Adestramento em  Campinas | André Stancatti Adestrador

Akita Inu – Adestra Campinas

O Akita ou Akita Inu é uma raça de cães originária do Japão. O nome foi dado em relação à província de Akita, de onde a raça é considerada originária. “Inu” significa cão em japonês, e muitas vezes o animal é referido como “Akita-ken” (um trocadilho, pois a palavra “província” é pronunciada “ken” em japonês).

Aparência

Os cães da raça possuem uma aparência de lobo, sendo fêmeas mais baixas, e os machos maiores. O peso varia entre 34 e 50 kg, e a altura na cernelha deve ser entre 64 e 70 cm para os machos, e 58 e 64 cm para as fêmeas.

Seu aspecto geral é imponente, robusto e nobre, devendo ser bem proporcionado. O focinho é potente e afilado, mas jamais pontudo, com cana nasal reta e curta. Dentes fortes, com mordedura em tesoura, nunca prognatas. Os olhos são levemente pequenos e triangulares, as orelhas são portadas eretas, ligeiramente inclinadas para a frente. A cauda é grossa e forte, com seu comprimento chegando até o jarrete, mas deve portar-se enrolada sobre o dorso.

Sua pelagem é dupla, sendo o pêlo de cima duro e reto e o subpêlo macio e denso, o que lhe dá aparência de um bichinho de pelúcia. Como possui subpêlo, há uma intensa muda (troca de pêlo) em algumas épocas do ano, devendo ser muito bem escovado para manter seu belo aspecto e eliminar os pêlos mortos. Suas cores podem ser vermelho-fulvo, sésamo (pêlos vermelhos com as pontas pretas) tigrado e branco. Os exemplares de todas as cores, exceto a branca, devem apresentar o “URAJIRO” (pelagem esbranquiçada nas laterais do focinho, nas bochechas, sob o queixo, pescoço e ventre, na face inferior da cauda e face interna do membros).

Temperamento

Protetor, prudente, afetuoso e corajoso. Excelente para crianças por ser muito paciente. Late pouco, nunca late desnecessariamente, e é muito seguro de si. É possessivo com seu território, o que faz desta raça excelente guardiã, tanto de propriedades quanto pessoal. Na guarda, seu comportamento não é ostensivo, como pode-se observar nos Dobermanns, mas costuma manter-se em um local que ofereça boa visibilidade, deslocando-se apenas se achar necessário.

É muito apegado ao dono, sendo considerado “cão de um dono só”, sofre muito quando abandonado e às vezes não consegue se adaptar aos novos donos. Entretanto, uma vez conquistado será um excelente guardião e companheiro por toda a vida. Precisa de ensinamento para corresponder ao controlo normal pelo chamamento do dono. De acordo com o livro A Inteligência dos Cães, de Stanley Coren, O Akita encontra-se na 54ª posição entre as 79 pesquisadas. Seus resultados podem ser explcados pela dificuldade “natural” que tem de aceitar ordens de estranhos. Por isso, recomenda-se que desde cedo o próprio dono invista algumas horas na edução de seu cão.

História

Origem da Raça Akita

Dos tempos antigos à era Meiji

Acredita-se que havia uma grande migração de pessoas entre o Japão e a Ásia antes que estas duas áreas se separassem. Foi durante esta época que os cães foram introduzidos no Japão. Ossos de cães do tipo Spitz foram encontrados em sepulturas da Era Jomon (8000 a.C. a 300 a.C).

Após a separação das ilhas que compõe o Japão da grande massa de terra, as embarcações passaram a ser necessárias para se viajar entre as ilhas e o continente e isso diminuiu muito a migração.

A diferenciação entre os cães do tipo spitz iniciou-se a partir do isolamento das regiões e os cães tornaram-se mais apropriados para as necessidades de caça de cada área. Estes cães tornaram-se menos genéricos em aparência com a diminuição da variedade de cruzamentos, porém o tipo básico do spitz permaneceu nestes cães.

A partir do final da Era Jomon, a caça tornou-se popular e muitos ossos de cães foram encontrados junto a outros restos mortais, especialmete na parte nordeste do Japão, junto ao Oceano Pacífico. Mais tarde, na Era Yayoi (300 a.C. a 300 d.C), houve uma diminuição do número de ossos caninos encontrados em sepulturas. Porém, os cães representados em pratos e estatuetas de barro desta era tinham as orelhas eretas e caudas enroladas como os atuais cães japoneses.

Existem referências a cães em alguns livros de história japonesa como o Kojiki (uma crônica do Japão Medieval de 712 d.C) e Nihon Shoki (As Crônicas do Japão da era Yayoi). Na Era Kamakura (1192- 1333) há relatos sobre cães de briga. As briga de cães também eram muito populares na Era Edo (1603 a 1868).

No início da era Edo houve um crescimento da influência européia no Japão. Com a abertura dos portos a navios estrangeiros, a importação de cães do continente europeu tornou-se um negócio bastante próspero e até mesmo uma nova palavra, kara-inu, significando “cão estrangeiro” foi cunhada. A maioria destes cães importados eram do tipo hound. Conta-se que o Xogun Tokugawa Ieyasu possuía uns 70 destes cães para caçar cervos. A popularidade dos cães estrangeiros poderia ter causado o fim das raças nativas do Japão caso os descendentes de Tokugawa Ieyasu tivessem o mesmo interesse nos cães estrangeiros.

Ainda na Era Edo, uma lei bastante curiosa foi criada. Em 1685 o quinto Xogun Tokugawa Tsunayoshi promulgou a lei Shorui Awaremi-no-Rei, determinando a compaixão por todas as coisas vivas e proibindo a matança ou abandono de animais, especialmente de cães. O resultado foi que milhares de cães sem dono passaram a vagar pelas ruas de Edo, hoje a província de Tokyo. Mais de cem mil cães sem dono eram mantidos em canis especialmente construídos para tal.

Por volta do ano 1640 o Japão retraiu-se e isolou-se novamente do resto do mundo negociando apenas com a Mongólia, Coréia e China. O isolamento do Japão durou mais de duzentos anos e só terminou em 1853 com a chegada do Comodoro americano Matthew Perry. Mais uma vez o Japão iniciou um ciclo de interesse em todas as coisas estrangeiras, especialmente ocidentais.

Alguns engenheiros de minas europeus começaram a trabalhar nas minas das montanhas do norte de Honshu. Parte desta área faz parte hoje da Prefeitura de Akita, que nos anos 1800 era chamada de Dewa e sua cidade principal chamava-se Odate. Bastante distante das cidades da planície ocidental, era uma região montanhosa, íngreme e fria. A caça dessa região consistia em javalis, alces e o grande urso Yezo (que chegava a pesar 350Kg). Os cães utilizados para caçar no norte sempre foram conhecidos pelo seu grande porte e eram utilizados em pares de macho/fêmea para encurralar a caça até que os caçadores chegassem. Conta-se que um nobre desenvolveu um tipo de cão especialmente apropriado para este tipo de caçada e este esforço de criação pode ter sido o início do grande cão de caça japonês.

Em contraste com as regiões rurais, nas cidades japonesas, densamente povoadas, geralmente encontrava-se cães mestiços de raças nativas e estrangeiras. Ninguém parece ter feito qualquer tipo de esforço para preservar as raças japonesas das cidades, com exceção do Chin Japonês.

As brigas de cães continuaram populares na Era Meiji (1868 a 1911). Naquela época os Akitas eram chamados cães de Odate por causa do nome da sua cidade. Por volta de 1897, cães de briga Tosa foram introduzidos na prefeitura de Akita. Naquela época Tosa, hoje conhecida como Prefeitura de Kochi, era uma das duas áreas mais populares em brigas de cães.

No início a raça Akita era mais forte do que a Tosa, mas gradualmente a situação se reverteu devido a cruzamentos de cães da raça Tosa com cães de raças europeias. Com as mudanças trazidas pela ocidentalização, alguns cães foram criados especialmente para este esporte. Um dos favoritos era o Cão de Briga Tosa, uma mistura entre o Tosa nativo (Shikoku) e várias outras raças como Buldogue, Dogue Alemão, Pointer, Mastiff etc.

