreciados pela habilidade de “levantar” aves para o caçador, por sua disposição e capacidade de adentrar terrenos com vegetação de difícil acesso, velocidade em campo aberto e agilidade ao nadar.

Temperamento

O Cocker Americano é um cão extremamente alegre, carinhoso, equilibrado, sem nenhuma timidez. Ativo, dócil, amigável, afetuoso, extrovertido e sociável, um tanto quanto preguiçoso, muito comilão e principalmente companheiro. É o melhor amigo que qualquer um poderia desejar, não largando o seu dono por nada deste mundo. Trata-se de uma raça bem resistente, raramente ficando doente. Os cuidados maiores são com a pelagem, que necessita uma tosa mensal e banhos semanais. Embora muito peludos, não soltam muito pêlo. Vive muito bem em apartamentos.

Diferenças

É confundido com uma certa freqüência com o Cocker Inglês, apesar de ter diferenças bem marcantes.A criação americana voltou-se para a caça em pântanos, conferindo-lhe um porte menor, mais prático para o transporte em barcos. Para nadar com mais eficiência as patas aumentaram para se obter maior empuxo e o focinho foi encurtado e tornou-se levemente “arrebitado” visando diminuir o esforço ao carregar a presa abocanhada. A pelagem apresentou-se mais longa e densa. (principalmente nas patas e barriga) Resultou assim bastante diferente do Inglês, desenvolvido em paralelo na Inglaterra para a caça a pé, em terreno mais firme.Tantas foram as mudanças que, em 1936, o American Kennel Club considerou-os variedades diferentes e reconheceu-os como raças diversas em 1946. Sua farta pelagem e conformação apropriada ao show o tornaram um cão de grande sucesso nas exposições de beleza. Também diferem no temperamento, sendo mais sossegado que os seus “primos”

Características

Cabeça

Crânio arredondado; focinho curto; stop pronunciado; lábios pendentes cobrindo a mandíbula ; mordedura em tesoura; nariz preto nos cães pretos ou com cor preta, nos demais pode ser também marrom.

Olhos

Inserção frontal e na superfície da pele, redondos, levemente amendoados, castanho escuros, o podendo ser amarelo ou esverdeado nos cães com cor chocolate.

Orelhas

Lobulares, longas, de couro fino,bem franjadas e inseridas na altura dos olhos.

Corpo

Tronco curto, compacto, de construção sólida dando impressão de força; pescoço longo, musculoso e sem barbelas;dorso forte ; linha dorsal levemente descendente; garupa larga e musculosa.

Cauda

Cortada, é portada na horizontal ou levemente para cima.

Pêlo

Dupla, sedosa e lisa ou levemente ondulada.Na cabeça,o pêlo é curto e fino; no tronco é de comprimento médio com bastante subpêlo; nas orelhas, peito, abdômen e pernas é longo e bem franjado.

Pelagem

Sólidas- preto,dourado,preto e dourado(black and tan)chocolate, chocolate e tan (castanho) – Particolor- qualquer uma das sólidas com branco, sendo que nenhuma das cores pode exceder 90%. – Ascob (Any Solid Color Other than Black) – nome dado às cores sólidas exceto o preto.

As marcas tan devem estar nos seguintes locais: um ponto bem visível acima de cada olho, dos lados do focinho e nas faces, nas 4 patas e pernas, na parte interna das orelhas, sob a cauda e opcionalmente no peito.

Tamanho

Macho: até 38cm. Fêmea: até 35cm.

Peso

De 11 a 13 kg.

Yorkshire Terrier – Adestra Campinas

Yorkshire é uma raça canina de pequeno porte da família dos terriers.

O yorkshire, de padrão reconhecido hoje, é um cão de pequeno porte, cujo peso não deve ultrapassar 3,1 kg[1]. Seu pêlo é comprido, sedoso e perfeitamente reto, sem ondulações.

A coloração, ao longo do tronco, é azul-aço (cor entre o preto e o prata) e fulvo (castanho intenso e brilhante) no rosto, patas e peito. A coloração castanha clareia no trajeto da raiz às pontas. Já a azul-aço deve ser no mesmo tom em todo seu comprimento, sendo mais escura apenas na extremidade da cauda, jamais mesclados de pelos fulvos. Seus olhos são redondos, bem acomodados, escuros e brilhantes. Suas orelhas devem ser eretas, pequenas, bem inseridas e em forma de V. Eles ainda têm a trufa preta e o focinho curto.

Apesar de pequeno, o yorkshire tem por característica a atividade. Ele é também considerado um bom cão de companhia. Negativamente, a raça possui também por característica, alguns problemas ósseos, apresentando, em escala variada, os sintomas.

História

Origem e evolução

A origem ocorreu na Grã-Bretanha. Porém, o desenvolvimento desta raça escocesa, começou muito tempo antes da data do primeiro registro oficial. Há relatos variados sobre suas origens e seu desenvolvimento. Com isso, tenta-se à seguir dar o mais preciso e amplo enfoque sobre sua história, apoiada em livros e publicações, entre os fãs da raça no Reino Unido.

Por volta do século XI, os servos e os trabalhadores para manterem cachorros em quase toda a Inglaterra, deveriam seguir uma lei real, controlada pelos guardiões das florestas reais, obrigando todos os cachorros atravessarem um aro metálico de sete polegadas de diâmetro, para serem classificados como sendo pequenos o suficiente, pois esta classe servil trabalhadora não tinha o direito à caça para a sua subsistência.

No princípio, os cachorros eram usados para caçar ratos e camundongos, embora eles realmente não tivessem a melhor adequação para este trabalho, pois os gatos eram muito mais eficientes nesta função. Não obstante, os cachorros eram úteis completando a dieta do dono pobre, pois caçavam um coelho ou outro pequeno animal ocasionalmente, apesar da proibição.

Antes de 1750, a maioria dos britânicos trabalhava na agricultura, mas com o advento da revolução industrial houve grandes mudanças na vida familiar e muitos operários deixavam a Escócia para transferir-se ao Condado de Yorkshire, onde cresceram pequenas comunidades ao redor das minas de carvão, dos moinhos têxteis, e das indústrias de lã, levando junto consigo os seus cães.

Seus antepassados vieram da Escócia, onde corre o rio Clyde e onde os cães mais utilizados para caça eram o Clydesdale Terrier e o Paisley Terrier, semelhantes ao Sky Terrier, com pêlo macio e a pelagem lembrando o atual Yorkshire, pesando em torno de 5,5 – 7 kg. Contudo, o desenvolvimento adicional objetivando o Yorkshire Terrier atual ainda estava de um certo modo fora de questão, sendo ele muito diferente do Yorkshire Terrier do norte da antiga Inglaterra, muito maior que o Yorkie atual.