Para aumentar o tamanho e o instinto de briga, o mesmo tipo de cruzamentos foi feito no norte com os cães nativos da região Dewa/Akita. As raças provavelmente utilizadas nesses cruzamentos foram os Dogue Alemão, trazidos pelos engenheiros de minas alemães e os Mastiff Tibetanos trazidos por comerciantes Mongóis.

A partir da Era Meiji até a Era Taisho (1912 a 1925), os cães no Japão eram classificados em três categorias. Uma era o cão de caça japonês, que era grande, com orelhas eretas e cauda enrolada. O segundo eram os pequenos cães vindos da China, chamados Chin. O terceiro eram os mestiços com raças asiáticas e européias, verdadeiros SRD.

Do Início da Era Showa até Hoje – Movimento de Preservação

O início da preservação dos cães nativos japoneses deu-se pelo crescente nacionalismo japonês no século XX. A medida em que o interesse dos japoneses começou a focar-se em sua própria história e cultura, eles começaram a prestar mais atenção aos cães que sempre estiveram presentes no Japão.

Felizmente o isolamento rural do norte do país permitiu que a caça continuasse a ser uma importante fonte de alimentos. Quando a atenção voltou-se para os cães nativos, os Matagi Inu (cães de caça) ainda podiam ser encontrados para servir como base de criação.

Um nome de grande importância no movimento preservacionista foi o do Professor Shozaburo Watase, que publicou um artigo sobre os cães japoneses em 1915. Ele também começou a palestrar sobre este asssunto e fundou um comitê histórico preservacionista para o Ministério de Assuntos de Estado. Em 1919, sob sua liderança, uma lei para a preservação de espécies do Japão foi aprovada.

Nesta época a raça Akita encontrava-se em grande declínio dentre as raças japonesas, não só em números como também em pureza, devido aos diversos cruzamentos com cães de briga Tosa e com cães de diversas raças ocidentais.

Em 1920 o Dr. Watase foi a Odate para pesquisar os cães Akitas da região. Porém ficou desapontado ao constatar que devido à falta de uniformidade dos cães Akita, ele não poderia designar nenhum deles como monumento nacional. Nessa época as brigas de cães ainda eram muito populares e a ênfase na criação dos cães era muito maior na habilidade de briga do que na aparência do cão. Antes de deixar Odate, o Dr. Watase convocou os apreciadores dos cães Akita a preservar a raça antes que a mesma se tornasse extinta.

No início da Era Showa (1926 a 1988), em 1927, o prefeito de Odate, Sr. Shigeie Izumi, contrário aos cruzamentos entre os cães de Odate com outras raças, principalmente com o Tosa, fundou a Sociedade Akita Inu Hozankai (AKIHO) num esforço para preservar a pureza da raça de Odate. Ao mesmo tempo, as brigas de cães gradualmente foram perdendo sua popularidade.

Devido a uma grande preocupação da população com a sobrevivência dos cães japoneses, em junho de 1928 fundou-se o Nipponken Hozonkai (NIPPO), uma organização para os cães Akita, Hokkaido, Shiba, Kai, Kishu e Shikoku). O NIPPO passou a registrar cães japoneses, a publicar um boletim e a organizar exposições.

Na primavera de 1931, um grupo liderado pelo Dr. Tokio Kaburagi foi a Odate pela segunda vez com a disposição de que o Akita deveria ser restaurado ao que se acreditava ser o tipo puro do cão japonês. Finalmente, em Julho de 1931 o governo japonês declarou o grande cão do Japão como um Monumento Natural do Japão. A raça foi finalmente batizada com o nome da região onde se originou passando a ser conhecida como Akita Inu.

No Japão as raças caninas são tipicamente associadas com as áreas de onde se originaram: Akita, Hokkaido, Shiba, Kai e Shikoku. A palavra inu significa cão em japonês. Assim, Akita Inu = Cão de Akita.

O interesse nos Akitas recebeu um grande incremento com a publicidade sobre a raça. Primeiramente em 1932 pela publicação em primeira página nos jornais de Tóquio, da história de Hachi-Ko. Depois pela muito divulgada visita da escritora americana cega, surda e muda Helen Keller ao Japão. Ela expressou interesse na raça e foi presenteada com dois filhotes de Akita. O primeiro morreu ainda novo, mas o segundo tornou-se companheiro inseparável de Hellen até sua morte.

Felizmente essa atenção da mídia coincidiu com o crescente nacionalismo japonês, ou de outro modo os cães nativos do Japão poderiam ter desaparecido definitivamente.

Para ajudar a determinar se um cão verdadeiramente representava um tipo nativo, o NIPPO desenvolveu um padrão escrito da raça publicado em setembro de 1934. A Akiho, que colaborou com a NIPPO durante seus primeiros anos, publicou seu primeiro padrão do Akita em 1938.

De acordo com muitos dos estudiosos dos cães japoneses, o tipo puro original do cão Akita era provavelmente do tamanho dos cães Matagi (caça) encontrados nas aldeias nas montanhas do Japão. Estes cães Matagi era ligeiramente maiores que os cães médios. O objetivo dos criadores sérios de Akitas passou a ser aumentar o tamanho dos cães, mantendo-se a aparência dos cães japoneses.

A Segunda Guerra Mundial quase causou a completa extinção dos Akitas devido à escassez de alimentos e à demanda da pele dos animais pelo exército japonês. Porém, algumas pessoas esconderam seus Akita-Inus e os mantiveram em segredo. Poucos cães sobreviveram à Guerra. Após a Guerra, alguns oficiais das forças de ocupação na Prefeitura de Akita interessaram-se pelos Akitas. Os americanos ajudaram a alimentar e a cuidar desses Akitas.

Mesmo nesses tempos difíceis a restauração da raça foi reiniciada e para preservar a raça, foram feitos alguns cruzamentos, especialmente com Pastores Alemães. Outros cães japoneses também foram utilizados. Após a Guerra os criadores japoneses passaram a tentar erradicar qualquer sinal desses cruzamentos.

Duas linhagens principais emergiram após a Guerra e foram utilizadas no processo de restauração da raça: Dewa e Ichinoseki. A linhagem Dewa veio do cão Dewa-go, do canil do comerciante de cães Yozaburo Ito. A linhagem Ichinoseki iniciou-se com o cão Ichinosekitora-go, de propriedade do Sr. Kuniro Ichinoseki.

Devido à falta de uniformidade na aparência dos Akitas durante os anos iniciais da restauração da raça, os criadores japoneses encontraram muitos problemas em seus esforços iniciais para restaurar o Akita como um cão japonês. A linhagem Dewa era esteriotipada como os Akitas tipo “Pastor Alemão” e a linhagem Ichinoseki como os Akitas tipo “Mastiff”.

Em 1948 foi fundada em Tóquio a Akitainu Kyokai (AKIKYO), uma outra sociedade objetivando a restauração do Akita, com a publicação de seu padrão no mesmo ano.

Hoje ainda existem três organizações que registram os Akitas. A AKIHO é a maior e mais influente. A AKIKYO foi reconhecida em 1988 e mantém-se ativa. A NIPPO, porém, passou a focar-se principalmente nos cães de raças japonesas médias e pequenas.

O padrão atual do Kennel Club Japonês e da FCI baseia-se nos padrões NIPPO, AKIHO e AKIKYO.

A raça Akita sofreu grandes mudanças até chegar ao padrão atual, porém os esforços para a melhoria da raça continuam firme a fim de melhorar os diversos problemas encontrados, tais como tórax estreito, baixa estatura, pelagem muito longa ou muito curta, falta de dentes, língua manchada, forma dos olhos defeituosa, desvios de temperamento, etc.

Utilização

Originalmente, no Japão, era empregado em rinhas, o que quase extinguiu a raça. Também já foi usado na caça a grandes animais, mas hoje serve como cão de guarda, onde destaca-se devido à sua grande força e sentimento de fidelidade ao dono.

Curiosidades

A raça foi quase extinta durante a Segunda Guerra Mundial. Para recuperá-la, foi feito um intenso trabalho de seleção com os exemplares remanescentes. Paralelamente, exemplares mestiçados com Pastor Alemão e Mastins foram para a América, onde foram selecionados e a criação foi direcionada para formar uma nova raça: o Akita Americano.

Existe também uma historia de pura lealdade, onde o protagonista é um Akita chamado Hachiko, que ficou a espera do seu dono por mais de 10 anos na estação de Shibuya, sendo que este nunca retornou do trabalho, pois faleceu no meio do caminho…

Dogue Alemão – Adestra Campinas

O Dogue Alemão é um cão de guarda de porte gigante, elegante e ideal para crianças já que fazem movimentos inesperados. Defende o dono e a casa de qualquer ameaça. Por causa do seu tamanho, os possíveis intrusos nem chegam perto da casa.

Pode alcançar 1,80 m apoiado sobre as patas traseiras e pesar mais de 70 kg. Com uma pelagem curta, não solta muitos pêlos e é fácil de ser escovado. As cores são preta, azul, dourada, tigrada e arlequim (branca com manchas pretas).

É um ótimo cão de companhia, com temperamento equilibrado e que precisa de exercícios diários para manter sua musculatura com boa tonicidade.

Tem uma expressão de autoconfiança e poder. Pode viver em casas pequenas já que não é agitado. A sua altura varia de 76 a 81 cm com o peso entre 54 Kg e 72 Kg.

O Dogue Alemão cresce até um ano e meio e as fêmeas entram no primeiro cio após um ano de vida. De acordo com criadores e veterinários, a primeira cria é aconselhável somente após o terceiro cio, ou seja, com aproximadamente um ano e meio de vida.

Origem e História

A mais antiga referência a um cão com as características físicas do Dogue Alemão remonta a 1000 a.C., em escritos chineses. Acredita-se que ele seja descendente dos antigos molossos do Império Romano. Na Idade Média, era usado na caça ao javali e como cão de companhia e guarda pessoal.

E apesar de também ser conhecido como Dinamarquês, o Dogue Alemão não é originário da Dinamarca, mas da Alemanha.

Em 1863, foi exibido em Hamburgo o primeiro Dogue Alemão similar ao que hoje conhecemos. Ele era resultado de cruzamentos realizados entre Mastiffs, incentivados por Bismark, chanceler alemão e profundo interessado na raça. Em 1876 foi proclamado o cão nacional da Alemanha, daí o nome Dogue Alemão. O padrão oficial da raça foi oficializado em 1891.

Saúde

O estômago do dogue alemão é longo e sujeito à torção gástrica, que é uma das principais causas de morte da raça. É preferível evitar deixar grandes porções de comida à disposição do cão, as refeições devem ser moderadas e em horários determinados.

Pelo seu grande porte, é recomendado deixar ração e água em vasilhames na altura do pescoço do animal, para evitar problemas de postura e deformação das pernas dianteiras. A água deve ser trocada com freqüência devido à salivação excessiva.

Unhas excessivamente grandes podem provocar feridas nos dedos, o que deve ser observado para evitar infecções. É natural que o próprio animal procure lixá-las em pisos de concreto ou outras superfícies. O piso ideal para cães de grande porte é áspero, de forma que eles não escorreguem ou tenham que modificar a postura para se equilibrar, nesse caso causando o espalmamento das patas. Pisos ásperos também favorecem o desgaste natural das unhas, porém na cama ou local de descanso deve haver um pano ou superfície macia, para evitar a formação de calos, principalmente nos cotovelos, joelhos e quadril.

Os problemas ósseos podem ocorrer devido ao seu crescimento extremamente rápido, portanto é importante acompanhar cuidadosamente esse período, e em caso de suspeita de algum desvio de conformação ou de aprumo, procurar orientação de um veterinário.

Curiosidades

O famoso Scooby-Doo da Hanna-Barbera é um dogue alemão, mas curiosamente, não existem exemplares de dogue alemão com as cores do Scooby Doo, ou seja, castanho com manchas pretas.

Atualmente o maior cão do mundo, segundo o Livro Guinness dos Recordes, é um dogue alemão arlequim de nome Gibson, que tem 107 centímetros na altura da cernelha.

Pastor Belga – Adestra Campinas

O Pastor belga é uma raça de cães que possue variedades de aparência bastante distintas entre si: Groenendael, Laekenois, Malinois e Tervueren. O FCI classifica a raça Pastor Belga possuindo essas variedades, porém outros clubes de canicultura tratam as variedades como raças separadas.

Todas as variedades possuem o mesmo tamanho e temperamento em comum, diferindo-se apenas no pêlo e superficialmente.

Aparência

O tamanho é médio. Machos medem entre 61 á 66 centímetros e pesam aproximadamente 30 kg. Fêmeas são menores e mais esbeltas.Eles não costumam ser obesos e sempre estão em ótima forma.

Groenendael

O Groenendael é reconhecido através de seu distinto pêlo preto.

Laekenois

O Laekenois é reconhecido através de seu pêlo lanoso marrom e branco.

Malinois

O Malinois é reconhecido através de seu pêlo curto marrom e amarelo, e suas orelhas, face, e focinho pretos.

Tervueren

O Tervueren é reconhecido através de seu pêlo duplo grosso, geralmente mogno com variações de revestimento preto, incluindo uma máscara preta. Uma pequena parte branca no tórax é permitida, assim como pontas dos pés brancas. Tervueren ainda pode ser escuros ou cinzas, mas alguns países desconsideram esta variedade.

Groenendael: pêlo preto

Laekenois: pêlo lanoso

Malinois: pêlo curto

Tervueren: pelagem dupla e grossa

Temperamento

Pastores Belgas foram selecionados por serem inteligentes, alertas e atentos à tudo que acontece ao redor deles, e para desenvolver laços de relações extremamente fortes. Isto significa que eles necessitam uma socialização significante quando filhotes, passagem de vida bastante ativa, e irão procurar estar todo o tempo com o “seu humano”, preferivelmente fazendo alguma atividade do que ficar esperando do lado do dono. Podem achar bastante difícil ficar a sós.

Os Malinois são cães muito inteligentes e que respondem com muita facilidade a estímulos. Da mesma maneira, se não forem socializados, estimulados, enquanto filhotes, podem desenvolver uma espécie de `receio` ou `medo`. Essa falta de socialização e o modo como ela é demonstrada é comum em quase todas as raças caninas, porém parece que há uma tendência maior de os filhotes de Malinois desenvolverem fobias e receios se não forem adequadamente socializados.

Os Pastores Belgas gostam de agradar, e podem reagir muito mal a treinamentos “negativos” (baseados em punições ou intimidações), e devem ser treinados apenas em treinos baseados em recompensas. Também podem se comportar como se pensassem que são mais espertos que seus donos, então é importante para o dono saber como treinar cães ou então registrá-los em canis de adestramento. Treinamento profissional é altamente recomendável por treinadores/academias especificamente à este tipo de cão, bem como treinamento contínuo ou o desenvolvimento que vai além do básico, como obediência, agility e pastoreio e outros esportes. Isto porque os Pastores Belgas, como uma regra, requerem estimulação mental tanto quanto ou mais do que física. A maioria dos donos de Belgas sabem que treinos baseados em rotinas não são o ideal para eles. Nem exercícios repetitivos são uma atividade que irá se provar bem sucedida. Se o Belga faz algo bem feito por três vezes seguidas, ele, ou ela, não vê sentido em fazê-lo pela quarta vêz!

Pastores Belgas precisam de muita atividade e interação muito próxima das pessoas. Como a maioria das raças de pastoreio, precisam de um trabalho para fazer (seja jogar frisbee no parque, pastoreio, aprender truques, agility). Tocar um brinquedo sem parar para o cão ir buscar funciona para algumas outras raças, mas os Belgas são cães inteligentes e sociáveis que podem facilmente ficarem entediados com uma repetição tão simples e complacente. Muitos Belgas dão maginíficos cães de assistência que prosperam em saber que seu trabalho é de fato necessário para aquela pessoa escolhida.