Estes terriers foram cruzados com outros tipos de terrier, provavelmente o Preto Inglês, o Toy Bronzeado e o Skye Terrier. Especula-se também ,que em alguma fase o Terrier maltês fora cruzado com estas raças para ajudar na conformação de sua pelagem, composta por pelos longos. Isto é afirmado, visto que o tipo da pelagem do maltês se assemelha a dos Yorkies atuais, exceto pela cor. Todavia, nenhum registro na forma de pedigrees, existe para confirmar estes cruzamentos (possivelmente por causa do baixo nível de alfabetização naqueles tempos).

História recente

A primeira aparição nas exposições foi em 1861, em Birmingham. A primeira inscrição no livro de registros do Kennel Clube foi feita em 1886. Assim, sua história atual tem mais de cem anos.

Em 1898, o Kennel Club da Inglaterra, que acabava de ser criado, reconheceu-o com o nome de Yorkshire Terrier.

Os primeiros cães e seus criadores

Em 1874, os primeiros yorkies foram registrados no livro do Kennel Clube Britânico. Eles foram chamados de “Terriers Escoceses de Cabelo Quebrado” ou “Yorkshire Terrier”, até que em 1886, o Kennel Clube Britânico reconheceu o Yorkshire Terrier como uma raça individual. O primeiro clube da raça Yorkshire Terrier foi formado em 1898.

Durante estes primeiros anos, quem grandemente influenciou a raça foi a Senhora Edith Wyndham-Dawson, que por um tempo foi secretária do Clube Yorkshire Terrier, e trabalhou desde então pela melhoria da raça. Depois, a Senhorita Palmer que era a empregada do canil da Senhora Edith, começou seu próprio canil de yorkies, sob o “prefixo de Winpal”. Quando a Senhora Edith retornou à Irlanda, pelo começo da Primeira Guerra Mundial, a Senhorita Palmer foi trabalhar para a Sra. Crookshank do prefixo Johnstounburn, um nome com uma longa lista de campeões, que atualmente estão aos cuidados de Daphne Hillman, uma entusiasta deste prefixo – o utilizando ainda junto com o seu próprio prefixo de Yorkfold.

Outros nomes também trabalharam arduamente nestes primeiros tempos para a melhoraria da raça. A evolução deve-se a estes primeiros criadores, que se tornaram os fundadores de vários canis na América do Norte e em outros lugares.

O yorkshire terrier atual difunde-se por todo o mundo. Em 1932, somente 300 yorkies foram registrados no Kennel Clube Britânico. Já em 1957, o número chegava a 2.313, e na década de 1970, os yorkies já eram a raça mais popular na Inglaterra. Esta tendência continuou até a década de 1990 com um número de registros de 25.665 yorkishires. Porém, esta tendência começou a declinar, e em 1994 havia 12.343 inscrições, com o yorkie sendo a 7ª raça mais popular.

O yorkshire terrier mais famoso dos tempos modernos no Reino Unido, foi o CH Blairsville Royal Seal. Ele veio do CH Beechrise Surprise e sua dam CH Blairsville Most Royale. Este animal era popularmente conhecido como Tosha, apelido dado por seus admiradores. Ele foi criado pelo seu proprietário o Sr. Brian Lister e sua esposa, Rita. Durante sua carreira de exposições, Tosha ganhou 50 CCs, todos sob juízes diferentes. Ele foi Best in Show doze vezes e dezesseis vezes reserva de Best in Show. Tosha levou 33 prêmios de Melhor de Grupo e foi reserva de Best in Show em Cruft´s em 1978, assim como sua dam tinha sido antes dele. Tosha foi o Top Dog, de todas as raças, durante dois anos consecutivos. Ele se tornou o antepassado de muitos campeões, e ainda se caracteriza como um diferencial nos pedigrees de muitos yorkies atuais.

Quando Royal Seal morreu, aos quinze anos, em 1988, o registro de maior número de CCs da raça foi quebrado por Osman Sameja’s CH Ozmilion Dedication Jamie, que terminou sua carreira de exposições com 52 CCs, embora não todos de juízes diferentes. Jamie também possui dois títulos de campeão de todas as raças e seus prêmios no grupo de Toy dogs o ajudaram a ganhar o título de Top Dog em 1987. O canil de Ozmilion é o Canil de yorkshire terrier que ocupa o topo de todos os tempos e mantém o recorde de registros de maior número de campeões produzidos.

A raça na América do Norte

Alguns dos primeiros canis americanos mais notáveis são Janet Bennet e Joan Gordon (Wildweir), que importaram muitos yorkies ingleses, inclusive das linhas de Johnstounburn, Haringay e Buranthea. O canil Olhos de Veludo[2] exportou mais de 200 Yorkies para criadores americanos. Os canis de Mayfield-Barban, possuídos por Anne Seranne e Barbara Wolferman, também fizeram muito para melhorar a raça.

Outro cachorro que teve influência significativa para os yorkies norte-americanos foi o CH Finstal Royal Icing, criado por Sybil Pritchard no Reino Unido e exportado para os canis de Jentre, depois que Sybil morreu. Ele é proveniente do CH Finstal Johnathan, que ainda tem sua linhagem premiada na Grã-Bretanha atualmente.

Atualmente, o yorkshire terrier também é muito popular na América do Norte. Em 1992, os yorkies classificavam-se como os de número catorze na lista do AKC das raças mais populares, com 39,904 registros. Em 1994 eles subiram para a 11º colocação, embora as inscrições tivessem caído para 38,626. Deve-se isso ao fato de, globalmente, os registros AKC terem diminuído entre todas as raças populares.

Características

Personalidade

Apesar do pequeno tamanho, o yorkie pode ser um cão muito ativo e independente. Baseando-se nisso, pode-se dizer que a melhor posição do yorkie seja perto do dono, mas não subjugado e em seu colo, ainda que alguns tenham particular predileção ao colo, principalmente quando em tempo de frio. Passear ou viajar com a “família” também deixa um Yorkie feliz, pois não se contenta em ser somente companhia, querendo compartilhar de todos os momentos.

O yorkshire possui um caráter doce e sociável, que permite levá-lo a todos os locais sem inconvenientes. Seu temperamento carinhoso e afável o torna um grande companheiro, divertido e devoto, para com aqueles que o cercam, particularmente seu dono, de quem adora receber todas as atenções. Devido a este apego, o yorkie tem por hábito andar atrás do dono, onde quer que ele vá.