Cuidados

São amplamente considerados serem um belo cão, leais, inteligentes, divertidos, assim como bem apropriados para a vida em família. Porém, por causa da sua alta sensitividade à criticas ou a ser ignorado, é necessário ter um cuidado no tratamento e na socialização, eles necessitam de incentivos e atividades intencionais, e seu potencial (em comum com outros cães de muita energia, como os Huskies Siberianos) em desenvolver problemas ou até ser destrutivos se entediados, não são usualmente considerados apropriados para o dono de primeira vez ou sem experiência, ou alguem que não pode dár-lhes suas necessidades.

Saúde

Belgas sobretudo são uma raça bem saudável, especialmente comparados à outras tantas raças. Suas doenças mais comuns são epilepsia, displasia da bacia, problemas com a tireóide, e cataratas. Um estudo indica que 17% (um em cada 6) desenvolvem epilepsia, apesar de que a maioria deles irão apenas desenvolver uma epilepsia curta, repentina e ocasional e não irão ficar seriamente afetados com isso. A forma mais compacta dos Belgas significa que serão menos suscetíveis à desenvolver displasia do que Pastores Alemães ou outras raças (por volta de 8% ou 1 em 12). Catarata pode ser desenvolvida por volta de 2-4 anos.

Beagle Inglês – Adestra Campinas

O Beagle é um cão de origem inglesa do tipo sabujo, de porte médio, onde até hoje é usado em caça à lebre e à raposa.

Tem entre 33 e 45 cm de altura, pelagem típica de hound, ou seja, branco, preto e um tom avermelhado, podendo ainda ser bicolor sendo elas:Preto e marrom, preto e branco ou marrom e branco. O uso como animal de estimação doméstico é muito comum atualmente.

O beagle é um cão muito ativo, extremamente dócil e, quando filhote, muito chorão. Necessita fazer exercícios diariamente, pois tem tendência a engordar. Apesar de ser pequeno, é um cão ágil, usado para a caça.

É ideal para casas com crianças, porque não se cansa de brincar com elas e jamais se torna agressivo. Adapta-se bem a apartamentos desde que possa disponibilizar cerca de meia hora por dia para ele correr em algum lado.

É preciso ter cuidado visto ele ser um cão extremamente guloso, porque vai atrás de qualquer pessoa que lhe mostre comida. Não é bom para cão de guarda uma vez que adora toda a gente. Pode ladrar bastante se julgar que alguma coisa está errada.

Na literatura, o beagle mais famoso é certamente Snoopy.

Origem

O Beagle é uma raça inglesa muito antiga, mencionada no século III pelo bardo escocês Ossian. Foi altamente privilegiada nos reinados do rei Henrique VIII e da rainha Elizabeth I. Nessa época eram descritas três variedades:
  • O do sul, o maior deles, com pelagem branca e preta.
  • O do norte, de tamanho médio.
  • O pequeno, menos de 35 cm de altura, o beagle Isabel, também conhecido como “cantor” por causa da sua voz melodiosa.

Os primeiros beagles foram introduzidos primeiramente na França por volta de 1860 e em 1914 foi fundado o Clube Francês do Beagle. Por ser um cão que agrada a todos seus proprietários, rapidamente tornou-se o sabujo mais popular na França e no mundo. As pessoas apreciam o seu tamanho reduzido, seu temperamento, sua versatilidade, sua eficácia e velocidade.

Temperamento

De acordo com seu padrão, o beagle é um cão alegre, audacioso, ativo, energético e determinado. É vivo, inteligente, também é um cão que não demonstra ser egoista ele pode dividir muito bem o espaço em que vive e de temperamento estável. É também corajoso, resistente e possui um bom faro. Apesar de teimoso não é agressivo; muito liberal e autónomo, o beagle não é muito amigo de grandes mimos ou carícias, mas deixa-se mimar e domar perfeitamente.

É um cão que conduz a matilha e faz seu trabalho de caça sozinho, aos pares ou com todo o grupo. É pequeno mas também polivalente: caça lebre, coelho, raposa, cabrito selvagem e até javali.

Por seu temperamento excelente e sua afetuosidade, o beagle é o animal de estimação de toda a família. Para se conviver bem com esta raça, é porém necessário dar um treinamento firme ou correrá o risco de ter um cão obstinado e possessivo em casa.

Pode adaptar-se à vida da cidade, mas necessita de espaço para gastar a energia. Deve ser escovado uma vez ou duas vezes por semana, e suas orelhas necessitam de atenção regular.

Inteligência

O beagle está entre as raças mais difíceis, com o menor grau de obediência. Durante o treinamento inicial, pode precisar de dezenas repetições de comandos simples antes de mostrar sinal de que faz idéia do que se trata. Não é raro que precise executar centenas de vezes um comando de forma correta, antes de se tornar confiável na sua performance. Para assegurar obediência é necessário muito treino, o que pode exigir muita paciência e tempo.

Cotidiano

O Beagle é um cachorro que tem muita energia. Não é a toa que era e é utilizado para caçar lebres. São comuns histórias de beagles que desaparecem por debaixo do nariz do dono quando avistam uma preá adentrando um matagal. Três dias depois, com o dono já dando o cachorro como morto, ele reaparece… com a preá na boca e o rabo balançando.

Por isso não adianta colocar pimenta, tabasco, rapé ou pólvora nos objetos que o beagle potencialmente vai destruir; ele os destruirá mesmo assim. O que você deve fazer é passear com ele várias vezes ao dia – pelo menos duas, quando não três – de preferência em locais abertos, como parques, onde ele possa correr.

A idéia é exaurir a energia do beagle naturalmente e fornecer a ele objetos que ele possa destruir dentro da lei quando ele estiver ocioso em casa, sem é claro descuidar da parte pedagógica e não deixar de repreendê-lo quando ele destruir o que não deve. Por oportuno, ao passear com seu beagle no parque, mantenha-o na guia e corra junto ou ensine o bicho muito bem ensinado, porque além de lépido o beagle é famoso por sua tenacidade e brio, o que significa que ele não vai pensar duas vezes antes de chamar o maior pastor alemão do parque para brigar.

Características físicas

Cabeça: possante sem ser grosseira, sem rugas nem dobras; crânio ligeiramente arqueado; stop bem marcado; nariz reto; focinho um tanto curto; mandíbulas fortes; lábios moderadamente descidos e trufa larga.
  • Orelhas: longas, de inserção alta e textura fina, pontas arredondadas pendem encostadas nas bochechas.
  • Olhos: castanhos escuros ou avelã, razoavelmente grandes, bem afastados com uma expressão meiga.
  • Corpo: compacto, com traços de dignidade sem ser grosseiro; pescoço longo com pouca barbela; peito largo e profundo; dorso curto e poderoso.
  • Cauda: forte, de comprimento moderado, inserção alta e portada alegremente. Bem-coberta de pêlos, principalmente na parte inferior.
  • Pêlo: curto, denso e resistente.
  • Cor: tricolor (branco, preto e marrom) e bicolor (marrom e branco ou branco e preto).
  • Tamanho: de 33 a 45 cm.
  • Peso: de 15 a 20 kg.

Curiosidades

  • Beagle é a raça do cãozinho Snoopy, desenho animado.
  • Beagle é o nome do navio no qual o naturalista Charles Darwin viajou em torno do mundo na primeira metade do século XIX, após esta viagem ele elaborou a teoria da Seleção Natural.
  • Dia 12 de junho é o dia do Beagle, na França.

Bernese Mountain Dog – Adestra Campinas

O boiadeiro de Berna (também conhecido pelos nomes de Berner Sennenhund, em alemão, e Bouvier Bernois, em francês, ou ainda cão da montanha de Berna) é uma raça de cães de trabalho originária do cantão de Berna, na Suíça.

Aparência

Os Berner, como são normalmente chamados, são uma raça de cães tricolores de grandes proporções, medindo 58 a 70 cm na altura dos ombros. Os padrões da raça não delimitam o peso dos animais, mas ele costuma variar entre 30 e 60 kg. A raça pode ser facilmente identificada pelo padrão tricolor da pelagem: corpo, pescoço, pernas, cabeça e orelhas são totalmente pretos; o rosto, os pés e as marcas sobre os olhos são cor de ferrugem ou marrom; os dedos, o peito, o focinho, a ponta da cauda e uma faixa entre os olhos são brancos. O padrão de cores é rígido e pode variar ligeiramente apenas na quantidade de branco. Um cão com a marca do peito perfeita apresenta uma marca em forma de “cruz suíça” branca quando visto de frente na posição sentada. Os olhos são de um marrom escuro marcante e de forma amendoada. Os Boiadeiros de Berna machos são geralmente maiores que as fêmeas, mas ambos os gêneros são igualmente fortes. 

Cuidados

A pelagem do boiadeiro de Berna tem aparência áspera, mas a sua textura é suave. A pelagem interior (undercoat) é bastante densa; a pelagem é bastante resistente ao tempo a poeira. Uma ou duas boas escovações semanais são suficientes para mantê-la em boa forma, exceto quando houver troca de pelos: neste período são aconselhadas escovações diárias durante toda a muda. Os Boiadeiros de Berna tem uma muda anual a queda de pelos nesse período é esperada.

Temperamento

Os boiaderos de Berna são cães de exterior, mesmo sendo bem comportados quando dentro de casa. Necessitam de exercício e atividade, mas não tem grande resistência. Podem se mover com grande velocidade, apesar de seu tamanho, quando motivados. Se não tiverem problemas nas juntas, apreciam as caminhadas e caminham geralmente juntos de seus donos.

O seu temperamento é um ponto forte da raça. São afetuosos, leais, obedientes, estáveis e inteligentes. A maioria dos Boiadeiros de Berna convive bem com outros animais de estimação como gatos, cavalos, etc. São muito bons para adestramento caso os seus donos sejam pacientes e e mantenham um treinamento consistente; eles necessitam de algum tempo para interpretar o treinamento. Não respondem bem a tratamento violento, mas estão sempre ansiosos para agradar em troca de reconhecimento e de prendas. A raça é de temperamento estável, paciente e carinhosa.

São também cães carentes de atenção e amor, muito amorosos. Adoram se recostar nas pessoas ou sentar aos seus pés.

Seu temperamento calmo faz deles cães ideais para puxar pequenas cargas, tarefa para qual eram originalmente usados na Suíça. Com o treinamento adequado eles adoram puxar crianças em carrinhos e participar de paradas. Alguns clubes de Boiadeiros de Berna nos Estados Unidos oferecem workshops deste tipo de tarefa para os cães.

Rotweiller – Adestra Campinas

O rottweiler figura entre as raças mais antigas. Sua origem remonta à época dos romanos, onde foi criado como um cão de guarda e boiadeiro.

Esses cães imigraram com as legiões romanas através dos Alpes, guardando homens e tocando o rebanho. Nos arredores de Rottweil, eles se encontraram com os cães da região. Houve, então, uma miscigenação. A tarefa principal do Rottweiler voltava a ser a condução e a guarda de grandes rebanhos, de grandes animais e a defesa do seu dono e seu patrimônio. Ele recebeu esse nome por causa da antiga cidade de Rottweil: Rottweiler Metzgerhund (“Cão de açougueiro de Rottweil”).

Os açougueiros criaram esta raça por pura exibição, sem qualquer utilidade para ele. Assim, no decorrer do tempo, este cão de passeio passou a ser mais utilizado como cão de tração. No início do século, quando se pesquisaram diversas raças para a função policial, o Rottweiler também foi avaliado. Em pouco tempo demonstrou ser extraordinariamente adequado às tarefas do serviço policial.

Por esta razão, no ano de 1910, foi oficialmente reconhecido como um cão policial. A criação do Rottweiller pretende um cão forte, preto com marcações em marrom avermelhado, claramente definidas, que, apesar do aspecto geral massudo, não deve prescindir de nobreza, sendo altamente indicado como cão de companhia, proteção e utilidade.

Aparência geral

É um cão robusto, porte de médio para grande, sem ser leve, grosseiro, pernalta ou esguio. Sua estrutura, em proporções corretas, forma uma figura compacta, forte e bem proporcionada, revelando potência, agilidade e resistência. É um cão de guarda e defende seu território, e de acordo com o livro “The Intelligence of Dogs” de Stanley Coren está em 9º lugar entre os cães mais inteligentes e brilhantes, que aprende comandos em menos de 5 repetições e em 95% das vezes obedece ao primeiro comando que seu dono dá.

Tamanho / Peso

A altura do macho varia de 61 a 68 centímetros de cernelha e peso entre 45 e 65 quilos. Os cães entre 61 e 62 centímetros são considerados pequenos. Os que possuem altura entre 63 e 66 centímetros têm o tamanho ideal. De 67 até 68 centímetros são muito grandes. Os rottweiler cuja altura estejam acima de 68 e abaixo de 61 centímetros são considerados fora do padrão da raça definido pelo ADRK.

A altura da fêmea varia de 56 a 63 centímetros de cernelha e peso entre 37 e 58 quilos.

Ligações externas

  • Padrão ADRK/CBKC [1]
  • Padrão Rottweiler – American Kennel Club

Pastor Branco Suiço – Adestra Campinas

O Pastor Branco Suíço é uma raça de cão que é nova para a Confederação Brasileira de Cinofilia ou CBKC. Recentemente ela está sendo reconhecida como uma raça propriamente dita, principalmente graças às campanhas feitas pelos entusiastas dessa raça.

No Brasil, os cães dessa raça são criados para manter o instinto de guarda e a aparência do parecido Pastor Alemão.

Há dois anos, foi constituído o Clube do Pastor Branco do Brasil (CPBB), com mais de 200 sócios e quase 700 cachorros declarados. Um animal amistoso e vigilante, jamais medroso ou agressivo. Inteligentes e solícitos, os Pastores Brancos Suíços são fáceis de treinar e aprendem facilmente. Distingue perfeitamente a diferença entre uma visita e uma invasão.É um ótimo cão para companhia, e é muito paciente com as crianças. Ocupa a terceira posição no guia “Inteligência dos Cães” junto ao Pastor Alemão. É o cachorro ideal para as pessoas que procuram um cão fiel, brincalhão e acima de tudo guardião. Dócil por natureza, se preocupa sempre em agradar seu dono, de quem não se separa, fazendo assim parte de sua família. De magnífica beleza, carinho e respeito, são demonstrado o tempo todo pelo seu dono. 

História

Originalmente, em pastores alemães normais, nasciam vez ou outra animais brancos mutantes, que, principalmente depois da Segunda Guerra Mundial, eram logo descartados para reprodução, pois os consideravam defeituosos. Há não muito tempo, alguns criadores resolveram procriar e reproduzir esses exemplares mutantes, e então foi provado que se tratam de animais totalmente saudáveis, apenas com a diferença de cor em relação ao pastor alemão. Essa raça é muito pouco comum, e somente em 2002 ela foi reconhecida internacionalmente. 

Aparência

O Pastor Branco Suíço é descendente do Pastor alemão, e tem quase o mesmo padrão, com exceção da cor de seu pêlo. Para diferenciar o cão de um albino, cada membro da raça deve ter os olhos escuros e pigmentação preta nos lábios, pálpebras, almofadas dos pés e no nariz. A pele preta, azul ou cinzenta é preferível.Sua pelagem, varia também com a possibilidade de tamanho médio e curto.

Macho:tamanho -> 60-65 cm/ peso -> 30 a 40 kg

Fêmea:tamanho -> 55 e 61 cm/ peso -> 25 a 35 kg 

Saúde

O Pastor Branco Suíço é uma raça saudável, mas possui algumas doenças hereditárias que partilha também com o Pastor Alemão. Displasias têm alguma incidência na raça. Problemas de pele, incluindo alergias, torção do estômago e dentes de rápido desgaste são outros problemas a ter em atenção.Devido à sua pelagem branca não deve ser exposto ao sol muito intenso.

Poodle – Adestra Campinas

Poodle ou Caniche é uma raça de cães de companhia e estimação. Em espanhol é chamado de perro de lana (literalmente “cão de lã”). 