Pelagem

A maior dificuldade em criar o yorkshire para competições, segundo os criadores, é obter a coloração correta da pelagem, pois as maiores pontuações dessa raça, referem-se a coloração. Por definição, o yorkshire deve ter duas cores: o azul-aço escuro (cinza-brilhante quase preto tendendo ao azulado) e o fulvo (amarelo-tostad), atentando para o fato de que as cores não devem se mesclar.

O azul-aço não deve ser escuro demais a ponto de parecer preto, e nem claro, aparentando prateado. Já os pelos fulvos, são levemente mais claros nas pontas que nas raízes e produzem um colorido dourado. Cabe ressaltar que a CBKC não se opõe à utilização do termo castanho em substituição ao fulvo na emissão de pedigrees. Apesar do padrão da raça indicar o fulvo, ao longo do tempo, pode-se verificar que, em relação a esta designação, já existiram outras variações, tais como o caramelo e o dourado.

Labrador Retriever – Adestra Campinas

Retriever do Labrador (ou carinhosamente, Labrador ou Lab), é uma das mais conhecidas raças de cão. Notabiliza-se por sua amabilidade, inteligência e obediência. Devido a estas características, são frequentemente treinados para cães de caça, de assistência, como cães-guia ou de serviço. A raça Labrador é uma das mais populares em todo o mundo, em especial nos Estados Unidos e Europa.

Ótimo cão de companhia, mas atenção, pois este cão adora estar na presença de humanos e odeia estar sozinho. Não é, de todo, adequado para alguém que esteja fora de casa por longas horas durante o dia.

A origem do nome “retriever”

O nome “retriever” deve-se ao facto de o Labrador ter como principal função a busca de caça abatida. Existem mais raças na família dos “retrievers”, como, o Golden Retriever, o Toller Nova Scotia Duck Tolling Retriever), o Curlie Coated Retriever, o Chesapeake Bay Retriever ou o Flat Coated Retriever.

Temperamento

Devemos lembrar que o comportamento tem base na genética e a educação do cão. Assim, vamos falar sobre como é o temperamento de um bom Labrador, oriundo de pais que correspondem ao que se espera da raça e que recebem uma educação cuidada e adequada, sem violência, mas também sem mimos excessivos.

Os Labradores são cães com bastante energia enquanto filhotes. Isso significa que eles são como crianças, e se deixados sozinhos com objetos perigosos por perto, irão fazer a sua “arte”. Quando adultos, diminuem a actividade física espontânea, mas não perdem o espírito brincalhão e amigo, estando sempre dispostos a mais um passeio com o dono ou mais uma corrida com as crianças.

Como estão sempre dispostos a agradar o dono, aprendem facilmente a cumprir as mais diversificadas ordens ou realizar as mais diferentes actividades. Adoram brincar e gostam muito de água, as crianças são a sua paixão protegendo-as lealmente até ao fim.

Um Labrador solitário não se desenvolve de forma saudável, os labradores da actualidade foram tornados cães de família, habituados a viver rodeados de gente à sua volta e a receber mil e um mimos diários.

Labradores são cães de médio para grande porte. Pelo padrão, as fêmeas devem medir entre 54 e 56 cm na cernelha e os machos entre 56 e 57. A cernelha é o ponto mais alto do ombro, antes do pescoço. O tamanho é medido desse ponto até o chão. Labradores em boa forma (não gordos) pesam, em média, entre 37 e 42 quilos, dependendo do sexo e genética.

A pelagem é dupla: tem pêlo (mais duro e comprido) e subpêlo (que você vê abrindo a pelagem. Parece uma lãzinha curta, macia e de cor mais opaca). São encontrados em três cores: amarelos (variando do creme claro ao avermelhado da raposa), chocolates ou pretos. A cor tem que ser homogénea, e uma pequena mancha branca é aceita somente no peito, preferindo-se os inteiros de uma cor. O nariz, contorno dos olhos e lábios dos chocolates são marrons. Nos amarelos e pretos são pretos. Um nariz um pouco mais claro (não rosa, nem marrom… um preto desbotado) é aceito nos amarelos mais velhos ou durante frio intenso (nariz de inverno). Os olhos nas três cores devem ser castanhos, podendo ser um pouco mais claros (mas ainda castanhos) nos exemplares chocolates.

Labradores amarelos com nariz, contorno dos olhos e lábios, rosas ou marrons, são considerados despigmentados. Essa falha de pigmentação leva o cão a ser mais suscetível à problemas de pele, inclusive queimaduras dos raios solares (e isso pode levar ao câncer de pele). Portanto, os Labradores despigmentados, devem ser muito amados como cães de companhia, mas não devem se reproduzir, e o dono deve (obrigatóriamente) tomar cuidados adicionais, como somente expô-lo ao sol em horários específicos (de manhã ou bem à tarde) e passar protetor solar no nariz.

As orelhas são pendentes, triangulares e médias.

O focinho deve ser médio e forte (largo). Os dentes se fecham em tesoura (visto de frente, os dentes de cima ficam logo à frente dos debaixo, sem espaços).

As costelas e o rabo são bem característicos. As costelas são bem largas e arredondadas. Como é um cão que foi feito para caçar em águas geladas, precisa de um bom pulmão. Por isso as costelas tem esse formato, que lembra o de um barril. Às vezes isso dá a impressão de se tratar de um cão gordo. Se você colocar a mão sobre as costelas e conseguir senti-las com certa facilidade, verá que o exemplar não está fora do peso e sim que tem as costelas corretamente arqueadas.

O rabo é um outro ponto importantíssimo. Ele serve de leme nas mudanças de direção enquanto está nadando. O rabo deve ser largo, relativamente curto (se puxado para baixo deve atingir, no máximo, o jarrete (“calcanhar”) e reto. Rabos finos e curvados para cima não serviriam para a atividade original, e por isso, são penalizados nas pistas de exposição.

Labrador: um cão com mil oficios!

A primeira vista o Labrador parece insignificante, mas tornou-se mundialmente popular, as suas características únicas. Consegue manter a sua serenidade mesmo no maior dos caos, tem uma capacidade de adptação única e é muito dedicado à família.

Desde do principio do século XX que os europeus reconhecem as qualidades deste cão allround! Recrutou na Primeira Guerra Mundial junto da aristocracia e dos caçadores, entregavam informações, transportavam medicamentos e procuravam subterrados.

Devido ao seu temperamento equilibrado e a sua resistência começaram a ser usados como cães guia para cegos. Mas, sempre disposto a aprender revelou-se também, para descobrir os afogados debaixo de água e arrasta para terra as pessoas em perigo de naufrágio que entram em pânico, após avalanches, terremotos ou outras catástrofes naturais, procuram os soterrados.

Persistente e companheiro é preferido na polícia e nos serviços de alfândega. Para além de tudo isto continua a efectuar a sua tarefa de ajudante de caça, na procura de aves aquáticas.