História

Acredita-se que o corte tradicional de pêlos em forma de bracelete nas pernas era usado antigamente nas caçadas na neve, onde a maioria do pêlo era tosado baixo para facilitar a natação do cão, mas as juntas, pulmões, coração e rins eram mantidas com pêlo alto para protegê-los do frio. O pompom no fim do rabo servia como uma “bandeira” para ser avistado pelos donos enquanto o Poodle mergulhava no fundo da água.

Apesar de se achar que seja uma raça de origens francesas, muitos perítos acreditam que o Poodle é originário da Alemanha ou da Rússia, mas podendo vir da Ibéria. Raças relacionadas são o Cão de água Português e o Cão D’Água Irlandês. 

Temperamento

São inteligentes, brincalhões, bons nadadores e caçadores, têm temperamento dócil com seu dono e para com as pessoas com quem estão familiarizados, além de procurarem a companhia de pessoas a quem estejam mais afeiçoado.

Por serem tão inteligentes podem se entediar facilmente, e são bastante criativos em achar travessuras.

São cães extremamente orientados às pessoas e, conseqüentemente, zelosos a elas. São excelentes cães de guarda, e diferentemente de algumas raças de trabalho, normalmente não ficam apegados a uma pessoa só da família. Os Poodles de tamanho gigante e médio tendem a ser docéis com crianças.

Não requerem muito exercício como outros cães de caça, mas são ágeis, e mesmo assim apreciam grandes quantidades de exercícios.

São cães que demonstram grande afetividade em relação aos donos. Também é considerada a segunda raça mais inteligente do mundo. 

Saúde

Como qualquer cão de raça pura, alguns pontos em relação à sua saúde devem ser observados pelos donos e criadores. Apesar de serem normalmente saudáveis, cães mais velhos (não é raro ver um Poodle toy com mais de 16 anos) podem estar predispostos a certos problemas de saúde. Sempre consulte um veterinário antes de tratar doenças por conta própria.

Problemas de saúde freqüentes em Poodles toy: catarata, entropia, epilepsia, degeneração do disco intervertebral, atresia dos dutos lacrimais, Síndrome de Legg-Calvé-Perthes, luxação na rótula, atrofia progressiva da retina, trichiasis, e urolithiasis.

Para os exemplares do tamanho miniatura, os donos devem estar atentos a: catarata, distichiálise, entropia, epilepsia, glaucoma, degeneração do disco intervertebral, atresia dos dutos lacrimáis, Legg-Perthes, luxação na rótula, atrofia progressiva da retina, trichiasis, e urolithiasis.

Já os de tamanho médio ou gigante podem apresentar: Doença de Addison, catarata, displasia da bacia, distichiálise, entropia, epilepsia, torção gástrica, persistência do duto arterioso, adenosíte sebácea e Doença de Von Willebrand.

Todos os Poodles têm predisposição a desenvolver tumores na mama. Se o dono não planeja cruzar sua fêmea deve considerar castrar o Poodle antes do primeiro cio. Isto reduz drasticamente as chances do aparecimento destes tumores… 

Usos

Hoje em dia, Poodles são geralmente mantidos como cães de estimação. Entretanto, é uma raça versátil capaz de caçar, rastrear, proteger ou entreter. Nas alfândegas francesas, por exemplo, os Poodles são usados para encontrar substâncias ilegais. Por causa de seu tamanho modesto, sendo mais adeqüados para vistoriar compartimentos de carros e trens, do que raças maiores como o Pastor Alemão.

Sua inteligência e corpo atlético fizeram do Poodle uma raça popular em performances circenses. Podem competir bem em esportes caninos, como o agility, apesar de que sua natureza independente ou brincalhona pode algumas vezes distraí-los do foco e direção necessária para esses esportes. 

Características físicas

Possui cores variáveis, focinho retangular, orelhas pendentes e pelagem crespa e macia. Seus olhos têm coloração marrom, âmbar escuro ou preta, dependendo da pelagem.

O tamanho da raça, de acordo com a FCI, pode ser:

  • Gigante (ou grande), variando de 45 à 60 cm na altura da cernelha;
  • Tamanho médio, que varia de 35 à 45 cm na altura da cernelha;
  • Tamanho miniatura (mini ou anão) entre 28 à 35 cm na altura da cernelha, e
  • Toy, cujo cão mede no máximo 28 cm na altura da cernelha.

Pêlo

As cores dos poodles variam entre preto, branco, marrom (ou chocolate), cinza e abricó. Cães com cores parciais (mescladas) existem, mas não são aceitos em exibições oficiais.

O pêlo do corpo dos animais é naturalmente encaracolado. O pêlo das orelhas pode ser reto ou um pouco encaracolado. Com escovação o pêlo do cão continua ondulado ou encaracolado, porém fica mais macio.

Existem vários métodos de tosa para os poodles. Para apresentações em competições, existem apenas três tipos aceitos: o corte de filhote (para cães com até um ano de idade), o “corte Continental” ou “corte de Leão” (com a sua reconhecível juba) e a “tosa inglêsa de sela” (com braceletes nas pernas. Sem tosa regular, o cão fica com o pêlo “trançado” (semelhante à dreadlocks), assim como são os cães da raça Puli.

Poodle de pêlo trançado

O Poodle de pêlo trançado é o Poodle cujo pêlo foi deixado crescer livremente, sem que fosse feita tosa, ficando com a aparência de tranças ou cordões (em inglês chama-se Corded Poodle, literalmente poodle “atado com corda”).

Alguns Poodles têm pêlos que naturalmente se amarram, outros requerem que alguém trance seus pêlos, mas virtualmente todos os Poodles são capazes de ter o pêlo trançado desde que seu pêlo adulto já tenha se estabelecido. Uma vez feitas, as tranças não podem ser desfeitas, sendo necessária a tosa total para que o pêlo cresça normal.

Os historiadores acreditam que os primeiros cães desta raça eram trançados, porém, pela dificuldade inerente à manutenção deste tipo de pelagem, começaram a ser preferidos os de pêlo lanoso. 

Curiosidades

Poodles famosos:

  • Foo-Foo, cão da Miss Piggy no The Muppet Show
  • Georgette de Oliver e Companhia
  • Vicki, cão de Richard Nixon
  • Boye, cão do Príncipe Rupert
  • Rufus, cão de Winston Churchill
  • Maiu e Blondie, cães de Ashley Tisdale
  • Belinha, cão de Ana Maria Braga

Por que a vacinação contra a Raiva é importante?

A Raiva

 
Introdução
É uma doença infecciosa aguda que acomete mamíferos (homens e animais), causada por um vírus que se multiplica e se propaga – via nervos periféricos – até o sistema nervoso central, de onde passa para as glândulas salivares, nas quais também se multiplica.
O prognóstico é fatal em todos os casos e representa um sério problema de saúde pública.
A doença expõe grande número de pessoas e animais ao risco de contaminação e os custos necessários para o seu controle ou erradicação são elevados.

Agente etiológico e suas propriedades

É um vírus RNA, pertencente à família Rhabdoviridae, gênero Lyssavirus. Em sua constituição encontram-se 5 proteínas, sendo que a glicoproteína do envoltório viral é o único antígeno capaz de induzir síntese de anticorpos neutralizantes no hospedeiro, conferindo proteção à doença.
O vírus rábico é inativado por diversos agentes físicos e químicos, tais como: radiação ultravioleta, detergentes, agentes oxidantes, álcool, compostos iodados, enzimas proteolíticas e raio X. É sensível aos ácidos com pH<4 e às bases com pH>10. É inativado pelo calor, sobrevive 35 segundos a 60°C, 4 horas a 40°C e vários dias a 4°C.

Modo de transmissão

A forma mais comum de transmissão é através de contato com saliva de animal raivoso, seja por mordeduras ou lambeduras de mucosa ou de pele com solução de continuidade. As arranhaduras também têm potencial de contaminação, devido à salivação intensa dos animais doentes, que muitas vezes contaminam suas patas. O contato indireto não é considerado veículo de transmissão, mas há pouca discussão a este respeito na literatura. Outras formas de contágio, embora raras, são: transplante de córnea, via inalatória, via transplacentária e aleitamento materno. Teoricamente, é possível a transmissão de raiva por contato íntimo intradomiciliar ou em unidades de saúde através de secreções infectantes. Entretanto, não há casos registrados com essa epidemiologia.
A fonte de infecção é o animal infectado pelo vírus rábico. Em áreas urbanas, é principalmente o cão (quase 85% dos casos), seguido do gato. Em áreas rurais, além de cães e gatos, morcegos, macacos e mamíferos domésticos como: bovinos, eqüinos, suínos, caprinos, ovinos. Os animais silvestres são os reservatórios naturais para animais domésticos.

Período de incubação

No homem, varia de 2 a 10 semanas, em média 45 dias. Porém, há relato na literatura mencionando um período de incubação de até 6 anos. Depende da quantidade de vírus inoculado, proximidade do sistema nervoso central e gravidade da lesão. Em animais silvestres este período é bastante variável, não havendo definição clara para a grande maioria deles.

Período de transmissibilidade

Ocorre antes do aparecimento dos sintomas e durante o período da doença. No cão e gato este período se inicia de 5 a 3 dias antes dos sintomas.

Quadro clínico no homem

A doença começa com um período prodrômico de sintomas inespecíficos, caracterizados por febre, cefaléia, mal-estar, anorexia, náusea e dor de garganta. Na maioria dos casos há alteração de sensibilidade no local da mordedura, como formigamento, queimação, adormecimento, prurido e/ou dor local. Esse período varia de 2 a 4 dias.
Posteriormente, instalam-se sintomas de comprometimento do sistema nervoso central, caracterizados inicialmente por ansiedade, inquietude, desorientação, alucinações, comportamento bizarro e até convulsões. As crises convulsivas podem ser desencadeadas por estímulos táteis, auditivos ou visuais. Em cerca de 50% dos casos costuma haver espasmos de faringe e laringe após beber ou mesmo desencadeados pela simples visão da água ou vento no resto (hidrofobia e aerofobia, respectivamente). No homem, são raros os surtos de agressividade, com tendência de atacar ou de morder, característicos da raiva furiosa nos animais. Outros sintomas acompanhantes são hipersalivação, fasciculação muscular e hiperventilação. Esse período dura de 4 a 10 dias.
Na fase final, instala-se um quadro de paralisia progressiva ascendente e coma no final da evolução.

Quadro clínico no cão


Como o cão é a principal fonte de infecção para o homem, é importante conhecer os principais sintomas da raiva canina.
O cão, depois de ser mordido por um animal raivoso, desenvolve a doença num período de 21 dias a 2 meses, em média. Existem 2 formas de raiva canina: a furiosa e a paralítica, dependendo da predominância de uns ou de outros sintomas.
A forma furiosa caracteriza-se por inquietação, tendência ao ataque, anorexia pela dificuldade de deglutição e latido bitonal, posteriormente paralisia, coma e morte.
Na forma paralítica, ao contrário da furiosa, não há inquietação ou tendência ao ataque, o cão tende a se isolar e se esconder em locais escuros. Apresenta paralisia de patas traseiras, que progride e o leva à morte. A duração da doença é de 3 a 7 dias.

Diagnóstico

O diagnóstico da raiva é feito através do quadro clínico sugestivo e da história clínica do paciente com antecedente de mordedura ou outros tipos de exposição. No diagnóstico da raiva humana, existem várias técnicas laboratoriais para identificação de antígenos ou anticorpos específicos da doença, tais como: reação de imunofluorescência direta, imunofluorescência indireta, soroneutralização e prova biológica. Os materiais a serem examinados incluem: sangue, saliva, bulbo piloso, esfregaço da córnea e tecido nervoso, sendo que este último é retirado do material da necrópsia.

Tratamento

Uma vez instalada a doença não há tratamento específico, e a letalidade é de 100%. O tratamento paliativo visa minimizar o sofrimento do paciente.

Tratamento profilático

A profilaxia consiste na aplicação de uma série de doses de vacina anti-rábica por via intramuscular, na região do deltóide, durante o período de incubação da moléstia. A administração de soro anti-rábico está indicada nos casos com forte suspeita de contaminação com o vírus rábico. Esses tratamentos devem ser feitos de acordo com a orientação médica.
A vacina anti-rábica utilizada atualmente no Brasil é do tipo Fuenzalida & Palácios. Ela é preparada através do tecido nervoso de camundongos lactentes infectados com vírus rábico, o produto é inativado por radiação ultravioleta ou betapropriolactona. A vacina deve ser mantida em refrigerador de 4 a 8°C.
Durante o tratamento podem ocorrer reações às vacinas anti-rábicas e elas podem ser locais, gerais ou neurológicas. As reações locais manifestam-se por dor, prurido e eritema no local da aplicação, com ou sem aumento de gânglios linfáticos locais. As reações sistêmicas são dores musculares ou articulares, dor de cabeça, febre, insônia e palpitação. Em casos mais graves: urticária e choque anafilático. As reações neurológicas são raras, estão relacionadas ao número de doses aplicadas e podem ser classificadas em 4 tipos: encefalomielite, mielite, neurite e paralisia ascendente.
Outro tipo de vacina é o de cultivo celular. O vírus rábico foi adaptado para ser cultivado em células diplóides humanas, células de rim de hamster e rim de macaco. Esta vacina apresenta alto poder imunogênico, eficácia elevada e baixo índice de efeitos adversos, mas tem, como inconveniente, o alto preço.
O soro anti-rábico é obtido de equídeos hiperimunizados com vírus rábico inativado. A aplicação se dá em dose única, por via intramuscular, em locais diferentes da aplicação da vacina e parte da dose deve ser infiltrada ao redor do ferimento. As reações ao soro, que não são incomuns , podem ser divididas em: reações anafiláticas, reações anafilactóides e doença do soro.

Conduta frente à mordedura

  1. Limpeza do local com água e sabão e desinfecção com álcool ou soluções iodadas, imediatamente após a agressão. 

  2. Quando o animal agressor for cão ou gato deve-se observá-lo durante 10 dias para identificar qualquer sintoma sugestivo de raiva; se possível, o animal suspeito deve ser sacrificado e sua cabeça ou seu cérebro deve ser enviado para o Instituto Pasteur, em gelo, para o exame laboratorial. 

  3. Procure orientação médica, nos postos de atendimento. Na Capital: Instituto Pasteur ou Prontos Socorros Municipais de Santana, Santo Amaro, São Miguel Paulista e Pirituba. No interior: Centros de Saúde.

 

 Medidas de controle

  
  1. Tratamento preventivo 

  2. Vacinação de cães e gatos anualmente 

  3. Captura dos cães errantes, responsáveis pela transmissão da raiva ao cão doméstico e ao homem 

  4. Diagnóstico laboratorial dos casos suspeitos 

  5. Vigilância Epidemiológica 

  6. Orientação educacional para a população em geral, a fim de esclarecer sobre o perigo da doença e seu modo de transmissão. Evitar aproximação de animais estranhos, evitar tocar em animais feridos e não perturbá-los quando estiverem comendo, bebendo ou dormindo.

 

Doberman Pinscher – Adestra Campinas

Doberman é uma raça de cães muito utilizada para guarda de patrimônio (cão de guarda).

História

O doberman é uma raça relativamente recente, desenvolvida durante o século XIX na Alemanha. Seu criador chamava-se Louis Dobermann e era um cobrador de impostos na cidade de Apolda. Devido a suas funções, Louis Dobermann, fazia diversas viagens pela região e sentia a necessidade de um cão para protegê-lo. Ele queria um cão valente, ágil, inteligente e corajoso que pudesse acompanhá-lo. Louis Dobermann também trabalhava como zelador no canil municipal de Apolda, e tinha um grande conhecimento sobre cães, a partir de 1870 começou a realizar cruzamentos entre cães “dos açougueiros” (ancestrais do Rottweiler), Pinscher, Pastor Alemão, Weimaraner, Greyhound e o Manchester Terrier [1]. Contudo, Louis Dobermann morreu aproximadamente dez anos após ter iniciado a seleção do doberman e não teve a oportunidade de ver seu trabalho concluído, seus trabalhos foram continuados por Otto Goeller, que estabeleceu o padrão da raça em 1899 e deu o nome de Dobermann Pinscher em homenagem ao seu criador.