A única coisa para a qual não é adequado é para cão de guarda, apesar de vigiar com grande atenção, diificilmente pode vir a ser um cão «mordedor», devido ao seu alto limiare de excitação e à sua falta de agressividade.

História

Na planície de Terra Nova (Canadá) existiam alguns cães que trabalhavam com os pescadores tanto puxando redes de pesca, quanto buscando peixes que escapavam entre as redes.

Eram basicamente de dois tipos: um maior e mais peludo, outro menor e de pelagem mais curta, este também conhecido como Cão de Saint John.

Esse cães foram levados para o Reino Unido, e alguns caçadores de aves (especialmente patos) descobriram que poderiam utilizar algumas das características desses cães para criar uma raça específica para a função. Mantiveram, através de acasalamentos selecionados, características como a vontade de buscar objetos, o gosto pela água, a pelagem grossa e resistente, a boca “macia” (que carrega objetos sem danificá-los), a docilidade e a obediência. Os cães menores e com pelagem mais curta eram mais aptos ao trabalho, já que cabiam melhor nos barcos pequenos, eram mais fáceis de serem içados de volta à embarcação e a água não congelava entre os pêlos, como ocorria com cães de pelagem mais longa.

Foram usados cães locais e cães de outras raças, além do Saint John. Eram selecionados os filhotes mais aptos ao trabalho.

Com isso chegou-se ao Labrador. No início, apenas os pretos eram reconhecidos. Como nasciam cães de outras cores nas ninhadas, alguns criadores se uniram e fundaram o Clube do Labrador Amarelo, que foi a segunda cor a ser reconhecida pelo TKC (The Kennel Club). Por último, reconheceram o chocolate, que também era comum, mesmo em ninhadas de pretos.

Assim, o local que originou a raça através da seleção é a Grã Bretanha. Apenas um conselho de criadores dessa localidade, sob aprovação do kennel club local, pode modificar as características descritas no padrão oficial. Os labradores são excelentes companheiros e adoram estar perto dos humanos.

Saúde

Quanto à saúde, Labradores não costumam ter maiores problemas.

Deve-se ter muito cuidado ao adquirir um filhote, ou ao pensar em acasalar o cão que está em sua casa. A displasia coxofemoral (displasia da anca) e a displasia de ombros são duas doenças geneticamente transmissíveis, sem cura e que podem não apresentar sintomas (ou seja, seu cão pode ter e você nem desconfiar).

Ao comprar um filhote, deve-se ver as chapas de displasia (raios X) dos pais, mesmo que ambos pareçam saudáveis. Essas chapas são feitas depois dos dois anos de idade (quando o cão já está completamente formado) e por profissional veterinário credenciado pelo Colégio ou Ordem Veterinária local.

Alguns dos melhores criadores também testam se os cães (futuros pais e mães dos filhotes) têm algum problema cardíaco ou de olhos que possa ser transmissível aos bebês.

Como são cães pesados e grandes, deve-se evitar a obesidade (que sobrecarrega patas, pernas e coluna), piso liso e escadas (especialmente com filhotes).

Em países de clima quente, além das duas trocas anuais de pêlos, os Labradores acabam fazendo uma “muda contínua” durante todo o ano. Alimentação adequada e de boa qualidade, escovagens frequentes e poucos banhos com shampoo ou sabonete, melhoram um pouco a situação. Banhos de piscina ou de mangueira são liberados, mas o dono deve secar as orelhas e ouvidos para evitar otites.

Genética de Cores

Exatamente para evitar filhotes despigmentados, os criadores devem estudar, além da saúde, temperamento e aparência dos pais (itens verificados antes de todos os acasalamentos nos canis sérios), a genética de cores dos pais.

Os Labradores pretos são dominantes. A genética é estabelecida por (A_C_).

Os chocolates são A_cc e os amarelos são aa_ _. Os amarelos despigmentados são cães totalmente recessivos (aacc) e tem grandes chances de apresentarem problemas de pele (inclusive câncer, como explicado no item “Aparência”).

Para evitar, os acasalamentos recomendados são:

– Entre pretos puros: AACC – só nascerão filhotes pretos.

– Entre pretos (família amarela) e amarelos. a genética dos pretos pode ser AACC (preto puro) ou AaCC (preto com genética para amarelo). Os amarelos devem ser aaCC. Nascerão filhotes pretos e/ou amarelos.

– Entre amarelos de genética aaCC. Só nascerão amarelos.

– Entre pretos (família chocolate) e chocolates. A genética dos pretos pode ser AACC (puro) ou AACc (preto com genética para chocolate). Os chocolates devem ser AAcc. Nascerão pretos e/ou chocolates.

– Entre chocolates com genética AAcc. Nascerão somente chocolates.

Deve-se evitar todo o acasalamento que possa gerar um filhote que tenha genes chocolates e amarelos ao mesmo tempo.

 

Pastor Maremano – Adestra Campinas

Resumo Histórico

Esta raça antiga de cães que guardava rebanhos vem de cães pastores, na realidade, ainda usados nos Abruzzes, onde a criação de ovelhas ainda prospera, e cães pastores antigos que existiam na região da Toscana e do Lazio.

Particularmente após 1860, com a migração sazonal dos rebanhos de uma região para outra favoreceu o cruzamento natural entre as duas raças primitivas.

Aparência Geral

Adestra Campinas - Pastor MaremanoO pastor maremano abruzês é um cão de grande porte, fortemente construído, de aspecto rústico e, ao mesmo tempo, majestoso e distinto. A conformação geral é a de um mesomorfo pesado, cujo tronco é mais longo que a altura na cernelha; harmonioso em relação ao formato (heterometria) e aos perfis (haloidismo).

Comportamento / Temperamento

A sua função principal de cão de guarda e defesa do rebanho e das propriedades em geral se evidencia no modo que cumpre esta tarefa, com perspicácia, coragem e decisão. O seu caráter ainda que orgulhoso e alheio à submissão, sabe exprimir uma ligação devotada ao seu dono e a tudo que o cerca.

Tamanho / Peso

Machos de 65 a 73 cm de cernelha e entre 35 e 45 quilos. Fêmeas de 60 a 68 cm de cernelha e entre 30 a 40 quilos.

Informações Diversas

A raça Pastor Maremano Abruzês, de origem italiana, existe a mais de 2 mil anos, sendo sua função durante estes séculos a de proteção de rebanhos de caprinos e ovinos contra ataques de lobos e ursos marrons existentes na região de Maremmano e Abruzzese. Nesta região, os rebanhos ficam, durante o verão, em pastagens mais altas e no inverno, migram para o litoral.

O Pastor Maremano Abruzês tinham como responsabilidade a proteção da única forma de vida de muitas famílias, que era a criação de caprinos e ovinos. Com um tipo de vida selvagem e rústico, o Pastor Maremano Abruzês tem uma grande disposição que os permitem parecerem indiferentes as variadas condições climáticas, do calor ao frio. Por todos estes anos a raça mantém sua característica: um excelente guardião do rebanho contra os mais diversos predadores, necessitando de poucos cuidados alimentares considerando seu tamanho, além de pouco treinamento e supervisão.

São animais que durante toda sua seleção estiveram submetidos a vida dura, rústica e solitária, os dando um temperamento único e especial.

Seu comportamento é de submissão aos animais do rebanho, não apesentando riscos de predação a estes. Possui habilidade original de seguir o rebanho, por 24 horas initerruptas. São pacatos e preguiçosos durante o dia, porém nunca desatentos aos perigos. Durante a noite, são extremamente ativos, patrulhando os limites, demarcando seu território e latindo quando houver iminência de ameaças.

O sucesso de um guardião no exercício de sua função não é a quantidade de predadores inoperantes (mortos), e sim a ausência dos predadores no território. O Pastor Maremano Abruzês é conhecido por este sucesso. Ele exerce a guarda em três níveis:

1o – LATIR – o que o Pastor Maremano Abruzês detectar estar fora do normal, fora da rotina, ele começa a latir. Se o predador continuar a se aproximar, os latidos ficam mais intensos, avisando de possível retaliação a invasão. Em ultimo caso, se o predador insistir na aproximação, o Pastor Maremano Abruzês partirá ao ataque.

2o – MARCAÇÃO DO TERRITÓRIO – o Pastor Maremano Abruzês demarca todo seu território com urina. Esta prática tem grande ação de intimidação e advertência entre canídeos, sendo uma ação de grande eficácia. O Pastor Maremano Abruzês inspecionará diariamente o território, remarcando o território alertando os predadores de sua fiscalização diária. No caso da vigilância realizada por machos e fêmeas de Pastor Maremano Abruzês, notará que as fêmeas levantarão a pata como machos para demarcação do território.

3o – PATRULHA – Guardando suas energias durante o dia, a noite, quando os riscos de predadores são maiores, o Pastor Maremano Abruzês é extremamente ativo. Serão frequentemente vistos antes do rebanho ao mudar de áreas e pastos. Isso porque o rebanho e os Pastores Maremano Abruzês se interagem e cria no rebanho uma sensação de proteção dada pelo Pastor Maremano Abruzês.

O Pastor Maremano Abruzês é um cão rápido e elástico como um gato, sabem distinguir sons e ruidos inofensivos ou ofensivos. São cães fortes e bem constituidos, com força e audácia suficientes para impedir qualquer ataque de predador ao rebanho.

Vivem entre 10 e 14 anos, sendo um guardião nato por toda sua vida. O Pastor Maremano Abruzês não necessita de treinamento para exercer suas funções de guardiões.

Buldogue – Adestra Campinas

O buldogue (do inglês Bulldog, onde bull é “touro” e dog é “cão”) era originalmente um cão de rinha usado em brigas com touros. É uma raça de cão de fila (molossóide) originário da Grã-Bretanha. Há vários tipos de buldogues: buldogue inglês, o buldogue francês ou bouledogue, espanhol (este o mais robusto de todos, chegando a pesar até 50 kg), o bulldog americano e o bulldog campeiro (estes dois últimos não reconhecidos oficialmente, sendo o último uma raça brasileira).

Aparência

Corpo musculoso, cabeça grande, arredondada, focinho curto e achatado, pescoço arqueado e com barbela, maxilars proeminentes, boca larga, beiços pendentes, orelhas pequenas e pêlo curto de cor fulva e branca ou branca e mosqueada.

Potenciais problemas de saúde

Por ser uma raça em que o focinho é achatado, não deve ser forçado a fazer muito exercício nas horas de mais calor, devido a uma forte ocorrência de problemas respiratórios. Também se deve enxugar a umidade acumulada nas pregas e rugas do focinho, porque são zonas que a acumulam bastante, podendo ocasionar dermatites e surgimento de fungos.

Um pouco de história

Realidade e ficção misturam-se para a construção da história dessa fascinante raça, originária da Inglaterra. Foi inicialmente chamada de Bondogge ou Bolddogge, mais tarde Banddogge, mas os primeiros registros do que hoje é definido como “bulldog” datam de 1609.

Em meados de 1133, no reinado de Henrique II, havia o costume de organizar lutas de cães contra touros pelas ruas do reino. Uma dessas lutas foi vista pelo Lord Stamford de Lincolnshire, da Grã-Bretanha, que ficou impressionado com a bravura dos cães e resolveu criar arenas para a realização de embates entre um touro e vários cães, sendo essas lutas chamadas de bull baitings . O touro era amarrado no centro do picadeiro com uma corda de 23 metros, com folga para se movimentar e golpeava os cães com coices e cabeçadas, transformando os buldogues em toureiros. No auge da popularidade este esporte, no qual se apostavam vultosas somas de dinheiro, teve árduos defensores, tanto da nobreza como entre os deserdados. Espalharam-se arenas destinadas para este espetáculo, cujos vestígios existem até hoje na Inglaterra. Daí o nome bulldog , bull = touro e dog = cão, sendo os donos dos cães chamados de bullots .

De maneira a permitir que os cães resistissem e sobrevivessem a esses ataques, alguns “melhoramentos” se fizeram necessários: as orelhas ficaram mais curtas para evitar que o chifre do touro as dilacerasse (hoje, têm o formato de um botão de rosa e passou a ser padrão da raça); para prender a cabeça do touro ao solo e poder continuar respirando, o buldogue contava com um nariz bastante achatado e uma mandíbula muito forte e resistente; a cara enrrugada impedia o corrimento de sangue para os olhos e narinas; a jaqueta (pelo solto) o protegia contra eventuais rompimentos de pele; uma dianteira bem mais pesada que a traseira para atender a dois requisitos: proporcionar força ao cão para prender a cabeça do touro no chão e, em caso de arremesso ou balanço por um descuido, evitar fratura da coluna e um rabo curto que impedia qualquer engate dos chifres do touro. Sua técnica de ataque e destemor nas lutas fizeram com que ele ganhasse domínio e fama neste cenário, tornou-se a raça absoluta e exclusiva para a prática deste esporte, que conquistou ilustres personagens da Nobreza Inglesa: os reis Jaime I, Ricardo III e Carlos I; a Rainha Isabel I proporcionava este espetáculo como parte dos entretenimentos das recepções oferecidas aos Embaixadores e Monarcas dos Reinos vizinhos.