Como era a intenção de seu criador, o dobermann é realmente um cachorro de grande coragem, inteligência e agilidade. Seu temperamento é equilibrado e determinado, extremamente fiel ao dono e à sua família, muito desconfiado com estranhos e possui um grande instinto protetor e é considerado uma das melhores raças de cães de guarda [2]. É um cão muito sensível e muito inteligente, com facilidade de aprendizado[3] que é utilizado em diversas funções no mundo todo, desde cão policial e cão militar até cão guia (embora esta não seja sua maior aptidão). Contudo esta não é uma raça para qualquer dono, seu dono deve ser um justo e equilibrado e saber como se impor com com paciência e suavidade.

Dobermanns são cães que precisam de exercício e espaço. Seu pêlo deve ser escovado regularmente para a retirada de fios mortos. Cães desta raça podem estar sujeios à incidência de torção gástrica, por isso deve-se tomar cuidado com sua alimentação, e de atrofia progressiva da retina, um problema que pode ser evitado com a escolha consciente do filhote e dos pais da ninhada.

Características

Posui tamanho médio (aproximadamente 70 cm), construção quase quadrada, linhas elegantes, postura ereta e orgulhosa. É um cão muito forte e musculoso. Sua pelagem é simples, curta, dura, espessa e bem assentada. Dobermanns Também são usados pela polícia.Pele retesada e aderente, enaltecendo sua modelagem seca e refinada. A cor varia entre preto, marrom escuro e azul (não aceita pelo padrão oficial FCI), com marcação castanho, claramente definida, isenta de pêlos pretos: no focinho; lábios; uma em cada bochecha e acima de cada olho; na garganta; duas marcas no antepeito; pernas e patas: na face interna das coxas e sob a cauda. Suas orelhas posicionam-se para cima.

Nos machos, a altura na parte mais alta do garrote é de 68 a 72 cm, enquanto nas fêmeas vai de 63 a 68 cm. O peso também é diferente: cerca de 40 a 45 kg para os machos e de 32 a 35 kg para as fêmeas.

De actividade física moderada, o Dobermann é um fiel companheiro e protetor, e vive até cerca de doze anos

Aparência

  • Aspecto geral – tamanho médio, construção quase quadrada, forte e musculoso. Linhas elegantes, postura ereta e orgulhosa, temperamento firme e expressão determinada.
  • Talhe
    • altura: machos 68 a 72 cm. e fêmeas 63 a 68 cm.
    • comprimento: a fêmea pode ser um pouco mais alongada.
    • peso: machos 40 a 45 quilos e fêmeas 32 a 35 quilos.
  • Pelagem – simples, pêlo curto, duro, espesso e bem assentado. Pele retesada e aderente, enaltecendo sua modelagem seca e refinada.
  • Cor – preto, marrom escuro e azul, com marcação castanho, claramente definida, isenta de pêlos pretos: no focinho; lábios; uma em cada bochecha e acima de cada olho; na garganta; duas marcas no antepeito; pernas e patas: na face interna das coxas e sob a cauda.
  • Cabeça – 1:1 – cuneiforme, com paralelismo de crânio/focinho. Nitidamente destacada do pescoço
    • Crânio – de perfil, a linha superior plana se desnivela da do nariz até o topo, descendo, do osso frontal em suave curva até a nuca, de frente é plano e horizontal, sem caimento na direção das orelhas.
    • Stop – suave declive.
    • Olhos – ovais, tamanho médio o mais escuros possível. Para cães marrons e azuis é permitida uma tonalidade mais clara, mas devem parecer escuros.
    • Orelhas – inserção alta, portada dobrada e caída rente às faces, quando cortadas, ficam eretas.
    • Focinho – profundo e largo.
    • Trufa – preta e nos marrons e azuis, deve parecer escura.
    • Lábios – bem cerrados.
    • Mordedura – em tesoura.
  • Pescoço – de bom comprimento seco e musculoso eleva-se do peito e dos ombros, em harmoniosa
  • Tronco – é curto e firme. A cernelha bem evidenciada, especialmente nos machos, define, pela altura e comprimento, o traçado da linha superior descendente até a garupa.

e arqueada linha. Portado alto em notável expressão de nobreza.

    • Dorso – largura adequada.
    • Lombo – bem musculoso.
    • Costelas – ligeiramente arqueadas.
    • Peito – boa largura antepeito bem desenvolvido, profundidade superior a 50% da altura. O antepeito, projeta-se à frente da articulação dos ombros.
    • Ventre – linha inferior levemente esgalgada.
    • Garupa – arredondada sem ser caída.
  • Extremidades –
    • Ombros – escápula longa, inclinada, angulação escápuloumeral em angulo quase reto. A escápula, bem musculada e firmemente acoplada ao tórax, aparece acima do nível do dorso, marcando a linha superior.
    • Anteriores – fortemente constituídos e bem aprumados, com os cotovelos trabalhando bem acoplados ao tórax e os metacarpos corretamente direcionados para a frente.
    • Posteriores – coxas de boa largura, fortemente musculadas e anguladas a 130°. As pernas fazem ângulo obtuso com os Jarretes.
    • Patas – pés de gato, curtas, fechadas e arqueadas. Sem ergôs nos posteriores.
    • Cauda – (padrão não comenta). ( N.R.: amputada deixando 2 ou 3 vértebras).

Movimentação – elástica, elegante, ágil, livre, com boa cobertura de solo e movimentos simultâneos, de um membro anterior de um lado com um posterior do outro. A passada dos anteriores têm bom alcance e os posteriores com propulsão vigorosa e elástica.

Faltas – ossatura leve. Cabeça curta e grosseira (arco zigomático protuberante). Convexidade dos ossos da testa, crânio e nariz (nariz romano). Muito ou pouco stop. Focinho pontudo e fino. Lábios pendentes. Inserção de orelhas muito alta ou muito baixa. Falta de dentes. Prognatismo superior ou inferior. Olhos rasgados salientes, demasiado profundos claros. Pescoço curto e grosso papada ou barbela. Anteriores com ombros curtos, soltos e de angulação aberta. Articulação de cotovelo torcida e patas viradas para fora (posição francesa) ou para dentro. Patas longas, abertas ou flácidas. Dorso longo, selado ou carpeado. Garupa caída. Peito em forma de barril. Costelas planas. Falta de profundidade de peito, falta de antepeito. Peito estreito. Posteriores mal angulados. Jarretes virados para fora (pernas em barril) ou para dentro (jarretes de vaca). Movimentação de pouca propulsão e alcance, cambaleante travada, marcha. Pelagem longa ondulada ou macia. Marcas muito claras e sem limitações, marcas sujas (fuliginosas) Marcas brancas. Subpêlo visível. Temperamento tímido, insegurança, medo.

Desqualificação – Gerais e mais :

  • olhos amarelos. ou cores diferentes;
  • prognatismo ou em torquês;
  • faltas dentárias;
  • manchas brancas;
  • pelagem com falhas, longa ou rala, pêlo ondulado;
  • temperamento muito agressivo, nervoso, timido;
  • altura maior ou menor que 2 cm dos limites do padrão.

Temperamento

Um Dobermann relaxado

As fêmeas tendem a ser mais pacíficas, enquanto os machos tendem a ser mais agressivos. Mas, como em todas as raças, mais do que a genética, é o dono que molda a atitude do cão, não sendo de estranhar encontrar Dobermann pacíficos e extremamente disciplinados.

Muito territorial, quer com pessoas, quer com outros cães, sejam eles da mesma raça, maiores ou mais pequenos. Muito corajoso, e determinado.

Referências

  1. Alguns ainda sustentam que o Dogue Alemão e o Pastor de Beauce também fizeram parte da criação da raça dobermann
  2. 2ª colocação no ranking das melhores raças de cães de guarda
  3. 5ª colocação no ranking de inteligência canina de Stanley Coren

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