Com a evolução do pensamento e refinamento da civilização, os Ingleses conscientizaram-se da carnificina injustificável que este esporte representava e após muita polêmica e debates, a oposição se fez tão forte que, em 1835 foi promulgada uma lei na qual todos os combates entre animais foram proibidos. Com isso, a raça ficou nas mãos de bandidos, marginais e indivíduos mal intencionados, que promoviam e mantinham as rinhas na clandestinidade, correndo risco de extinção. Paralelamente, os autênticos amantes e entusiastas iniciaram um paciente trabalho de triagem para a seleção dos cães que apresentassem um temperamento equilibrado, dócil e seguro. E através da seleção destes espécimes, realizou-se o aprimoramento do temperamento impedindo-se para a reprodução todos os cães agressivos, neuróticos ou inconstantes, o que tornou a raça segura e adequada ao convívio civilizado, como conhecida atualmente.

Os Ingleses foram os pioneiros na cinofilia mundial, fundando em 1865, o The Bulldog Club (o primeiro clube de Buldogue Inglês que antecedeu o atual). Em 1873, foi fundado o primeiro clube de cinofilia do mundo, que existe até hoje chamado The Kennel .

O The Bulldog Club encerrou suas as atividades e, em 1875, foi fundado o The Bulldog Club Incorporated, ainda em atividade. O clube coordena as atividades sobre a raça na Inglaterra, inclusive gerencia os três importantes campeonatos da raça: Crufts, Bulldog of the Year e The Bulldog Incorporated , shows em que só participam Bulldogs com títulos de Campeão.

Em 1890, surge nos E.U.A., o primeiro clube da raça na América. Os criadores estadunidenses começaram a importar os melhores Bulldogs da Inglaterra iniciando sua criação no país. Estes mesmos homens trabalharam arduamente para promover exposições especializadas e foram os responsáveis pela popularização dos Bulldogs , despertando o interesse pela raça em todo o país. A partir daí, eclodiram no mundo inteiro os clubes especializados nessa raça, sendo fundado no Brasil em 2000 o Bulldog Club do Brasil.

PADRÃO DA RAÇA

O Buldogue Inglês pertence ao 2º grupo, seção 2 – Molossóides, 2.1 – Tipo Mastife.

Aparência geral: cão de estatura baixa, largo, corpo curto, musculoso, pêlo macio, muitíssimo dócil, fiel e corajoso.

Tamanho, Proporção e Simetria: 30,48 cm a 40,64 cm de altura e pesar entre 22,7 kg (fêmeas) e 27,25 kg (machos).
A circunferência do crânio em frente às orelhas deve medir pelo menos a altura do cão até os ombros. Os pontos de cada parte do corpo do cão devem ser bem distribuídos e manter relação um com outro, sem características em tal proeminência que possam ou exceder, ou diminuir a qualidade do animal de forma que ele aparente ser deformado ou desproporcional.

Cabeça: Vista de perfil, parece muito alta e curta. A testa é plana, com pele acima e ao redor da cabeça, solta e enrugada. A projeção dos ossos frontais é proeminente, larga, quadrada e alta. Do stop, um sulco largo e profundo se estende até o meio do crânio. A face frontal dos ossos zigomáticos até a trufa é curta com pele enrugada. A distância do canto interior do olho (ou do centro do stop entre os olhos) até a extrema ponta da trufa não deve exceder o comprimento da ponta da trufa à comissura labial.

•  Região craniana:

•  Crânio largo em circunferência, medido (em frente das orelhas) deve ter aproximadamente o comprimento da altura do cão na cernelha. Visto de frente, aparenta ser muito alto do canto do maxilar inferior até o occipital; também muito largo e quadrado.

•  Stop profundo e largo entre os olhos.

•  Região facial: as várias partes da face devem ser igualmente equilibradas de cada lado.

•  Olhos vistos de frente, inseridos baixos no crânio, bem separados das orelhas, redondos, de tamanho moderado, nem inseridos profundamente nem proeminentes, de cor muito escura, quase preta. Seus contornos externos ficam no interior das bochechas, mas são bem separados. Olhos e stop numa mesma linha reta em um ângulo reto do sulco frontal.

•  Focinho curto, largo, curvando-se para cima e muito profundo do canto do olho ao canto da boca.

•  Trufa: Nariz e narinas largas e pretas, jamais de cor fígado, vermelha ou marrom. A ponta da trufa é bem colocada para trás em direção aos olhos. Entre as narinas grandes e largas, existe uma linha vertical bem definida.

•  Lábios grossos, largos, pendentes e muito profundos, cobrindo completamente as laterais da mandíbula sem cobrir a frente.

•  Maxilares largos, maciços e quadrados com 6 incisivos pequenos entre os caninos inseridos regularmente em linha reta. Caninos bem separados. Dentes grandes e fortes, nunca devem ser vistos com a boca fechada. A mandíbula se projeta consideravelmente para frente do maxilar superior curvando-se para cima, e quando vista de frente deve se juntar direta e paralelamente ao maxilar superior.

•  Bochechas arredondadas e estendidas além de cada lado dos olhos.

•  Orelhas inseridas altas; a borda anterior de cada orelha (vista de frente) se junta ao contorno do crânio no ângulo superior, de maneira que as orelhas fiquem bem separadas, mais altas e o mais distantes possível dos olhos. Pequenas e finas, sendo o correto as orelhas em rosa (dobradas para dentro na sua parte posterior, a borda anterior superior se curva para o exterior e para trás, mostrando a parte interna do ouvido).

Pescoço, Tronco e Cauda:

•  Pescoço : de comprimento moderado (mais para curto do que longo), muito grosso, profundo e forte. Bem arqueado atrás, com muita pele solta, grossa e enrugada na garganta, formando barbela de cada lado da mandíbula até o peito.

•  Tronco:

•  Linha superior ligeiramente caída para trás, atrás dos ombros (parte mais baixa), de onde a coluna vertebral se direciona para o lombo (ponto mais alto que o ponto dos ombros), descendo, de novo, bruscamente, até a cauda, formando um arco (chamado roach-back), característica típica da raça.

•  Dorso curto, forte, largo nos ombros, comparativamente mais estreito no lombo.

•  Peito largo, lateralmente redondo, proeminente e profundo do topo dos ombros até a parte mais baixa. Seu diâmetro é largo, redondo atrás dos membros dianteiros (não é plano), costelas bem redondas e arqueadas para trás.

•  Ventre: esgalgado, não pendente.

•  Cauda: inserida baixa, saliente e reta, depois inclinando para baixo. redonda, lisa, sem franjas ou pêlos ásperos, de comprimento moderado, mais curta do que longa, espessa na raiz, afilando para a ponta. Portada baixa (não tem uma curva para cima, na ponta), nunca portada acima do dorso.

Membros:

•  Anteriores: robustos e fortes, bem desenvolvidos, bem separados, grossos, musculosos e retos. Apresentam um contorno arqueado, mas os ossos das pernas são fortes e retos, nem arqueados nem tortos; curtos em proporção às pernas posteriores, porém não tão curtos a ponto de o dorso parecer longo ou de prejudicar a atividade do cão e de incapacitá-lo.

•  Ombros largos, oblíquos, profundos e musculosos.

•  Cotovelos longos e colocados bem longe das costelas.

•  Metacarpos curtos, retos e fortes.

•  Patas de tamanho médio, retas e viradas ligeiramente para fora e moderadamente redondas.

•  Posteriores: longos e musculosos, proporcionalmente mais longos do que os anteriores para elevar o lombo.

•  Perna longa e musculosa do lombo aos jarretes.

•  Joelhos redondos e virados ligeiramente para fora, longe do corpo.

•  Jarretes ligeiramente angulados, bem descidos, curtos, retos e fortes na parte de baixo, unindo-se um ao outro.

•  Patas redondas e compactas.

•  Dedos compactos e grossos, bem separados, fazendo salientar as juntas que são altas.

Pelagem: Textura fina, curta, fechada e lisa.

Cor e Marcação: Unicolor ou unicolor com máscara ou focinho negros , com cores entre vermelho e suas diferentes tonalidades, fulvo, marrom claro, branco, mesclado (combinação do branco com qualquer uma das cores anteriores) e tigrado. As cores fígado, preto e preto com marrom fogem ao padrão da raça. Não há uma marcação definida.

Movimentação: Pesada e contraída, dando a impressão de andar nas pontas dos dedos, a passos curtos e rápidos. Ao movimentar-se rapidamente, um ou outro ombro se eleva.

Temperamento: Trata-se de um cão de personalidade com um toque de teimosia, a lerta, valente, leal, corajoso e brincalhão. A pegado às pessoas da casa, o Buldogue demonstra afeto a todos os familiares, mas quase sempre elege um dos integrantes como dono predileto que será seguido pelos cômodos, festejado de maneira mais efusiva e também terá sua atenção regularmente cobrada. Os exemplares da raça são de pedir carinho e gostam de contato físico, um colo para apoiar a cabeça e um demorado abraço, e é raro vê-los latindo. É um cão de muitos amigos, não resistindo a um convite para brincar. É o tipo de cachorro que pode ser afagado por qualquer pessoa e que, salvo pelo amedrontador ar carrancudo, não dispõe do menor talento para a guarda.

Por ser uma das raças mais antigas, ter uma aparência peculiar e carismática, tornou-se símbolo de times e várias entidades e grupamentos, e até mesmo pelo sucesso que obteve ao ser lançado na telas de cartoons , conquistou inúmeros adeptos, fãs e apreciadores em todos os continentes.

Ter um Buldogue é sinônimo de bom gosto, status e poder aquisitivo, já que é uma das raças mais caras em todo o mundo, sendo seu valor justificável quando se imagina os trabalhos e custos muitas vezes envolvidos na criação da raça.

Expectativa de Vida: de 6 a 9 anos.

Bull Terrier – Adestra Campinas

O Bull Terrier é uma raça de cão da família terrier.

Aparência

Bull Terriers são musculosos, com pelagem curta e densa. As cores de sua pelagem são:

  • branca pura, podendo apresentar pequenas manchas bicolores ou pretas.
  • tigrada;
  • dourada;
  • preta;

estas cores combinadas com branco nos cães são chamadas bicolores;

  • preta e canela;
  • preta e tigrada;

estas combinadas com o branco são chamadas tricolores.

Cães brancos e tigrados são preferidos.

Sua característica mais notória é sua cabeça em formato de ovo quando observada de frente, levemente achatada em cima, trufa (nariz) preto, nunca de outra cor, sempre voltado para baixo (linha do solo), orelhas eretas e pontudas, olhos triangulares, aparentando estarem semi fechados.

Não existe um padrão para peso e tamanho, mas a média do standard varia de 51 a 61 cm e entre 20 e 32 kg.

A variação miniatura do Bull Terrier deve possuir as mesmas características, porém com um peso e tamanho menor, no máximo 35 cm na cernelha.

Temperamento

São amigáveis e possuem um maravilhoso senso de humor. Sua força física é proporcional à sua notável inteligência, e ambas necessitam estar em constante atividade.

Podem ser teimosos e também tendem a ter um dono general para mandar e reprimir coisas indesejáveis e o melhor é que eles gostam disso. A característica da raça é ser mansa, pois sua origem, diferente do que muitos acreditam, não se deve às rinhas. Foram criados exclusivamente para companhia e exposições de beleza.

São muito afetuosos e adoram companhia humana, portanto, ás vezes é perigoso deixá-los sozinhos, pois eles se distraem mordendo as coisas, então é sempre bom deixar brinquedos no local!

Também são recomendáveis para fazer companhia a crianças, pois sua força lhes garante um alto nível de tolerância à dor, garantindo resistência para as brincadeiras.
Podem desenvolver um temperamento ciumento para com o dono e territorialista em sua casa, para isto, é bom desde novo fazer um trabalho de socialização para que quando estiver adulto aceite outros cães.

Ascendência

O Bull Terrier é fruto do cruzamento de 2 raças:

O Antigo Bulldog Inglês: Pontos positivos: a coragem, a determinação, substância, osso, costela em barril, profundidade de peito, maior força de mandíbula e pelagem. Também vieram dos bulldogs as cores e possivelmente a obediência. Pontos negativos: construção abuldogada, crâneos exageradamente largos, prognatismo, olhos redondos e despigmentações em geral.

O Terrier Branco Inglês: Pontos Positivos: veio refinamento, qualidade, olhos pequenos e escuros, inserçào de orelhas, expressão, desenho, pés, ombros bem ajustados, joelhos bem construídos, agilidade, inteligência, instinto e claro a cor branca. Pontos negativos: uma tendência à leveza de construção, pouco osso, hiperatividade e claro surdez muitas vezes encontradas em cães brancos.

Miscelânea

  • Apesar do nome causar confusão, Bull Terriers não estão diretamente relacionados aos American Pit Bull Terriers. No entanto, ambas as raças tem a mesma ascendência.
  • Bull Terriers já apareceram em vários filmes de Hollywood, incluindo Oliver, A Incrível Jornada e Babe: Um porquinho atrapalhado na cidade.
  • Fritz é um Bull Terrier da ficção, criado pelo autor norte-americano, Chris Van Allsburg (autor de O Expresso Polar), e aparece em todos os seus livros.
  • Bull Terrier é a única raça registrada com olhos triangulares.
  • O cachorro Shark do desenho Eek, The Cat, era da raça Bull Terrier.
  • O cachorro Sadam do personagem Massaranduba do humorísitico “Casseta e Planeta” era também um Bull Terrier, apesar de ser equivocadamente chamado de Pit Bull no programa. A razão do desencontro é porque o fantoche usado nas esquetes era uma sobra do infantil “TV Colosso”.
  • No desenho do Beethoven também há um bullterrier.
  • Outra aparição de um Bull Terrier: No seriado Keen Eddie, o cão do detetive era um bull terrier
  • O cão de Sid,vizinho de andy,do Toy Story,é um bull terrier.

American Pit Bull – Adestra Campinas

O American Pit Bull Terrier foi uma raça desenvolvida no começo do século XIX na Europa pelos ingleses. O primeiro Pit Bull surgiu do cruzamento do antigo Bulldog Inglês com o já extinto Terrier Inglês (muito assemelhado com o atual Jack Russel Terrier), com muita agilidade e força física. Selecionado por sua força e combate, o Pit Bull foi levado para a região Oeste dos Estados Unidos, onde começou a ser desenvolvida a raça com mais intensidade no formato atual. A partir daí eles passaram a ser usados em esportes sangrentos, inicialmente lutas com ursos ou touros e depois lutas somente entre cães.

Em 1835, com a proibição das rinhas, tiveram que fazer uma nova seleção de cães retirando da reprodução os agressivos e selecionando os exemplares com temperamento equilibrado. Em 1898 o United Kennel Club (UKC) reconheceu o primeiro exemplar da raça e em 1909 foi fundado nos Estados Unidos a ADBA (American Dog Breeders Association), uma associação exclusiva de criadores da raça Pit Bull. Ambas na medida do possível tentam manter o Pit Bull no formato original com a incomparável determinação (Gameness) que é uma das principais características da raça, seguido de força muscular, agilidade e resistência. Sua força é desenvolvida tanto para deslocamentos horizontais como corridas, quanto verticais como saltos e escaladas em árvores. Possui grande resistência orgânica e raramente fica doente. É capaz de correr durante muito tempo sem se cansar e é tão determinado que quando tem uma tarefa a cumprir raramente desiste. Quanto ao temperamento, é um cão inteligente, fiel ao dono e dócil quando bem tratado por quem o adquire. Para adquirir um exemplar desta raça, o novo dono deve saber de início que por ser um cão atleta nato, necessita de bastante exercício, devendo ser treinado e socializado desde filhote. Quando confinado em um espaço muito pequeno nasce a depressão de isolamento que pode gerar problemas no temperamento do cão. O temperamento de qualquer cão divide-se em dois tópicos, o instinto que é a aptidão do cão para algumas funções como caçar, pastoreio, guarda, etc e o comportamento que são as atitudes de personalidade dele que são adquiridas no meio onde ele vive. Portanto deve-se saber que o Pit Bull tem o instinto para atividades de resistência (esportes por ex.), usado erroneamente por pessoas cruéis naquela época em rinhas; e caça de pequenos animais herdados de seus ancestrais terriers. Muitas vezes a culpa de um cão ficar agressivo é do próprio dono que não sabe lidar com o animal, o ser vivo que convive com ele dentro de casa. Assim, quem leva um pit para apartamento, já deve se preparar para incluir pelo menos 1 hora diária de passeios com exercícios. Hoje o Pit Bull pode se adaptar a qualquer atividade sadia que não seja a rinha, como por exemplo os esportes radicais, provas de trabalho com tração, Agility e até as exposições de beleza. A rinha é classificada como Crime de crueldade aos animais (art. 32 da Lei 9.605/98) com pena de 3 meses a 1 ano de detenção e multa.

Rough Collie – Adestra Campinas

O Rough Collie ou Collie Rough, também conhecido como Collie de Pêlo Longo, é originário da Escócia, com data de origem não definida. Antigamente foi usado para pastorear ovelhas, provavelmente as ovelhas Colley, que deram origem ao seu nome, mas hoje em dia raramente é visto pastoreando.

É um cão de porte médio, mas de grande beleza e elegância. Muito apreciado em exposições, se tornou famoso principalmente depois dos seriados e filmes Lassie, que ajudaram muito a espalhar a raça pelo mundo.

Aparência

O tamanho dos machos varia de 56cm a 61cm, e o das fêmeas vai de 51cm a 56cm. O peso varia entre 15 e 26 quilogramas.

O que distingue a raça das demais, tornando-a especial, é a exuberância dos pêlos. Estes devem ter o sub-pêlo de base macio e denso, e os pêlos ásperos e longos. Existem 4 variações de coloração do pelo:

  • Marta: do castanho claro ao mogno.
  • Azul merle: tom acinzentado com marcações azuis prateadas e marmorizadas em preto, este exemplar pode ter olhos azuis.
  • Tricolor: preto, castanho vivo e branco. Preto na maior parte do corpo com marcações em castanho vivo no focinho, e nos membros frontais e traseiros.
  • Branco: corpo branco e crânio colorido. Não reconhecido pelo CPC.

Todos os exemplares deverão ter o colar branco no pescoço, completo ou incompleto e as marcas Collie tradicionais. As orelhas deverão ser portadas em descanso para trás e quando alerta com dois terços da orelha erecta e o outro terço caído para frente naturalmente.

Marta

Merle

Tricolor

Branco

Temperamento

São amigáveis, não agressivos. Acima de tudo, esta é uma raça inteligente que ama o trabalho, mas nos tempos contemporâneos tem pouco instinto de pastoreio, sendo que sua linhagem de sangue consiste em 50% cão perdigueiro e 25% cão de caça a lobos, o que dilui sua influência de 25% de cão pastor. De acordo com o livroA Inteligência dos Cães, de Stanley Coren, o Collie encontra-se na 16ª posição entre as 79 pesquisadas no “IAOC”: Inteligência a Adestramento e Obediência a Comandos.

História

Ambos o Rough e o Smooth Collie descendem de uma variedade de cães pastores locais originados na Escócia. Originalmente, existiam numerosas formas destes cães. Depois da Revolução Industrial, ter um cão desses ficou na moda, e estes Collies antigos foram cruzados com o Borzoi para ficar um uma cabeça mais “nobre”, o que é hoje em dia uma das características verdadeiras do Rough Collie. O cruzamento contínuo para propósitos de exibição em shows drasticamente mudou a aparência dos cães; ele era nos anos 60 um cão muito mais baixo do que hoje em dia. Os cães mais antigos também eram mais fortes de corpo.

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